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Publicado: Quarta, 18 Janeiro 2017 16:05

A última terça-feira (17) marcou um momento histórico para o Distrito Federal: após anos de desenvolvimento, finalmente entrou em operação o Aterro Sanitário de Brasília, por meio da inauguração da primeira parte da obra, que mede 110 mil metros quadrados (m²) e é dividida em quatro células de aterramento. 

O espaço fica localizado entre as cidades satélites de Ceilândia e Samambaia e, de acordo com o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, representa um importante passo na gestão de resíduos. “Este é um momento histórico para a nossa cidade. Iniciamos a desativação gradativa do Lixão da Estrutural, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis”.

A primeira etapa da obra custou cerca de R$ 45 milhões, e foi desenvolvida com recursos exclusivos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Ao todo, o Aterro Sanitário ocupará uma área de 760 mil m², dos quais 320 mil são destinados a receber rejeitos. A implementação está sendo feita de acordo com as normas previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010), responsável por prever técnicas que assegurem a proteção ao meio ambiente e o correto tratamento dos resíduos. A expectativa é de que, quando estiver totalmente em operação, o Aterro comporte cerca 8,13 milhões de toneladas de materiais não reutilizáveis.

Durante o evento, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, destacou que o conhecido “Lixão da estrutural” continuará em operação e só deverá ser fechado após a inauguração de sete centros de triagem e da implementação, pela iniciativa privada, de espaços para acomodar resíduos da construção civil. Além disso, ela fez questão de ressaltar a iniciativa pioneira da cidade: "Brasília tem o primeiro aterro sanitário do Brasil que vai receber só rejeitos. O começo da operação também simboliza o início do encerramento do segundo maior lixão do mundo”, disse.

A princípio, o Aterro Sanitário de Brasília receberá, aproximadamente, um terço da produção diária de rejeitos do DF, que será proveniente de regiões como P-Sul, Asa Sul, Brazlândia e Sobradinho. De acordo com o SLU, isso equivale a 40 carretas e algo em torno de 900 mil toneladas aterradas por dia.

A convite do Governo de Brasília, participaram do evento de inauguração secretários de governo, deputados distritais e federais, e representantes de associações, órgãos e instituições locais e nacionais. Entre eles estavam o Presidente do Sistema Fibra, Jamal Jorge Bittar, e o diretor de Inteligência Estratégica e Sustentabilidade da Fibra, Marcontoni Montezuma. Todos puderam acompanhar a apresentação musical do grupo brasiliense Patubatê, e o início das operações no Aterro, com 14 caminhões fazendo o despejo de toneladas de lixo na área.

Para Montezuma, havia uma grande expectativa em relação a implementação do Aterro que, certamente, trará muitos benefícios para a indústria local. “Para todo o setor industrial do DF, é importante contar com um local licenciado para fazer o descarte ambientalmente adequado dos seus resíduos”, finalizou.

Por Aline Porcina, com informações da Agência Brasília
Fotos: Agência Brasília
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra