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Equipe Hárpia representará o Sesi-DF na competição F1 in Schools

16 5 2022 Equipe F1 SESI GAMA Foto Victor Hugo Pessoa Capa2Determinação. Essa é uma das características que quatro alunos do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) buscaram ao escolher o nome da escuderia que representará a instituição na competição F1 in Schools: Hárpia.

“Pesquisamos por uma ave que tenha força, garra e determinação e que seja bem poderosa. As aves de rapina vieram à nossa cabeça e escolhemos a harpia em meio a um treino”, explica a estudante Evellyn Mendes, de 16 anos, em alusão à ave conhecida no Brasil como gavião-real.

No dia 26 de maio, ela e os colegas Ellen Paula, de 16 anos, e Giovana Fontes e Rafael Ferreira, de 17 anos, embarcarão para o Festival Sesi de Robótica, onde, além de demonstrarem as qualidades do trabalho em equipe, precisarão colocar a miniatura de carro de corrida que desenvolveram para acelerar nas pistas. “É uma competição nacional, a gente está um pouco ansioso, nervoso, mas feliz de estar chegando lá e esperançoso também. Nós estamos dando nosso melhor para chegar lá e fazer uma ótima apresentação”, conta Rafael.

16 5 2022 Equipe F1 SESI GAMA Foto Victor Hugo Pessoa Capa3O programa F1 in Schools, apoiado pela Fórmula 1, desafia os estudantes a desenvolver habilidades práticas de empreendedorismo e de tecnologia. Alunos de nove a 19 anos, matriculados em escolas do Sesi, criam escuderias e projetam protótipos de carros de Fórmula 1 a partir de blocos de poliuretano. No desafio, os carros são colocados em uma pista de 20 metros de extensão e ganham velocidade ao serem impulsionados por um cilindro de dióxido de carbono (CO2).

Com o auxílio de programas de computador de desenho industrial, como o Fusion 360, a escuderia Hárpia desenvolveu cinco modelagens de carro até chegar à versão final, que recebeu o nome de A-VETEC — trocadilho com a palavra ave, como forma de enfatizar a identidade da equipe, e acrônimo para aerodinâmica, velocidade e tecnologia.

Entre um esboço e outro, melhorias em itens como aerofólio e rodas. “A gente chegou à conclusão do carro fazendo simulações virtuais nos programas de computador. Em nosso primeiro protótipo, o atrito era muito grande; como o ar empurra o carro para trás, quanto menos atrito a gente tiver, mais o carro vai para frente”, explica Giovana, sobre um dos pontos observados pela equipe no desenvolvimento do modelo. Os detalhes que podem diferenciar o protótipo dos demais desenvolvidos por outras equipes serão conhecidos apenas no dia da competição.

 Equipe Harpia

Ação social

Além de desenvolver um modelo de carro de corrida em miniatura, na competição F1 in Schools, os alunos precisam preparar um plano de negócios, buscar apoiadores para desenvolver a ideia e pensar em marketing e em estratégias para mídias sociais. As atividades incluem ainda uma ação social, que pode ser critério de desempate entre as equipes. Para esta temporada, a Hárpia pensou no projeto Propet, que retoma a ideia desenvolvida pela equipe de robótica Lego Field, do Sesi-DF, para a temporada 2016/2017 da competição First Lego League (FLL).

“Nosso projeto consiste em ajudar abrigos fragilizados e doar próteses para animais com algum tipo de deficiência nas patas. Vimos um dado de que, a cada cem adoções, apenas uma é de animal com deficiência. Então, a gente pensou como poderia tentar mudar isso, lembrou do antigo projeto para a FLL e resolveu agregar”, detalha Ellen Paula.

Além disso, os estudantes colocaram em prática a ação Help 4 Girls, que consiste em colocar itens de higiene em banheiros da escola para ajudar jovens em período menstrual. Cada caixa contém absorventes, hastes flexíveis com pontas de algodão, lenços, sabonete e desodorante.

A equipe tem como técnicos os professores Eduardo Costa e Wandersom Gomes, e mentoria da aluna Ana Clara Pereira, de 17 anos.

O grupo tem o patrocínio do Sicoob Empresarial. São apoiadores: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no DF, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), Abrigo Fauna e Flora, Rolapel Rolamentos, Hyppet e Marcos Hartwich.

Sesi-DF na F1 in Schools

O programa F1 in Schools ocorre desde 2019 e é voltado para estudantes de 9 a 19 anos matriculados em escolas do Sesi pelo País. Cada equipe pode ter de três a seis alunos. O Sesi-DF participa da competição desde o início. Em 2019, levou para o campeonato a equipe Colibri. Em 2020, a equipe Lobo-Guará e, em 2021, a equipe Axis.

Texto: Samira Pádua
Fotos: Victor Hugo Pessoa/Sesi-DF
Assessoria de Comunicação do Sesi-DF