As boas práticas de respeito ao meio ambiente desenvolvidas internamente na Federação das Indústrias do DF (Fibra), bem como nas unidades do Sesi e do Senai-DF, serão transformadas, em breve, em um projeto para todo o parque fabril brasiliense, o Indústria Consciente. Num primeiro momento, as ações já realizadas nas quatro Casas serão analisadas e, posteriormente, unificadas. A proposta é implementar dentro das empresas do setor industrial práticas viáveis e bem-sucedidas no Sistema Fibra, com o auxílio e apoio da Diretoria de Assuntos de Meio Ambiente da Casa.
Para tanto, o Sistema Fibra realizou, nesta terça-feira (9/6), o I Workshop das Células de Monitoramento do Consumo Consciente”, como é denominado internamente o projeto. O evento foi realizado no Senai Taguatinga e contou com a presença de representantes do Sesi e Senai-DF, assim como do diretor de Assuntos de Meio Ambiente, Marcontoni Bites Montezuma, e sua assessoria.
“Estamos unificando discursos e ações em prol do meio ambiente. O trabalho desta diretoria, em conjunto com as práticas adotadas nas unidades do Sesi, Senai e IEL, é no sentido de convergir esforços em torno de um objetivo comum: promover a conscientização e o desenvolvimento de ações de sustentalibilidade ambiental na indústria do DF”, ressaltou o diretor, na oportunidade.
A sustentabilidade ambiental passou a ser uma premissa e ferramenta de competitividade no mundo empresarial. Diversas leis têm sido criadas com vistas a preservar o meio ambiente diante do consumismo desordenado verificado nas últimas décadas, somado à escacez dos recursos naturais - tão necessários para a manutenção da vida no planeta.
Um dos exemplos da nova legislação é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, após tramitar mais de vinte anos no Congresso Nacional. A PNRS institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.
“Além disso, a sustentabilidade empresarial é capaz de mudar, positivamente, a imagem de uma empresa junto aos seus consumidores. Diversas pesquisas já apontam a mudança no perfil consumidor, que mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente, têm dado preferência a produtos e serviços de empresas sustentáveis”, salientou Montezuma.
O diretor ressalta, no entanto, que as práticas adotadas por uma empresa ‘devem apresentar resutados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo’. E acrescenta: “É possível adotar atitudes éticas que visem o crescimento econômico do negócio, sem, com isso, agredir o meio ambiente”, finalizou.
Consumo Consciente
Internamente, diversas práticas em prol do meio ambiente têm mudado a consciência do corpo técnico do Sistema Fibra. As ações têm trazido resultados significativos para casa, incluindo a economia de energia; a correta separação do lixo – permitindo à Casa destinar os redíduos cotidianos para a reciclagem realizada pelas cooperativas de catadores de lixo do DF; a redução da utilização de papel; a troca do copo plástico por canecas individuais; a transformação dos restos de alimentos em compostagem orgânica, entre muitas outras ações.
No I WorkShop, os participantes foram divididos em cinco grupos para discutir seus cases de sucesso. A proposta é que este primeiro debate gere, até a a próxima semana, proposições para a elaboração do programa.
Marcus Fogaça
Assessoria de Imprensa do Sistema Fibra
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Foto: Cristiano Costa
