Notícias
Multa adicional de 10% sobre FGTS leva industriais ao Senado
- Detalhes
- Publicado: Quarta, 14 Agosto 2013 00:00
Em reação ao veto da presidente Dilma Rousseff ao PLP200/2012, que previa a extinção da multa adicional de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), uma comitiva formada por industriais e representantes de sindicatos liderados pelo 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, José Luiz Diaz Fernandez, passou a tarde de ontem (13/8) em reuniões com parlamentares da bancada do Distrito Federal no Senado Federal em mobilização articulada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os empresários levaram aos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB), Cristovam Buarque (PDT) e Gim Argello (PTB), as preocupações do setor industrial em relação à derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao PLP 200/2012, que foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara dos Deputados no dia 3 de julho.
Durante a visita aos gabinetes dos senadores, a comitiva contextualizou aos parlamentares a situação da cobrança adicional, criada em 2001. À época, o adicional de 10% sobre o saldo do FGTS tinha a função de cobrir atualizações monetárias aos trabalhadores prejudicados pelos Planos Verão e Collor 1. Em fevereiro de 2012, a recomposição do saldo foi concluída e desde então o Tesouro Nacional não repassa os valores arrecadados para o FGTS, incorporando o montante à receita, a título de superávit primário.
O 1º vice-presidente da Fibra, José Luiz Diaz Fernandez, reforçou aos senadores o impacto que o pagamento adicional dos 10% pelos empresários causa na competitividade da indústria. "Desde fevereiro do ano passado o governo arrecadou mais de R$ 3 bilhões com a multa extra, dinheiro que poderia ter sido utilizado pelo empresário em investimentos, gerando mais empregos formais", afirmou Fernandez.
Nilson Carvalho - texto e fotografia
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Distrito Federal - Fibra