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Dia da Árvore é celebrado no Sesi-DF com plantio de muda e doação de livros
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- Publicado: Sexta, 25 Setembro 2020 17:58
“Eu moro no mato. No mato tem bicho. Eu, bicho do mato. História de bicho eu sei contar. O meu nome é Maria Jatobá!”. Com essas rimas, a protagonista da obra homônima se apresenta aos leitores e inicia uma jornada pelo Cerrado, onde se depara com animais, queimadas e plantas, como um pé de jatobá. Mil exemplares do livro, escrito por Helena Oliveira e ilustrado por Pollyanna Duarte, foram doados ao Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) nesta sexta-feira, 25 de setembro. Em alusão à doação e ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, a entrega contou ainda com o plantio de uma muda de jatobá-do-cerrado.
A iniciativa é da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e da Libri Editorial, responsável pela impressão da obra infantil. “Essa ação mostra a preocupação da Fibra com a sustentabilidade, já que não existe desenvolvimento sem ela. Temos de estar sempre à frente desse movimento por meio das nossas instituições”, destaca o 1º vice-presidente da Federação, Pedro Henrique Verano.
Proprietário da Libri Editorial, que está há 48 anos no mercado, Antonio Carlos Navarro participou da entrega simbólica dos exemplares, no Sesi Taguatinga. “Precisamos investir na geração futura, para conscientizar as crianças. A questão ambiental é hoje um ponto básico para qualquer coisa e há uma necessidade urgente de que a gente comece a pensar em mudar toda a nossa forma de viver”.
A obra Maria Jatobá será incorporada ao projeto literário do Sesi-DF e utilizada por estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, nas escolas do Gama e de Taguatinga. É o caso de Pietra Marcela Louzada, de 9 anos, e de João Vitor Paiani da Costa, de 10 anos, alunos do 4º e do 5º ano, respectivamente. Após de participarem da entrega simbólica dos livros, eles fizeram o plantio de uma muda de jatobá-do-cerrado em uma área verde da instituição. “Foi muito legal, uma experiência nova”, disse João Vitor.
Para Pietra Marcela, que também plantava uma árvore pela primeira vez, as folhas da muda chamaram a atenção. “São delicadas e têm duas cores misturadas”, apontou, ao falar da importância da preservação do meio ambiente: “Quanto mais a gente preserva, mais ele fica bonito, eu adoro árvores e plantas.”
Mudas da mesma espécie também serão plantadas nas escolas do Gama e de Sobradinho. “O jatobá-do-cerrado em nossas escolas vai representar um símbolo, algo que ficará eternizado na vida dos nossos alunos. Uma árvore que se planta e um livro que se escreve são legados que se dá para uma geração”, destaca a superintendente do Sesi-DF, Gricelia Melo.
Fotos: Moacir Evangelista/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra