Os Correios do Distrito Federal foram o grande destaque no número de medalhas conquistadas pela delegação brasiliense nos Jogos Nacionais Sesi 2010, em Bento Gonçalves (RS), de 21 a 24/4. A empresa teve 24 trabalhadores-atletas representantes na competição, e foi agraciada com nada mais nada menos que oito medalhas, do total de doze conquistadas pela equipe completa da capital federal. Além disso, as duas medalhas de ouro do DF também são fruto das vitórias dos funcionários dos Correios, que subiram nos lugar mais alto do pódio nas modalidades xadrez pensado e revezamento 4x50, nado livre (+35). Desta forma, a empresa terá sua marca representada mais uma vez, em Taillin, na Estônia, na etapa mundial, que será realizada em julho próximo, pela Confederação Internacional Esportiva do Trabalho (CSIT).

O número de medalhas é resultado de uma política de qualidade de vida adotada dentro da empresa. Segundo a responsável pela coordenação das ações de incentivo à prática esportiva dos Correios, Luciene Favarin, a instituição mantém uma Gerência de Bem-estar no Trabalho, que tem como diretrizes motivar o esporte entre os funcionários, promover cultura e, além disso, o reconhecer o trabalhador.

“Pra nós dos Correios, esse desempenho dos trabalhadores-atletas é muito gratificante, pois é o resultado da política de gestão de pessoas da empresa, que investe em 14 ações coorporativas, com um calendário de diversas competições nas modalidades atletismo, natação e tênis, visando sempre mais qualidade de vida e o bem-estar do trabalhador”, diz Luciene.

Ainda segundo Luciene, além das medalhas, a empresa tem ganhos imensuráveis. “Mais trabalho em equipe, disciplina, postura, respeito ao colega. Tudo isso que é vivido com a prática do esporte, quem ganha é a empresa. Esse é o nosso objetivo”, acrescenta.

Marllon Capdeville, analista de sistemas, dos Correios, participa desde 2005 dos Jogos do Sesi e este foi seu terceiro nacional, além de uma ida ao mundial, na Itália, em 2006. “A satisfação representar a empresa, e ver os Correios ser reconhecido como um gigante pelos adversários é imensurável”, diz. Marllon revela que a empresa oferece todo suporte para a participação dos trabalhadores nas competições.  “Se não fosse isso, eu não estaria aqui”, completa. “Fico muito feliz de poder levar essas medalhas de ouro e bronze de volta. Sei que elas motivarão outros colegas a fazer o mesmo”, finaliza.

Contrapartida dos patrocínios

Há duas décadas, os Correios patrocinam a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). A contrapartida da Confederação é, justamente, promover a prática da natação entre os trabalhadores dos Correios e promover campeonatos internos, em nível nacional, nas 28 diretorias da empresa, mais a administração central. O resultado foi quatro medalhas só na natação, no revezamento masculino 4x50, nado livre, mais de 35 anos, com o tempo de 1’59”6, por Paulo Itajaí, Samuel Marcos, Carlos Eduardo e Marllon Capdeville (ouro); 50m, nado peito feminino, mais de 25 anos, 43”07, por Moniamar Hoffmeister (prata); revezamento 4x50 feminino, nado livre, mais de 25 anos, 2’30”81, por Ana Paula Bezerra, Jamile Andrade, Luciana Cordeiro e Moniamar Hoffmeister (bronze); 50m, nado peito masculino, mais de 35 anos, 36”83, por Marllon Capdeville (bronze).

Além disso, os Correios também tiveram uma medalha de bronze no tênis, com Marcos Perdigão, esporte que a empresa também patrocina atletas em nível nacional. Neste caso, a contrapartida da Confederação Brasileira de Tênis, é o desenvolvimento de oficinas de tênis para os empregados. Nas ocasiões, os funcionários podem iniciar no esporte, aprendendo os movimentos básicos, as regras do jogo, ou seja, o primeiro contato com o Tênis.

No atletismo, as medalhas de bronze foram conquistadas por uma única atleta, Cláudia Rodrigues, no salto em distância e nos 100 metros rasos.

Um enxadrista experiente

Os Jogos Nacionais Sesi 2010 não tiveram apenas atletas com habilidades físicas, nos tradicionais esportes, como futebol, vôlei, natação, atletismo, mas também aqueles que exercitam a habilidade do raciocínio, com a prática do xadrez. Este é o caso de Sidnei Bissacot Coutinho, analista de vendas dos Correios, campeão do DF no xadrez pensado. Com o ouro, o enxadrista segue para seu quarto mundial, com grandes chances de fazer bonito fora do Brasil.

Sidnei explica que o segredo do sucesso é a disciplina. “Buscar o material mais moderno que existe sobre o xadrez - já que a cada semana se cria uma nova teoria e jogada do esporte - treinar todos os dias, e ser constante, é o que gera resultados”, define.

Foto: Cristiano Costa - UNICOM