Notícias

Sistema Fibra dispõe de salas de amamentação em três pontos do DF

28 8 2023 Inauguração da Sala de Banco de Leite Senai Taguatinga Fotos Marcos Gomes 104 1Com o objetivo de apoiar mães que conciliam o aleitamento com atividades fora de casa, o Sistema Fibra mantém as Salas de Apoio à Amamentação da Mulher Trabalhadora. São três espaços com privacidade e estrutura para retirada e armazenamento do leite materno de segunda a sexta-feira, exceto feriados. O horário de funcionamento varia de acordo com a unidade (veja no fim do texto).

A iniciativa da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), do Serviço Social da Indústria do DF (Sesi-DF), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF) e do Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) beneficia tanto colaboradoras das quatro instituições e estudantes quanto trabalhadoras de empresas vizinhas às salas, que ficam no Senai Taguatinga, no Sesi Central Park (Setor Comercial Norte) e no Sesi/Senai SIA.

Os ambientes são preparados para oferecer conforto à mulher. Há poltrona de amamentação, pia, kit para higiene, potes esterilizados com tampa e freezer para armazenagem do leite, que, devidamente etiquetado, pode ser retirado pela mãe no fim do dia ou doado ao Banco de Leite Humano do DF. Caso opte pela doação, a mulher deverá deixar o pote dentro do freezer e fazer o cadastro na Secretaria de Saúde pelo telefone 160 ou pelo site Amamenta Brasília.

“Muitas mulheres rompem com a amamentação quando voltam ao trabalho por não ter condições de fazer a ordenha e armazenar o leite em local adequado. Pensamos nas salas como uma forma de dar a elas as condições necessárias para continuar o aleitamento materno por mais tempo”, explica a assessora de Responsabilidade Social do Sistema Fibra, Cida Lima. Ela coordena o Programa Conexão, que reúne as quatro casas da indústria do DF em diversas ações de responsabilidade social e que é responsável pelas Salas de Apoio à Amamentação da Mulher Trabalhadora. Os espaços, inaugurados no segundo semestre de 2023, seguem recomendações da Secretaria de Saúde e são reconhecidos pelo Ministério da Saúde como locais que protegem e apoiam o aleitamento materno.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e que nos primeiros seis meses o bebê receba apenas leite materno, sem a necessidade de água, sucos, chás e outros alimentos.

Ainda segundo o ministério, o leite materno protege o bebê contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, além de diminuir o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, reduzir a chance de desenvolver obesidade e contribuir para o desenvolvimento cognitivo. Para a mulher, a amamentação, além de fortalecer o vínculo com o filho, reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver no futuro câncer de mama, de ovários e do colo do útero.

Agosto Dourado
Em alusão ao Agosto Dourado, movimento que busca a conscientização sobre a importância do aleitamento materno, o Programa Conexão e a Secretaria de Saúde do DF, em parceria com o Sesi Lab, promoveram uma ação especial para mães e bebês no sábado, 24 de agosto. A atividade incluiu “mamaço”, pintura de barriga e mama, dança materna e visita ao museu.

“A gente sabe que ainda enfrenta muitos obstáculos para que uma mulher consiga amamentar exclusivamente até o sexto mês e para que o bebê continue sendo amamentado por dois anos ou mais”, destacou a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF, Mariane Curado. “Então este é um momento de celebrar, comemorar e marcar o quanto isso é importante e é algo que vai ter repercussões não só na primeira infância, mas ao longo de toda a vida.”

24 8 2024 Evento Agosto Dourado sesi lab Foto Bruno Frauzino 41A nutricionista Regicely Ferreira, de 40 anos, foi uma das participantes da ação no Sesi Lab. Mãe de duas filhas, uma de 11 meses e outra de 3 anos, ela amamentou a mais velha até os 6 meses, de forma exclusiva, e manteve a amamentação de forma complementar até os 2 anos e 3 meses. Ruby, a mais nova, continua com o leite materno como parte da alimentação. “É um trabalho árduo e solitário e é muito importante quando a gente tem o reconhecimento da sociedade, até para incentivar outras mulheres a seguirem o caminho do aleitamento materno”, acredita.

Quem também já começou a introdução alimentar e segue recebendo o leite da mãe é Apolo, de 1 ano e 1 mês. Único filho da Katiely Teixeira, de 24 anos, ele vestia no evento a camiseta com a frase Eu Divido Meu Leite, em referência ao programa de doação de leite materno da Secretaria de Saúde. Para Katiely, a amamentação vai além de um simples alimento para o bebê. “É a ligação entre a mãe e o filho, um momento deles e um dos melhores da minha vida”, contou a auxiliar de escritório, que fez doação de leite materno desde os 7 dias de vida de Apolo até que ele completasse 1 ano, para que outros bebês também se beneficiassem dos nutrientes do alimento.

Salas de Apoio à Amamentação da Mulher Trabalhadora do Sistema Fibra

Senai Taguatinga
Área Especial nº 2, Setor C Norte
Das 7h às 17h30, em dias úteis
 
Sesi Central Park
Setor Comercial Norte, Quadra 1, Ed. Central Park, Térreo
Das 7h às 17h, em dias úteis
 
Sesi/Senai SIA
SIA, Trecho 2, Lote 1.125
Das 7h às 17h30, em dias úteis
 
Texto: Samira Pádua
Foto da sala de amamentação: Marcos Gomes/Sistema Fibra – 28.8.23
Foto de Katiely e Apolo: Bruno Frauzino/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra