Conheça a trajetória da equipe Lego of Olympus na Robótica
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- Última Atualização: Terça, 01 Dezembro 2015 09:25
O nome que batiza a equipe foi inspirado no lugar que remete à morada dos deuses, segundo a mitologia grega, e significa “Deuses da Lego”. Criada em 2013, a equipe participa, pela terceira vez, do Torneio da Robótica FLL. Os pequenos deuses do Olimpo sempre se destacaram na competição por sua força de vontade e determinação.
No mesmo ano de sua criação, o grupo ficou em 1o lugar no Regional da temporada Fúrias da Natureza e garantiu a primeira participação na etapa nacional, quando conquistou a 52ª posição. Na temporada seguinte, World Class, ficou em 3° lugar no regional e alcançou o 16° lugar entre 60 equipes de todo o país.
Em 2015, a equipe conta com uma formação de oito integrantes, na faixa etária entre 11 e 14 anos, duas técnicas e um mentor, cedido pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo a técnica do time, Mayra Rezende Simon, a preparação contínua e o projeto inovador são fatores decisivos para resultado positivo no torneio. “Nós temos um projeto consistente e os meninos dedicaram muito tempo em pesquisas de campo e levantamento de dados. Estamos confiantes”, conta Mayra.
Projeto de Pesquisa
Neste ano, a temporada Trash Trek desafia os participantes a criar mecanismos que reduzam a produção de lixo ou melhorem a maneira de lidar com os resíduos, a fim de contribuir para a redução dos impactos ambientais. E assim como nos anos anteriores, o Torneio de Robótica FLL traz como tema um problema do mundo real para que as equipes desenvolvam soluções inovadoras e compartilhem suas ideias.
A partir dessa proposta, a equipe Lego of Olympus desenvolveu um projeto que envolve o reaproveitamento de resíduos provenientes do setor industrial, neste caso, da Construção Civil. A ideia da equipe dos “Deuses da Lego” consiste em transformar resíduos sólidos de alvenaria em blocos de vedação encaixáveis, que podem ser utilizados em diversos tipos de construção, exceto na parte estrutural, em vigas ou pilares. Este material está em análise no Instituto Senai de Tecnologia da Construção Civil, referência em ensaios técnicos e consultorias no Distrito Federal e Entorno. Para a Etapa Regional, a equipe levará corpos-de-prova, amostras do produto final do projeto para demonstração ao público. “Com essa iniciativa buscamos uma alternativa para a redução do entulho produzido no setor da Construção Civil. É possível, ainda, evitar a demolição de obras, uma vez que são materiais que podem ser reaproveitados”, afirma a também técnica da equipe, Célia Leitão.
Perfil dos competidores
Eduardo Luz Ribeiro
7º ano do Ensino Fundamental
Luz, como é conhecido entre os amigos, é “veterano” no Torneio de Robótica, porque participa da competição desde 2014. O jovem de 12 anos perdeu um pouco da timidez e melhorou o desempenho na escola. Eduardo gosta muito de jogar videogame, estudar e conversar com os amigos nas horas vagas. Além disso, encontra, na família, o apoio necessário para seguir em frente. O estudante quer ser engenheiro mecatrônico.
“Quando eu vi que com a Robótica eu poderia ajudar as pessoas, ser quem eu sou, com o Core Values, e ainda fazer um robô, eu não pensei duas vezes.”
Isadora Marinho Ribeiro Magalhães
8º ano do Ensino Fundamental
Isa gosta de estudar e ver animes nos dias de folga da escola. Ela entrou na Robótica para ampliar seus horizontes e interagir mais com as pessoas. Ao fazer parte do projeto de Robótica, a estudante de 13 anos deixou de lado a timidez. Quanto ao futuro, Isadora ainda não decidiu o que quer ser ou fazer, porque são inúmeras as possibilidades.
“O nosso projeto vai ajudar a dar um destino ao entulho proveniente do setor da Construção Civil e, assim, beneficiar a sociedade”
João Manoel Vieira
7º ano do Ensino Fundamental
O estudante João Manoel pratica futebol, gosta de videogame e se interessa muito pelas novas tecnologias. Ele conheceu a Robótica por intermédio de um amigo e, desde então, não pensa em outra coisa. Vieira quer seguir os passos do pai, profissional da Construção Civil. O Core Values é a característica que mais chama a atenção do jovem de 12 anos, já que a amizade entre competidores de diferentes equipes é um diferencial nos torneios da FLL.
“Na competição, a nossa vontade é classificar para o nacional, mas isso não é tudo. O conhecimento e o aprendizado que temos em cada temporada são os prêmios mais importantes”
João Pedro Bolleli
6º ano do Ensino Fundamental
João tem 11 anos e é integrante suplente na equipe Lego of Olympus. A possibilidade de manusear peças de Lego atraiu o jovem para a Robótica. Bolleli quer ser engenheiro mecatrônico e conta com o apoio e o envolvimento da família tanto nas atividades da Robótica, quanto em suas decisões para o futuro. Hoje mais articulado, o estudante atribui ao projeto as melhorias na vida pessoal e escolar.
“Eu sou otimista em relação ao nosso papel no torneio de Robótica e na sociedade. Somos responsáveis pela mudança e isso é uma responsabilidade muito grande.”
João Pedro Rodrigues
7º ano do Ensino Fundamental
João gosta muito de esportes e pratica futsal duas vezes por semana. Meio-campo no futebol, Rodrigues pensa em ser um craque da bola, mas cogita também outras possibilidades para o futuro, como cursar medicina ou direito na faculdade. Nesta temporada, o estudante está mais envolvido no desenvolvimento e na programação do robô, mas não deixa de participar do projeto de pesquisa e cumpre à risca os valores da competição. João acredita que a experiência em outros torneios o deixou mais tranquilo e menos apreensivo.
“O tema desse ano foi bem complicado, mas no fim das contas vamos ajudar o setor da Construção Civil a dar um destino adequado aos entulhos que produz. A comunidade também ganha, com um produto de baixo custo que pode ser utilizado em diversos tipos de obras.”
Júlia Emanuela Porto
7º ano do Ensino Fundamental
Quando está em casa, Júlia gosta de descansar, curtir o tempo com a família e com os amigos. É a segunda vez que a jovem estudante participa do projeto de Robótica. Para a estudante de 12 anos, a Robótica proporcionou novos aprendizados, novas amizades e a emoção do dia dos torneios. A expectativa para essa temporada é grande, mas Ju minimiza a ansiedade. Ela pensa em ser médica, mas é possível que faça algo relacionado à tecnologia e Robótica.
“Como o tema do lixo é muito amplo, tivemos várias ideias até chegar no projeto voltado para o setor da Construção Civil. Foi uma decisão difícil, mas hoje percebemos que a solução que nós propomos será muito útil para a indústria do DF e do Brasil”
Marcela Vieira Lima
9º ano do Ensino Fundamental
Antes da Robótica, Marcela dedicava seu tempo para o balé e para o escotismo. Hoje, envolvida com as atividades diárias do projeto, a aluna estuda bastante e adora séries de TV. Carinhosamente chamado de “Coala”, Marcela acredita que amadureceu muito a partir da experiência anterior. A jovem vê no projeto a mudança do mundo. Aos 14 anos, a jovem ainda não escolheu o que quer ser ou que profissão seguir, mas garante que a Robótica vai muito além do conhecimento teórico das coisas, é uma ferramenta que prepara para a vida.
“Quando eu vejo o projeto da temporada passada ainda vivo e sendo colocado em prática junto com a UnB, eu penso: nós fazemos a diferença no mundo.”
Matheus Queiroz Assis
8º ano do Ensino Fundamental
Quando quer relaxar e descansar a mente, Matheus costuma jogar futebol, ler ou estudar história, sua disciplina favorita. Para o estudante, a Robótica é um mundo muito legal de se conhecer, porque engloba muitos temas interessantes. Matheusinho, como é chamado pelos amigos de equipe, desenvolveu habilidades de aprendizado ao longo desse processo. O estudante de 13 anos não sabe se vai ser engenheiro ou historiador, mas de uma coisa tem certeza: “nunca vou abandonar a Robótica”.
“A destinação dos resíduos da Construção Civil é carente de soluções e nós queremos ajudar de alguma maneira.”
TécnicasMayra Rezende Simon
Professora de Matemática
Célia Leitão
Engenheira Civil
ASCOM
Assessoria de Comunicação Sistema Fibra
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Telefones: 61-3362-6008 / 3362-6178
Fotos: Cristiano Costa