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Publicado: Domingo, 04 Mai 2014 23:00

A produção industrial brasiliense voltou a crescer em março. O indicador de evolução do nível de atividade do parque fabril local aumentou de 45,5 pontos em fevereiro para 53,1 pontos no mês em análise, após posicionar-se abaixo da linha divisória dos 50 pontos por três meses consecutivos. A Sondagem Industrial é realizada pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), em parceria com a CNI.

Contudo, segundo aponta a pesquisa, o crescimento da produção verificado em março, não foi suficiente para que a utilização da capacidade instalada (UCI) se aproximasse do usual para o mês. O indicador marcou os 45,5 pontos, o que revela que a produção está abaixo da média apurada em iguais meses dos anos anteriores.

O levantamento ainda trás dados referentes à evolução do emprego industrial. Também neste caso há indicação de redução nas contratações feitas pelo setor fabril. O indicador ficou em 48,2 pontos, também abaixo dos 50 pontos, o que indica queda.

Os estoques de produtos finais, por sua vez, ficaram acima do planejado pelas empresas. O índice situou-se em 55,8 pontos, mostrando a dificuldade enfrentada pelos empresários na venda dos produtos fabricados.

Principais problemas
Trimestralmente, a Sondagem Industrial apura entre os empresários quais são os principais problemas enfrentados no DF. A “falta de demanda” passou a ser a primeira colocada do ranking, com 35,6% dos respondentes, passando para o 2º lugar a dificuldade diante da “elevada carga tributária” (33,3%), que rotineiramente sempre ocupou o topo da lista.

A “falta de trabalhador qualificado” e a “competição acirrada de mercado” também ganharam importância, assinalados por 24,4% e 28,9%, dos entrevistados, respectivamente. O “alto custo da matéria-prima” (20%) e a “taxa de juros elevadas” (17,8%) ocupam o quinto e o sexto lugar, consecutivamente.

Expectativas
As expectativas de curto prazo, para os próximos seis meses, continuam positivas, embora mais cautelosas. A “perspectiva para demandas por produtos” ficou em 57,5 pontos, enquanto a intenção para “compra de matéria-prima” ficou em 54,7 pontos. Somente a expectativa quanto ao “número de empregados” ficou abaixo da linha divisória (47,4 pontos).

Suzana Leite
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do DF (Fibra)