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Publicado: Sexta, 25 Novembro 2016 11:46

O Projeto “Consultoria em Gestão da Inovação”, idealizado pela Diretoria de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o Sebrae Nacional, segue a todo o vapor. 

Lançado no dia 22 de setembro deste ano, a ação visa auxiliar 18 microempresas e empresas de pequeno porte, filiadas aos sindicatos vinculados à Fibra, a aumentar, em até 15%, a maturidade em gestão da inovação.
Entre 10 e 21 de outubro, as empresas participantes concluíram as pesquisas diagnósticas, que foram aplicadas pelos consultores do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-DF), por meio do questionário MPE Diagnóstico – do Sebrae, e do Mapeamento de Gestão de Inovação, do IEL-DF.

A partir dos resultados, será possível mensurar a maturidade da gestão de cada uma delas e, assim, dar prosseguimento ao plano de ação, que deve começar a ser implementado ainda este ano, com foco na gestão da inovação das organizações.

O projeto tem duração total de dois anos e inclui diagnósticos individuais, reuniões de ajustes de ação e monitoramento, pesquisa de satisfação e avaliação de resultados.

Para a execução da ação, foram selecionadas duas empresas de cada um dos sindicatos filiados à Fibra. Entre os segmentos participantes estão o da movelaria, do vestuário, de informática e de alimentação. Ao fim da ação, serão produzidos relatórios sobre a gestão do plano de ação de cada uma das empresas e também será editada uma publicação com os cases de sucesso apresentados pelos participantes.

Segundo o diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomário de Queiroz, existe uma ideia de que a inovação não é possível para pequenas empresas e o projeto tem o objetivo de mostrar, de forma prática, que inovar é viável e não implica, necessariamente, em medidas complexas, em investimento financeiro ou em aumento de custos. “A inovação não se dá apenas pela descoberta de novos produtos, mas também pela mudança na metodologia de trabalho, que pode gerar melhores resultados. Desta forma, a empresa pode se tornar mais competitiva e obter retorno em vários aspectos, inclusive financeiro”, explica.

Participando do projeto, a empresária Lea Caldas, da Telemikro – Gestão de Telecom, analisou o projeto e a possibilidade de interação com empresas de diversos segmentos. “A forma como este trabalho está sendo desenvolvido é muito interessante, porque faz com que o empresário se preocupe não apenas com a inovação dos produtos, mas também dos processos, da divulgação e das diferentes formas de vender. A inovação é, naturalmente, atrelada à tecnologia. Mas esse contato com empresas de vários seguimentos nos faz pensar no mercado como um todo e analisar o que tem sido feito em outras áreas que podemos implementar na nossa”, finalizou.

Por Aline Porcina
Imagens: Cristiano Costa
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra