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  • Fibra lança manual da NR 12 para a indústria brasiliense

    nr 12 glaucya braga fibraAs empresas industriais do DF agora terão auxílio na difícil adequação da Norma Regulamentadora 12. Trata-se do Manual NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, lançado ontem à noite (25/6), pela Federação das Indústrias do DF (Fibra). O diferencial da publicação são os anexos setoriais, que trazem as especificidades de cada segmento industrial que compõe o parque fabril brasiliense. Durante a cerimônia, os presentes puderam  participar, ainda, de uma esclarecedora palestra acerca do tema, com a consultora e autora do manual, Márcia Maria Baggio.

    A NR 12 tem sido questionada pelo setor industrial de todo o País. Isso porque normatiza obrigações e adequações para máquinas e equipamentos já instalados em todo chão de fábrica, desconsiderando, assim, os que estavam em conformidade com a legislação vigente à data de sua fabricação. “Embora de motivação nobre, a NR 12 acaba por colocar 100% das empresas nacionais na ilegalidade e terá custo enorme de adequação no País, algo em torno de R$ 100 bilhões”, ressalta o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar.

    Já na opinião do diretor de Assuntos de Desenvolvimento Sindical e Relações no Trabalho, Fernando Japiassu, as máquinas e equipamentos existentes no parque fabril nacional foram compradas licitamente e até financiadas por bancos públicos. “Posteriormente, somaram-se ao conceito de produtividade o conceito de saúde e segurança do operador. E deram prazo, que já expirou, para que essas máquinas fossem adequadas a esse novo conceito”, acentua. E acrescentou: “Na verdade, obrigam o usuário a um recall, mesmo não sendo ele o fabricante dessas máquinas”.

    Considerado complexo pelos empresários,  o texto da NR 12 tem inúmeras regras subjetivas, que abrem enorme leque de interpretações. Na prática, significa estar a critério do auditor fiscal do trabalho, ao seu arbítrio, aferir a conformidade ou não do equipamento à legislação. “Isso cria um ambiente de insegurança jurídica para o setor industrial como um todo”, ressalta o presidente da Fibra.

    O DF é a terceira unidade da Federação que mais teve empresas interditadas por não se adequar à norma, ficando atrás, apenas, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, que ocupam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    De acordo com a consultora Márica Baggio, muitos empresários desacreditam que a NR 12 irá para frente. “A norma pode ser testada, revisada, melhorada. Mas, enquanto isso, o fiscal pode bater à sua porta. E você pode se autuado”, enfatizou, durante a palestra.

    Em duas horas, os presentes tiveram uma breve explicação sobre a norma, assim como exemplos práticos da adequação. Além disso, Márcia mostrou aos empresários o passo a passo necessário para atender às exigências da NR 12, que inclui medidas administrativas, medidas de proteção individual, análise de risco, inventário, capacitação, atestado de conformidade, entre outros.

    Mais de 150 pessoas compareceram ao evento, entre presidentes de sindicatos, diretores e conselheiros do Sistema Fibra, empresários industriais e profissionais ligados à área de Saúde e Segurança no Trabalho. Na oportunidade, os presentes já receberam um exemplar do Manual.

    Os interessados em adquirir a publicação pode entrar em contato com a assessoria de Assuntos de Desenvolvimento Sindical e Relações no Trabalho da Fibra, no telefone: 3362-6115, ou acessar o documento no link.

    Suzana Leite
    Assessoria de Imprensa da Presidência
    Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
    e-mail: suzana.leite@sistemafibra.org.br
    Telefones: (61) 3362-6139 / 9956-2447

  • Indústria brasiliense terá sistema de inteligência de negócios

    pdasistemadeinteligenciadenegociosparaaindustria1O Distrito Federal será a quinta unidade da Federação a ter o Sistema de Inteligência de Negócios da Indústria (BI Sindical). A ferramenta é um conjunto metodológico e tecnológico, que gera para a Federação das Indústrias do DF (Fibra) e sindicatos filiados dados sobre o setor industrial para a formulação de estratégias e planejamento das entidades.

    O banco de dados é alimentado com informações da Receita Federal, do Sistema Integrado de Gestão de Arrecadação (Siga), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), com frequência média de 30 dias. Segundo o consultor da Confederação Nacional da Indústria(CNI) Fernando Henrique Queiroz, ela aumenta o nível de conhecimento do gestor sobre sindicato.

    “Essa ferramenta transforma dados em informações. A tecnologia oferece aos seus gestores soluções precisas e confiáveis de apoio a decisões dos sindicatos e das federações”, explica Queiroz. Para ter acesso às informações, os presidentes de sindicatos terão que assinar um termo de uso da ferramenta, além de contribuir na alimentação das informações, que poderão ser acessadas de qualquer plataforma.

    O diretor de Assuntos de desenvolvimento Sindical e Relação do Trabalho, Fernando Japiassu, comenta a importância do BI Sindical para que os sindicatos patronais conheçam bem sua base. “Antes, se os sindicatos quisessem fazer um levantamento do tipo, era necessário fazer um senso. Com esta ferramenta fica tudo mais fácil. Essa é uma ferramenta inovadora e traz bons resultados”, diz.

    A ferramenta foi desenvolvida pelas áreas de arrecadação e relações de trabalho, com apoio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), por meio da qual as Federações sensibilizaram os presidentes de sindicatos e gestores sobre a importância do BI Sindical. Para conhecer e aprender a usar a ferramenta, os líderes sindicais participaram de uma palestra e os gestores receberam treinamento, ambas atividades ocorreram nesta terça-feira (14/04) no edifício-sede da Fibra.

    “Trabalho com planilhas e muitos papeis. Para chegar a ter acesso aos dados fornecidos pelo BI Sindical, daria muito trabalho. Agora está tudo simplificado e as informações são consistentes. Essa era uma demanda antiga e veio em boa hora. Precisamos conhecer nossa base e isso é para ontem. Temos que lembrar que tempo é dinheiro”, afirma Daniella Batista, gestora do Sindigraf.

    Até o fim deste ano, o BI Sindical será disponibilizado a todos os sindicatos patronais do País. Além do Distrito Federal, os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Acre e Bahia já utilizam o serviço. 

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