Aion-X e Albatroid representarão o Sesi-DF em disputa nacional de robótica
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- Última Atualização: Sexta, 28 Fevereiro 2025 15:33
Onze estudantes do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF), divididos em duas equipes, disputarão o Torneio Sesi de Robótica First Lego League Challenge (FLLC) durante o Festival Sesi de Educação. A competição ocorrerá de 12 a 15 de março, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, e é aberta ao público.
Os alunos cursam o Ensino Fundamental e o Novo Ensino Médio e compõem as equipes Aion-X e Albatroid, classificadas para a disputa nacional em dezembro. Cada uma é acompanhada por dois professores, que lhes dão suporte como técnicos (saiba mais sobre cada equipe no fim do texto). A competição envolverá times de diferentes partes do País, que concorrerão a troféus e a vagas para disputas internacionais.
A FLLC é uma das modalidades das disputas de robótica realizadas em diversos países pela For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First), organização estadunidense que promove o interesse de jovens por ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (as áreas que compõem a abordagem educacional STEAM). A faixa etária dessa modalidade é de 9 a 15 anos e o Sesi é o operador da competição no Brasil desde 2013.
Entenda o desafio
First Dive é o grande tema da temporada 2024/2025 de competições, em que os grupos são desafiados a explorar a vida no fundo do mar. O objetivo é inovar em prol de oceanos mais saudáveis, levando em consideração problemas ambientais que afetam esse ecossistema. Na FLLC, o tema é Submerged, que quer dizer submerso.
Os times são avaliados em quatro categorias. No desafio do robô, buscarão somar o máximo de pontos em provas executadas por robôs autônomos elaborados e programados com a tecnologia Lego Spike Prime. No quesito design do robô, são avaliados, entre outras coisas, o processo de criação do robô pela equipe e os testes de código de programação. Na categoria projeto de inovação, as equipes foram desafiadas a identificar um problema real relacionado à vida marinha e a apresentar uma solução ou melhorar uma já existente.
O quarto quesito são os core values (valores essenciais). Durante o torneio, os juízes observam se há trabalho em equipe, se os competidores exploram novas habilidades e ideias (descoberta), se aplicam o que aprenderam para melhorar o mundo (impacto) e se promovem a inclusão, a inovação e a diversão ao longo do processo.
Conheça as equipes e as soluções que serão apresentadas por elas na competição:
A equipe Aion-X é formada pelos estudantes do Ensino Fundamental e do Novo Ensino Médio da Rede Sesi-DF de Educação Brunna Oliveira, Felipe Consuegra, Gabriel Batista, Laura Gimenes, Rebeca Marques e Rennan Henrique de Queiroz. Os professores de Linguagens e suas Tecnologias Luiz Paulo Vieira e Gabriel Fortunato atuam, respectivamente, como técnicos titular e suplente.
Passada a emoção da classificação para a etapa nacional, o grupo iniciou os estudos para melhoria do que levará ao festival. Os encontros do time ocorrem de segunda a sexta-feira pela manhã.
“A gente fez várias mudanças nos anexos do robô e na estrutura dele para conseguir ter um desempenho melhor na mesa [desafio do robô]. Estamos buscando fazer o máximo possível de pontuação e melhorar cada vez mais nosso projeto”, afirma o estudante do 8º ano do Ensino Fundamental Gabriel Batista, de 13 anos.
Veterano na modalidade, Gabriel avalia que o esforço também tem lhe rendido resultados pessoais, como o desenvolvimento de habilidades de relacionamento: “A robótica está sendo uma coisa muito diferente para mim e me ajuda muito a trabalhar em equipe”, conta.
O projeto de inovação da Aion-X é o Mangue Slider: protótipo de uma ferramenta para auxiliar no reflorestamento dos mangues. A solução é uma plantadeira de mudas adaptada para o ambiente úmido e salino do manguezal. Cilíndrica e pontiaguda, ela tem manetes e é resistente à corrosão.
Integram a Albatroid Ana Neto, Clara Fleury, Filipe William Cavalcante, Isa Dora Campos e Júlia Miranda. Eles são alunos do Ensino Fundamental e do Novo Ensino Médio da Rede Sesi-DF de Educação e têm o professor de Linguagens e suas Tecnologias André Mota como técnico titular e o professor de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas João Mateus Alves como técnico suplente.
Nesta temporada, os estudantes decidiram ajudar mergulhadores que sofrem com o embaçamento das máscaras utilizadas para submersão. Eles desenvolveram o projeto Sardinho — Sistema Antiembaçante Rapidinho, que aquece a lente.
A equipe treina de segunda a sexta-feira à tarde. Cada aluno contribui com habilidades diferentes, mas todos atentos a cada uma das quatro categorias avaliadas. “Estamos sempre revezando o trabalho nas áreas para ter outras visões e o máximo conhecimento”, explica Filipe William Cavalcante, de 15 anos, que está na 1ª série do Novo Ensino Médio e integra a Albatroid desde a temporada 2022/2023.
“Depois do torneio regional, reformulamos nosso robô — da estratégia à construção e à programação. Estamos focados em conseguir nesta reta final dar o melhor para fazer uma entrega boa no torneio. Sempre é muito incrível ir para a etapa nacional, tão disputada!”, avalia. Na última temporada, a Albatroid levantou troféu na disputa nacional e garantiu vaga para competir em um torneio na Califórnia, de onde também trouxe premiação.
Acompanhe a participação das equipes no Festival Sesi de Educação também pelas redes sociais do Sesi-DF no Instagram (@sesi_df) e no Facebook (@sesidf).