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Cresce a participação do DF no PIB nacional
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- Publicado: Quinta, 24 Novembro 2011 01:00
O Produto Interno do DF (PIB) cresceu 4% em 2009 em comparação ao ano anterior, revela pesquisa divulgada ontem pelo IBGE. A expansão da economia da Capital Federal segue na contramão da média brasileira, já que, em 2009 - ano em que houve a crise financeira mundial – o PIB do País recuou 0,3%. De acordo com os dados do Instituto, com o avanço, o PIB brasiliense passou a ser estimado em R$ 131,487 bilhões, o que eleva a Capital Federal para a sétima economia do País.
A alta registrada no período favoreceu o desempenho do PIB per capita, que ficou em R$ 50.438,46, permanecendo o primeiro do ranking brasileiro. Isso representa quase o triplo da média nacional (R$ 16.918) e praticamente o dobro do de São Paulo (R$ 26.202), o segundo da lista. Além de registrar a quinta maior expansão entre todas as unidades da Federação, o DF aumentou seu peso na economia brasileira para 4,1%, frente aos 3,9% de 2008. No âmbito regional, Brasília se firmou como a economia mais forte do Centro-Oeste, concentrando 42,3% da produção regional de riqueza.
Ao analisar os dados do PIB local pela ótica dos setores econômicos, verifica-se que a participação da indústria na economia aumentou para 6,6% - ganho de 0,3 ponto percentual em 2009 frente a 2008. No contexto industrial, a maioria dos setores teve desempenho positivo: Indústria extrativa, 6%; Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, e esgoto e limpeza urbana, 5,1%; e Construção Civil, 1,3%. A Indústria da Transformação foi a exceção, com queda de 3,3%. O setor de serviços, por sua vez, reduziu sua participação na economia brasiliense, que, em 2009, alcançou 93%, queda de 0,3 ponto percentual frente a 2008.
Para o presidente da Fibra, Antônio Rocha, o fraco desempenho da indústria da transformação no PIB brasiliense, com queda de 3,3%, reflete a necessidade de políticas públicas objetivas e capazes de alavancar o seu crescimento nos próximos anos. “A expansão da Indústria de Transformação passa, necessariamente, pela construção de uma agenda de trabalho que contemple a área de infraestrutura, sobretudo, na área de transportes e de energia, a seleção de setores prioritários ou estratégicos e a elaboração de um programa de atração de investimentos específico para o setor”, finaliza Rocha.
Patrick Selvatti
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do DF (Fibra)
Fotos: Cristiano Costa