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Publicado: Segunda, 27 Mai 2013 00:00

De onde vêm as boas ideias? Como identificar uma boa ideia na rotina da empresa? Como criar cultura inovadora dentro da indústria? Perguntas desse tipo fervilham na cabeça do empresário, que sente as pressões que o mercado globalizado faz nos produtos e nos processos por constante inovação.
Para ajudar o industrial a responder a estes questionamentos, o projeto Inovindústria, através de convênio técnico entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sebrae e a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), promoveu nos últimos 22 e 23 de maio a capacitação Gestão da Inovação na Prática – Como aplicar conceitos e ferramentas para gerir e alavancar a inovação. Nos dois dias de curso, os industriais foram orientados pelo consultor Felipe Ost Scherer, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e MBA Executivo em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Com uma dinâmica de trabalho participativa, o consultor apresentou aos industriais formas de criar dentro das empresas a cultura de inovação. Em um primeiro momento, Scherer apresentou aos participantes conceitos de inovação, trazendo para o contexto dos empresários as possibilidades e a forma de gerir inovação. Na sequência, pediu que os industriais pensassem inovação dentro de suas empresas, porém com pensamento diferenciado, extrapolando novidades em produto. Scherer instigou os participantes a pensar em novas ideias em áreas que nem sempre são levados em consideração quando se fala em inovação, como organização, soluções, oferta e marca.

Scherer frisou também a importância do incentivo à inovação pelas lideranças dentro de uma empresa. “Se o empregado não é incentivado a pensar ideias inovadoras, ele não vai fazê-lo. A cultura de inovação deve ser valorizada pela liderança da empresa, construindo na rotina da indústria um ambiente propício para que boas ideias surjam”, afirmou Scherer.

Como inovar?

Na avaliação do presidente da Fibra, Antônio Rocha, a inovação precisa estar presente com prioridade no contexto industrial. “Estamos em um momento em que inovar é fundamental para a manutenção da competividade”, frisa Rocha. No projeto Inovindústria, a capacitação oferecida na semana passada é a segunda fase de cinco no processo, quando se identificam possibilidades de inovação para a formulação de um plano de inovação na empresa. Com o plano formulado, o projeto faz a implantação da inovação e na sequência dá suporte à adequação do plano de inovação às linhas de fomentos disponíveis no mercado.

Pelo convênio técnico e financeiro firmado entre CNI, Sebrae e Fibra, o custo-benefício do projeto ao industrial participante se constituiu bastante vantajoso em relação aos valores encontrados no mercado. Suely Maria Silva, diretora de Assuntos de Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, afirmou que uma consultoria com o mesmo perfil e qualidade técnica contratada no mercado acarretaria ao empresário um investimento 30 vezes superior às contrapartidas de contribuição cobradas no Inovindústria. Caso o industrial participe de todas as etapas do projeto, o investimento feito em contrapartidas será de R$ 1.360,17, muito distante dos por volta de R$ 40 mil cobrados em média por consultorias do tipo no mercado. Suely Maria ainda corroborou o discurso do presidente da Fibra, Antônio Rocha, lembrando ao empresário que “com a globalização, a inovar passou a ser fundamental para a manutenção da competitividade no mercado, e o empresário deve aproveitar as oportunidades de fomentar a inovação dentro no próprio negócio”.

Caso exista interesse em participar do projeto, o industrial de micro e pequena empresa ainda pode aproveitar a oportunidade de ingressar no Inovindústria. Para maiores informações sobre como se inscrever, acesse o site www.inovindustria.com.

Nilson Carvalho 

Assessoria de Imprensa
Fotos: Nilson Carvalho/Fibra Unicom 
Federação das Indústrias do Distrito Federal - Fibra