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Indústrias aderem ao plano de enfrentamento às drogas
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- Publicado: Terça, 04 Setembro 2012 00:00
A campanha Viva a Vida sem Drogas, do Governo do Distrito Federal, tem novos parceiros. Foram assinadas cartas de intenção com os sindicatos do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis); de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhobar) e do Comércio Varejista (Sindivarejista), a Rede de Postos Gasol, a Direcional Engenharia, o Centro Educacional Sete Estrelas (Sobradinho) e a Associação dos Criadores do Planalto. A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) também aderiu ao programa, disponibilizando, a partir de outubro, as indústrias filiadas e as escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF). “A sociedade civil precisa se organizar para ajudar no combate desse mal que prejudica a todos nós”, avalia o presidente do Sistema Fibra, Antônio Rocha.
A mobilização já conta com a colaboração dos sindicatos dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe), do sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon), do Serviço Social do Distrito Federal (Seconci-DF), além da Cooperativa de Consumo dos Feirantes da Feira dos Importados (Cooperfim). São quase 25 mil multiplicadores no combate ao uso e tráfico de drogas no DF. Eles abraçaram a causa e passam a fazer parte da rede de enfrentamento, com distribuição de material educativo, uso de bottons e camisetas, cartazes, banners. A equipe da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas (Subad), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), fará palestras e a apresentação da peça Quero Ser Feliz. E você? nos canteiros de obras, colégios, escolas, postos de gasolina, bares.
Viva a Vida sem Drogas - O Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas que, há um ano em vigor, já apresenta resultados positivos. Houve crescimento de 77,5% no número de atendimentos nos sete Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (Caps AD). Ao todo, foram realizados 89.298 procedimentos nas unidades. Até o final do ano serão criados mais quatro Caps no DF. "Estamos atingindo o nosso objetivo. À medida que oferecemos o serviço e a população o utiliza, significa que estamos sendo efetivos. Prova disso é que nossa iniciativa inspirou o governo federal a fazer um plano nacional de enfrentamento às drogas”, disse Agnelo Queiroz.
Lançado em 31 de agosto do ano passado, o programa foi dividido em três frentes: prevenção ao uso de drogas, tratamento e repressão ao tráfico. O balanço das ações que envolvem 15 secretarias mostra ainda o crescimento do número de prisões de traficantes. A operação Marco Zero, da secretaria de Segurança Pública, começou em 2011 e atuou na zona central de Brasília, Taguatinga e Ceilândia. Ela registrou 4.505 ocorrências do uso e porte de drogas e 2.070 de tráfico de drogas.
“No Brasil, somente quatro unidades da Federação têm políticas públicas de enfrentamento às drogas, e um deles é o DF. Fico muito feliz com o apoio irrestrito que a iniciativa tem”, avaliou o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Alírio Neto.
O Plano – Entre as medidas adotadas pelo GDF para colocar em prática o Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, destacam-se a criação de dois Centros de Atenção Psicossocial para usuário de Álcool e outras Drogas, no Itapoã e na Rodoviária do Plano Piloto; de Centros de Referência Especializados para população em situação de rua e de três abrigos institucionais para adultos e famílias.
Palestras, apresentações teatrais e práticas desportivas também foram instrumentos utilizados na prevenção ao uso de drogas. Participam do Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack as secretarias da Mulher; de Assuntos Estratégicos; da Criança; de Cultura; de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda; de Educação; de Esporte; de Governo; de Justiça; de Juventude; da Micro e Pequena Empresa; de Publicidade Institucional; de Saúde; de Segurança Pública e de Trabalho. Além desses órgãos, o governo federal atua como parceiro do Plano Distrital, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e dos ministérios do Desenvolvimento Social, da Justiça e da Saúde.
Texto: Patrick Selvatti, com Agência Brasília
Foto: Nilson Carvalho