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Construção civil recupera-se pelo sexto mês consecutivo

icsondagemconcivilPelo sexto mês consecutivo o Indicador do Nível de Atividade da construção civil diminui o ritmo de queda, chegando em setembro aos 48 pontos, número bem próximo à linha divisória dos 50 pontos. O dado é parte da Sondagem Indústria da Construção Civil, divulgada hoje pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ao aproximar-se da casa dos 50 pontos, o nível de atividade reduz a queda em um movimento iniciado em abril deste ano, quando o índice marcava 39 pontos. A linha de 50 pontos é um marco divisório. Números abaixo de 50 indicam redução na atividade, acima, crescimento.

Para o presidente da Comissão de Economia e Estatística do Sinduscon-DF, Marcus Peçanha, o momento é de aquecimento no setor, movimento que acontece de forma lenta e gradual. “Essa recuperação vem acontecendo por aumento no crédito imobiliário, pela aprovação de projetos por órgãos de governo e pelo incremento e desburocratização de obras públicas”, afirmou Peçanha, que completou dizendo que esta aceleração é lenta e que depende de diversos fatores para se tornar consistente.

Principais Problemas

A Sondagem Indústria da Construção apresentou também ranking com os principais problemas citados pelos industriais no setor no 3º trimestre de 2013. Liderou o ranking o item “elevada carga tributária”, com 58,5% das citações.

O destaque no ranking é o item “falta de demanda”, com 39%, posicionando-se como o terceiro ponto mais citado entre os empresários entrevistados. Em comparação aos dados do 2º trimestre do ano, o item foi o que mais subiu entre os assinalados, com alta de quase 8%. Esta elevação indica diminuição no ritmo do mercado imobiliário no Distrito Federal.

Expectativas

Ao serem questionados sobre as expectativas para o setor para os próximos seis meses, os empresários da indústria da construção civil do DF demonstraram menor otimismo em todos os quatro índices que indicador, apesar da melhoria das condições atuais.

O indicador de expectativa de número de empregados caiu de 51 para 57,7 pontos; o de novos empreendimentos e serviços caiu de 59,2 para 51,9 pontos; o de compras de insumos e matérias-primas recuou de 54,2 para 51,3 pontos; e para o nível de atividade, a expectativa para os próximos seis meses passou de 55,5 para 52,7 pontos.

As Sondagens Indústria da Construção podem ser consultadas clicando aqui

Nilson Carvalho 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Distrito Federal - Fibra