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Primeira etapa do Exporta DF – Sabores da Capital é encerrada

03072025 encerramento exporta df sabores da capital foto bruno frauzino sistema fibraVinte micro e pequenas indústrias dos setores de alimentos e bebidas e de beneficiamento de grãos receberam nessa quinta-feira, 3 de julho, o respectivo plano de exportação do programa Exporta DF – Sabores da Capital, coordenado pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

Em evento na sede da instituição, também foi entregue aos representantes das empresas certificado de participação no ciclo de oficinas práticas, marcando o encerramento da primeira etapa da trilha de exportação do programa. O objetivo do Exporta DF é facilitar a entrada dos negócios brasilienses no mercado internacional.

Em maio e junho, o grupo participou de oficinas com temáticas como mercado global, planejamento estratégico e gestão na exportação, regulamentações internacionais, logística, análise de mercado e certificações específicas para o setor de alimentação.

“O primeiro passo para entrada no mercado internacional é se capacitar. É preciso adquirir conhecimento técnico e entender os mecanismos e ferramentas do processo de exportação. Após um acordo comercial com outro país, a empresa estará em outro nível, o que consequentemente impacta a organização cultural, a produção e o faturamento. É uma atitude benéfica para a sobrevivência da indústria”, explicou o vice-diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais da Fibra, Paulo Eduardo Montenegro de Ávila e Silva, que coordena o Centro Internacional de Negócios (CIN-DF).

Os planos de exportação das empresas foram elaborados em parceria com alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília (UCB). Sob a supervisão do professor André Pini, os estudantes foram divididos em grupos e criaram um documento personalizado por indústria. Foram feitos o detalhamento dos pontos fortes e fracos do negócio e a análise das oportunidades e ameaças, uma pesquisa de dados quantitativos e o desenvolvimento dos 4Ps do marketing: produto, preço, praça e promoção.

Ana Clara Sousa, de 21 anos, e Giovanna Martins, de 20, ambas cursando o 5º semestre da graduação, ficaram responsáveis pelo plano de exportação da fábrica de chocolates LaBarr. “A experiência de estar em contato direto com uma indústria foi maravilhosa. Fizemos a entrega de uma solução que acreditamos que será útil para que eles aprimorem a ideia de exportação”, disse Ana. O destaque, segundo Giovanna, foi a identificação da Arábia Saudita como possível destino dos produtos da marca. “Mostramos o potencial de um país que pode ser comprador, analisamos históricos de importação e exportação, cargas tributárias e exigências para envio”, conta.

O gerente comercial da LaBarr, Rafael Sá Jacques (foto), abasteceu as jovens com informações sobre o negócio. “Planejamento é essencial para uma entrada efetiva e com menos riscos no mercado internacional. Ter o suporte da universidade é um ponto a mais neste processo, pois recebemos dados detalhados sobre diversos aspectos. Poderemos até replicar o modelo com outros países”, afirma.

Próximas etapas
A partir deste mês, os participantes do Exporta DF – Sabores da Capital terão a imersão de conhecimento para adequação de produto ao mercado externo. Serão mentorias individualizadas com diagnóstico, aperfeiçoamento do produto com potencial de exportação e a entrega de relatório final, além de workshops em grupo.

Esta segunda etapa da trilha será realizada com apoio financeiro do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi), gerenciado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A metodologia é focada em resultados que elevam a competitividade das organizações, a cooperação, a organização setorial e o desenvolvimento empresarial e territorial.

Em paralelo, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), um dos parceiros da iniciativa, finalizará o projeto Jornada da Produtividade, que busca melhorar a eficiência das empresas por meio da maturidade de processos produtivos. A ação começou simultaneamente ao ciclo de oficinas.

A terceira e última fase do programa será a conexão com empresas de outros países para prospecção de tendências e negócios.

Na edição de 2025, o Exporta DF tem como parceiros a ABDI, a CNI, a ApexBrasil, a Secretaria de Relações Internacionais do DF, o Sebrae-DF, o Banco de Brasília (BRB), a UCB e os Correios, além dos sindicatos que representam no DF os setores atendidos: Sindicato das Indústrias de Alimentação de Brasília (Siab) e Sindicato das Indústrias de Beneficiamento, Moagem, Torrefação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do DF (Sindigrãos-DF). A primeira edição do Exporta DF, em 2024, atendeu empresas de moda.

Texto: Dayane dos Santos
Foto: Bruno Frauzino/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
 
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