Industria

  • Demanda insuficiente derruba produção industrial do DF no primeiro semestre

    construcao civilA indústria brasiliense encerrou o primeiro semestre de 2015 em queda, revela Sondagem Industrial de junho, realizada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da produção alcançou 37,9 pontos em junho, 1,8 ponto abaixo do incide do mês anterior. Problemas com a demanda insuficientes, a taxa de juros elevadas e a alta carga tributária foram elencados pelos empresários como os principais entraves enfrentados na Capital Federal.

    Todos os indicadores que compõem o levantamento caíram no mês em análise. A retração na atividade ocasiona a diminuição dos postos de trabalho da indústria. O indicador de evolução do número de empregos recuou para 38,4 pontos, queda de 1,5 ponto na comparação com maio.

    O indicador médio de Utilização da Capacidade Instalada mostra a ociosidade nas empresas, ficando em 60% em junho – recuo de 1 ponto percentual na mesma base de comparação.  Segundo o levantamento, os estoques de produtos diminuíram. Em junho, o índice de evolução dos estoques finais situou-se em 38,1 pontos.

    Quando questionados sobre quais os principais problemas enfrentados pelos empresários locais, 58% dos entrevistados apontaram o item “Demanda interna insuficiente” e 22% “Demanda externa insuficiente”, totalizando 80% das respostas assinaladas.

    Já o item “Elevada carga tributária” chama atenção pelo aumento de sinalizações, ao passar do 6º lugar no ranking para o 2º lugar, com 40% das respostas assinaladas. Em terceiro lugar, o item “Taxas de juros elevadas” foi apontado por 40% dos empresários.

    Diante deste cenário, as expectativas para os próximos seis meses sinalizam pessimismo por parte do empresário industrial, principalmente, em relação à demanda e empregos. O indicador de Perspectivas para Demanda por Produtos recuou de 47,5 pontos em junho para 44,4 em julho. Já as perspectivas para o número de empregados recuou de 45,1 pontos para 39,2 pontos, na mesma base de comparação.

    A Construção Civil

    O desempenho da construção civil no DF acompanha o desaquecimento da indústria da transformação. A atividade do setor também apresenta queda no semestre, fechando junho em 33,6 pontos. A falta de demanda é novamente assinalada como grande preocupação dos empresários, alcançando 63% das respostas contidas na Sondagem da Indústria da Construção, feita pela Fibra, em parceria com a CNI.

    A utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção recuou sete pontos percentuais, passando de 55% em maio para 48% em junho. O nível de emprego, por sua vez, situou-se em 37,4 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, indicando queda no número de trabalhadores.

    Suzana Leite
    Assessoria de Imprensa da Presidência
    Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
    e-mail:suzana.leite@sistemafibra.org.br
    Telefones: 3362-6139 / 9956-2447

    Foto: Reprodução

     

  • Empresário da indústria começa o ano pessimista

    empresario industria começa o ano pessimistaO empresário da indústria iniciou 2015 com falta de confiança, resultado da piora das condições da economia local e da deterioração das expectativaspara os próximos seis meses. Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) situou-se em 43,3 pontos, recuo de 7,5 pontos em relação ao mesmo período do ano passado – o pior resultado apurado desde o início da série história para os meses de janeiro. Os dados são levantados mensalmente pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    “Passamos, em 2014, por um processo eleitoral conturbado e intenso, com diversos cenários políticos apresentados ao brasiliense, o que agravou a insegurança do empresário local no período”, explica o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar.

    Ainda segundo Jamal, “a falta de um ambiente favorável aos negócios desgasta a confiança do empresário e, por consequência, diminui a intenção de investimentos do industrial, estagnando o setor e afetando diretamente a competitividade das empresas, a geração de emprego e renda”.

    A queda do ICEI é corroborada quando verificado o desaquecimento da indústria brasiliense por meio da Sondagem Industrial, também realizada pela Fibra e pela CNI. Em dezembro, houve novo recuo da produção, fechando o mês em 40,3 pontos. A metodologia da pesquisa varia no intervalo de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam evolução positiva e, abaixo, negativa.

    A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do DF alcançou 70% em dezembro. O índice encontra-se abaixo do usual para iguais meses de anos anteriores, também sinalizando a retração do setor.

    A Sondagem Industrial também traz o indicador que avalia os estoques de produtos em relação ao planejado. No mês em análise, o indicador ficou em 47,1, o que indica que os estoques estão abaixo do desejado.

    A evolução do emprego industrial, por sua vez, situou-se em 46,6 pontos, sinalizando queda dos empregos no parque fabril brasiliense.

    Expectativas

    As expectativas do empresário da indústria para os próximos seis meses ainda não mostram sinais de recuperação em relação ao cenário de curto prazo. Todos os indicadores verificados na pesquisa aparecem abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

    A Sondagem mostra que os industriais não enxergam possibilidades de novos negócios para este semestre, haja vista que as Perspectivas para demandas de produtos (47,3 pontos) e as Perspectivas para compras de matéria-prima (45,8 pontos) encontram-se em patamares que sinalizam pessimismo.

    As expectativas de contratação também não são as melhores. O indicador Perspectivas para número de empregados situou-se em 44,2 pontos.

    Além disso, quando o assunto é o mercado externo, o indicador Perspectivas para quantidade exportadora (44,5 pontos) também não é positivo.

    Principais Problemas no DF

    A elevada carga tributária (60,7%) permanece em primeiro lugar no ranking dos principais problemas enfrentados pelo setor industrial no DF. Em segundo lugar, os respondentes elencaram a falta de demanda (42,9%), sinalizando o difícil momento que a indústria passa na Capital Federal. Já a falta de trabalhador qualificado vem em terceiro lugar (32,1%), impactando diretamente a concorrência do setor.

    Construção Civil

    Setor mais pujante da indústria do DF, a Construção Civil também encerrou 2014 desaquecida. Os indicadores de tendência do mês de dezembro mostram que a situação do setor se mantém desfavorável. O indicador de evolução do nível de atividade situou-se em 38,6 pontos em dezembro, abaixo, portanto, da linha dos 50 pontos, indicando queda na atividade.

    A Capacidade de Operação (UCO) alcançou 64% no mês, também abaixo do usual para os mesmos meses dos anos anteriores. O número de empregados ficou em 40,2 pontos, indicando queda no quadro de empregados da Construção Civil.

    Os dados constam da Sondagem da Indústria da Construção, levantamento feito pela Fibra, em parceria com a CNI e com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinducon-DF).

    “A reversão desse quadro, na Capital Federal, estará condicionada à capacidade do governo local de implementar de medidas capazes de garantir a segurança jurídica dos contratos e ao aumento da competitividade empresarial, principalmente, no que diz respeito à promoção de uma política fiscal (ICMS) setorial isonômica em relação às demais capitais da região Centro-Oeste”, finaliza Jamal.

     

    Suzana Leite
    Assessoria de Imprensa da Federação das Indústrias do DF (Fibra)
    e-mail: suzana.leite@sistemafibra.org.br
    Foto: Cristiano Costa

  • Evento reúne entidades para discutir cooperação

    Capital Internacional corpomateria CRI1751

    Proporcionar oportunidades de cooperação, investimentos e negócios: este é o objetivo do evento “Brasília Cidade Internacional” que está sendo realizado hoje (03/06), na Escola de Governo do Distrito Federal. O encontro foi uma iniciativa da Assessoria Internacional da Governadoria do Distrito Federal (ASSINTER-GDF), em parceria com a Associação Brasileira de Municípios (ABM), e conta a participação de instituições da sociedade civil, entes federativos e da comunidade internacional residente em Brasília.

    De acordo com o chefe da ASSINTER-GDF, Oskar Klingl, para manter o constante crescimento econômico e social da cidade, é preciso buscar modelos alternativos de desenvolvimento visando os próximos anos e este é o grande desafio que o governo do DF deve enfrentar. “A alternativa consiste em utilizar o que temos de melhor, que são as cabeças da nossa população. Nós temos o maior índice de doutores per capita da federação e precisamos usar essa riqueza intelectual para desenvolver a cidade. Por isso, pensamos neste evento de cooperação internacional que irá juntar talentos e competências de diversas esferas da sociedade”, afirma.

    O encontro foi idealizado com base em três dimensões de atuação: Cidade da Paz, Cidade Sustentável e Cidade Patrimônio, sendo que cada uma delas prioriza um segmento.

    No espaço dedicado ao Brasília – Cidade da Paz, serão realizadas ações com foco em desenvolvimento social, cultura, esporte, educação e lazer. A programação conta com uma apresentação da orquestra baiana Neojibá, além de palestras sobre diversos temas como paz no trânsito, bando de leite humano e cooperação entre prefeituras e sociedade civil.

    Na área do Brasília – Cidade Sustentável serão debatidos assuntos relacionados a questões ambientais como práticas agrícolas, internacionalização para desenvolvimento sustentável em Minas Gerais e o 8º Fórum Mundial das Aguas 2018.

    O terceiro braço do evento é dedicado a Brasília – Cidade Patrimônio. A ideia é ampliar os esforços para mostrar ao mundo as boas práticas que são adotadas pela cidade. Dentre as atividades que serão realizadas, destacam-se as palestras “Gestão do Patrimônio Histórico” e “A internacionalização das cidades brasileiras e o FONARI”.

    Para o presidente da Federação das Indústrias do DF, Jamal Jorge Bittar, eventos como este servem para incentivar os processos de internacionalização, tema amplamente defendido e apoiado pela casa. “Nós temos debatido com bastante profundidade as questões da área de internacionalização. Brasília tem um grande potencial a ser explorado no campo dos recursos intelectuais e somos beneficiados em relação a nossa posição territorial estratégica e à promoção do desenvolvimento gerador de riqueza. Com isso, temos todos os fatores para mostrar ao mundo o que Brasília tem de melhor no campo do setor produtivo”, explica.

    Durante o encontro também serão realizadas reuniões temáticas dos Fóruns de Gestores e Assessores de Relações Internacionais Municipais e Estaduais (FONARI e Fórum RI 27). Além disso, todas as instituições e entes federativos participantes do evento contam com estandes para divulgar iniciativas, oportunidades de negócios e investimento. No espaço do Sistema Fibra estão disponíveis informações sobre o segmento industrial, além de materiais informativos sobre as entidades Sesi, Senai, IEL e sobre o selo Indústria Brasília.

    O “Brasília Cidade Internacional” acontece até às 19h, na Escola de Governo do Distrito Federal (SGON Área Especial n.1 Quadra1). A visitação é gratuita.

    Aline Porcina
    Assessoria de Imprensa
    Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
    Telefone: (61) 3362.6127
  • Fibra inicia conversa sobre inovação e sustentabilidade

    CEPACFOTOGlaucyaBragaFibra1A inovação tecnológica com vista à redução dos impactos ambientais causados pela indústria foi o tema do encontro entre o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, a professora doutora Raquel Blumenschein, responsável pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Cepac) da Universidade de Brasília (UnB) e o diretor de Assuntos Ambientais, Marcontoni Bites Montezuma, na manhã desta quinta-feira (04/03), na sede da Federação.

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