DF terá quatro equipes no Festival Sesi de Robótica

15 3 2019 Festival sesi de robotica Foto José Paulo de Lacerda CNIA partir de sexta-feira (6), aproximadamente 1.500 estudantes, com idades entre 9 e 19 anos de todo o Brasil estarão reunidos no Pavilhão da Bienal, em São Paulo (SP), para participar do 2º Festival Sesi de Robótica. O evento é aberto ao público e ocorre até o domingo, dia 8 de março, sediando as competições de First Lego League (FLL), First Tech Challenge (FTC) e F1 in Schools.

O DF será representado por quatro equipes formadas por 21 estudantes das escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi) do Gama, de Sobradinho e de Taguatinga. Na FLL, estarão Albatroid, Bisc8 e Legofield e, na F1 in Schools, a Lobo-Guará. Além das competições, haverá demonstrações e workshops sobre educação e robótica.

First Lego League

Criado em 1998 pela organização estadunidense First, que trabalha em prol da inspiração e do reconhecimento da ciência e da tecnologia, em parceria com o grupo Lego, o torneio propõe que estudantes de diversos países sejam desafiados a trabalhar projetos de forma divertida, por meio da construção e da programação de robôs feitos com peças da tecnologia Lego Mindstorm. A cada temporada, a competição estimula o trabalho colaborativo, a criatividade e propõe desafios do mundo real.

Para a temporada 2019/2020 o tema é City Shaper, com foco no desenvolvimento de soluções para as cidades. Desde agosto de 2019, equipes formadas por crianças e adolescentes de mais de 80 países trabalham em projetos pesquisa e programando robôs autônomos que as representarão em desafios nos torneios, solucionando problemas de engenharia civil, mobilidade e urbanismo de forma inovadora e criativa.

Cada equipe é avaliada pelo projeto de pesquisa, pelo design do robô, pela programação deste na execução de desafios e pelo cumprimento dos valores éticos da competição, como espírito de equipe e respeito aos outros times. As equipes mais bem colocadas em torneios nacionais realizados em todo o mundo garantem vaga em torneios internacionais promovidos pela FLL.

No Brasil, desde 2013, o Sesi é a instituição responsável pela organização das etapas regionais e da nacional.

Conheça as três equipes que vão representar o DF:

Albatroid

 Alex Vitor de Maman Albatroid 4

Alex Vitor de Maman Marcolino

12 anos

7º ano do Ensino Fundamental

Anna Clara Gomes Albatroid 2

Anna Clara Gomes Carmino

14 anos

9º ano do Ensino Fundamental

 

Daniel de Souza Mota Albatroid 1 

Daniel de Souza Mota Filho

14 anos

1ª série do Ensino Médio

 Eduardo Moroni Tertuliano Albatroid 1

Eduardo Moroni Tertuliano da Rosa

14 anos

1ª série do Ensino Médio

 Letícia Souza Santana Albatroid 1

Letícia Souza Santana Marinho

13 anos

9º ano do Ensino Fundamental

 Pedro Paulo Balbino Lopes Albatroid 1

Pedro Paulo Balbino Lopes

13 anos

8º ano do Ensino Fundamental

André Alcântara da Silva Técnico Albatroid 1

Técnico: André Alcântara 

Gabriel Antunes Álvares Técnico Albatroid 1 

Técnico: Gabriel Antunes

Ana Carolina de Moraes Mentora 4 

Mentora: Ana Carolina Baia de Moraes 

Ives Dijuran Bomtempo Mentor 1

Mentor: Ives Dijuran

   


A equipe buscou a tecnologia para tentar diminuir os problemas de locomoção de pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência física. Eles desenvolveram um aplicativo de celular, o Inclusion App, que apresenta informações da região da cidade satélite de Taguatinga, no Distrito Federal, sobre condições de calçadas e aponta estabelecimentos inacessíveis. A finalidade do aplicativo é indicar, avaliar e relatar trajetos acessíveis e em boas condições. A ideia é que moradores da região usem o aplicativo para informar quais as calçadas estão em boas condições ou não. Em seguida, o Inclusion App vai organizar um relatório que será encaminhado para o governo local que terá informações para resolver o problema de mobilidade de forma mais ágil. Assim, além de diminuir as dificuldades de locomoção, a intenção do aplicativo também de gerar economia para o Estado, que não precisará mandar um fiscal para verificar as condições das vias. O Inclusion App é gratuito e está em fase de finalização. Inicialmente, o aplicativo estará disponível em celulares da plataforma Android. Veja mais informações do projeto no site: https://inclusionapp.wordpress.com/

Bisc8

Amanda Layanne de Oliveira 16 anos 180x180

Amanda Layanne de Oliveira Coelho

16 anos

2ª série do Ensino Médio

João Pedro Gurgel Tomaz Farias Fernandes 15 anos 180x180

João Pedro Gurgel Tomaz Farias Fernandes

15 anos

2ª série do Ensino Médio

Letícia Ferreira de Araujo 15 anos 180x180

Letícia Ferreira de Araújo

15 anos

2ª série do Ensino Médio 

Pedro Thiago Gomes Vasconcelos 15 anos 180x180

Pedro Thiago Gomes Vasconcelos

16 anos

2ª série do Ensino Médio

Suyanne Sara Miranda Silva 16 anos 180x180

Suyanne Sara Miranda Silva

16 anos

2ª série do Ensino Médio

 Tecnica Kamila Sousa 31 anos 180x180 

Técnica: Kamila Pereira de Sousa 

Tecnico Sillas Adjalbas Barbosa dos Reis 19 anos 180x180 

Técnico: Sillas Adjalbas Barbosa dos Reis

Mentora Gabriella Paulino Honório 16 anos 180x180

Mentora: Gabriella Paulino Honório

Mentor Márcio Henrique de Sousa Costa 17 anos 180x180 

Mentor: Márcio Henrique de Sousa Costa

Com uso de garrafas PET, a equipe pretende aperfeiçoar um antigo equipamento das cidades, tornando-o mais funcional e sustentável. Nomeada como Bisc – Bueiro Inteligente Sustentável Coletor, a solução dos alunos é um cesto com furos que será acoplado dentro das bocas de lobo para evitar o entupimento e, consequentemente, o alagamento das vias, facilitando o recolhimento do lixo e a limpeza dos bueiros. Segundo a pesquisa da equipe, a manutenção das bocas de lobo no Distrito Federal é complicada, demandando muito tempo e recursos. O Bisc terá ainda um mecanismo que avisa se o cesto está cheio. Por meio de um sistema de arduino e uma polia, mostrará as cores verde, amarelo e vermelho: ficará verde quando estiver vazio, amarelo quando estiver meio cheio e vermelho quando estiver muito cheio.

Legofield

Bernardo de Almeida Lego Field Competidor

Bernardo Almeida Serejo

14 anos

9º ano do Ensino Fundamental

Hellen Mendes Lego Field Competidor

Hellen Cristina Mendes Santos

16 anos

2ª série do Novo Ensino Médio

 

Ian Rapini Lego Field Competidor

Ian Pedrosa Rapini

16 anos

3ª série do Ensino Médio

 

 Lego Field FotoMoacirEvangelista29012020 9

Júlia Gomes da Costa

14 anos

1ª série do Novo Ensino Médio

Stephany Oliveira Lego Field Competidor 

Stephany Mariane dos Santos Oliveira

16 anos

2ª série do Novo Ensino Médio

Sofia Costa Lego Field Competidor

Sofia Costa da Silva Batista

13 anos

9º ano do Ensino Fundamental

Alberto Roquete Lego Field Técnico 

Técnico: Alberto Roquete de Melo Junior

Wanderson Gomes Lego Field Técnico

 Técnico: Wanderson Gomes da Silva

italo Andrade Lego Field Mentor 

Mentor: Italo França Andrade

Projetar e modelar um método mais efetivo em relação a poluição sonora foi o principal desafio da equipe. Barulhos e ruídos do dia a dia nas grandes cidades interferem na qualidade de vida causando problemas como perda da audição, estresse, insônia, irritabilidade, pressão alta e problemas cardíacos. Tentando soluções para essas dificuldades, os alunos desenvolveram uma parede ecológica denominada E-WALL, que consiste em uma parede termoacústica que tem a função de reduzir ou até extinguir ruídos em locais internos. Além disso, é capaz de reduzir a entrada de calor externo no verão, enquanto, no inverno, reduz a perda de calor interno, dificultando a troca de temperatura. Sua aplicação pode se dar em vários locais tais como paredes residenciais, tubulações hidráulicas e até em dutos de ar condicionado, sendo também ideal para fazer isolamento de telhados e fachadas. Como inovação, a equipe ainda desenvolveu a Argafield, uma argamassa composta de resíduos da construção civil, não inflamável por se tratar de um componente inorgânico. Há soluções parecidas com a E-WALL no mercado, mas nenhuma delas com o diferencial da matéria prima usada para criar a parede, que é o lixo reciclável como garrafas PET e serragem de madeira. Dessa forma, além de cumprir as funções na construção civil, a ideia colabora com a preservação do meio ambiente, reduzindo o descarte inapropriado desses materiais.

F1 in Schools

O campeonato F1 nas Escolas reproduz desafios envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas, reproduzindo a operação de uma equipe da Fórmula 1. Os estudantes fazem todo o gerenciamento do time, criando um plano de negócios que prevê ações de marketing, divulgação em mídias sociais e a busca de patrocínios que vão cobrir os custos da competição, como a confecção de uniformes, a alimentação e o transporte da escuderia. Os times também desenvolvem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado.

A engenharia e o design do carro são parte do projeto e executadas pela equipe, que usa diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar o protótipo de carro de F1. Seguindo especificações estabelecidas nas regras internacionais da competição, os alunos projetam os carros em software de desenho industrial. Os carros são modelados em um torno CNC a partir de blocos de polímero e peças acessórias podem ser construídas em impressora 3D. Os protótipos são avaliados em uma pista reta de 20 metros, impulsionados por um cilindro de dióxido de carbono (CO₂). O diferencial de cada carro está no design, que garantirá velocidade e estabilidade na arrancada.

Conheça os integrantes da equipe Lobo Guará:

Geovana Mendonça dos Reis Equipe F1 School Lobo Guara 2

Geovana Mendonça dos Reis

17 anos

3ª Série do Ensino Médio

 Gabrielly Antonio Almeida Equipe F1 School Lobo Guara 1

Gabrielly Antônio Almeida Borges

16 anos

3 ª Série do Ensino Médio

 Marley Abe Silva Equipe F1 School Lobo Guara 5

Marley Abe Silva

16 anos

2 ª Série do Ensino Médio

Guilherme Silva do Carmo Equipe F1 School Lobo Guara 1

Guilherme Silva do Carmo

16 anos

3ª Série do Ensino Médio

Andre Alcantara da Silva Professor Equipe F1 School Lobo Guara 1

 Mentor: André Alcântara

Ana Virginia Abreu Professora Equipe F1 School Lobo Guara 2 

Mentor: Ana Virgínia Abreu

Outros eventos

A terceira competição que será realizada durante o Festival é o Torneio Sesi de Robótica First Tech Challenge, um desafio tecnológico feito por equipes de alunos do ensino médio, com disputas em duplas e individuais. Nesta disputa, não há competidores do Distrito Federal.

O robô do FTC tem de cumprir missões, de maneira autônoma e por rádio controle, em uma arena. As equipes não são avaliadas apenas pelo desempenho dos robôs, mas também pelo envolvimento com a comunidade. São avaliadas ainda pelo relacionamento com outras equipes e a maneira como levam ciência e tecnologia para o maior número de pessoas.

Pela primeira vez, o Festival de Robótica apresentará uma demonstração do First Robotics Competition, um desafio com adolescentes de ensino médio programando e comandando robôs em tamanho industrial. A modalidade combina a emoção do esporte com os rigores da ciência e da tecnologia. As equipes de estudantes voluntários são desafiadas a arrecadar recursos, desenvolver uma marca e criar e programar robôs de tamanho industrial.

No dia 6 de março, o Festival receberá o Seminário Internacional Sesi de Educação, com transmissão ao vivo no site oficial do evento. Nos dias 7 e 8, o público terá acesso a workshops e atividades no Espaço ACESSE, onde serão realizadas palestras sobre temas relacionados a tecnologia e robótica.

 

FESTIVAL SESI DE ROBÓTICA

Quando: 6 a 8 de março 

Onde: Pavilhão da Bienal - São Paulo

ENTRADA GRATUITA

Veja a programação diária abaixo:

6/3 | SEXTA-FEIRA

Programação fechada para competidores e convidados

Das 8 às 11h – Check-in e credenciamento das equipes: FLL, FTC e F1 in Schools

Das 9h às 17h – Seminário Internacional de Educação – Auditório Bienal

14h – Início das competições FLL, FTC e F1 in Schools

Das 14h às 17h – Oficina ACESSE

17h30 – Conferência de Abertura – Erica Fessia (VP FIRST), Pat Barnes (John Deere) e Jay Flores (Rockwell Automation)

18h30 – Fim das atividades do 1º dia

7/3 | SÁBADO

Evento aberto para visitação

8h – Início das atividades e competições - FLL, FTC e F1 in Schools

Das 9h às 12h – Oficina ACESSE: Ancestralidade e tecnologias, com Rodrigo Bueno e Ricardo Brazileiro

Das 14h às 17h – Oficina ACESSE: Sistemas e cidades, com Isabela Prado e Sofia Galvão

18h30 – Fim das competições do segundo dia

8/3 | DOMINGO

Evento aberto para visitação

8h – Início das atividades e competições - FLL, FTC e F1 in Schools

Das 9h às 12h – Oficina ACESSE: Programação e algoritmos, com Mônica Nador e Diego Cerqueira

Das 14h às 17h – Oficina ACESSE: Visualização de dados, com Vitor César e Bárbara Castro

14h – Cerimônia de premiação FTC

15h – Cerimônia de premiação F1 in Schools

16h – Cerimônia de premiação FLL

17h – Encerramento

 

Texto: Aline Roriz
Fotos dos competidores: Moacir Evangelista/Sistema Fibra e Victor Hugo Pessoa/Sistema Fibra
Foto do festival de 2019: José Paulo Lacerda/Agência CNI
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra