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Em Workshop, Fibra debate desafios do setor gráfico

capa site desafios setor grafico CRI8396O foco do encontro foi debater os problemas enfrentados pelos representantes da indústria gráfica e apresentar possíveis soluções

Identificar os gargalos da indústria gráfica do Distrito Federal e apresentar propostas que viabilizem soluções para as empresas. Essas foram as diretrizes do workshop Desafios da Inovação para o Setor Gráfico do DF, realizado pela Diretoria de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, da Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA). O objetivo do evento era mediar o encontro de representantes do Sindicato das Indústrias Gráficas (Sindigraf-DF) com acadêmicos especializados em inovação e empresas que constroem soluções tecnológicas. O evento aconteceu na tarde desta terça-feira (21), no auditório da sede da entidade.

“É preciso pensar em conjunto como superar desafios, principalmente no cenário atual, em que as novas tecnologias demandam uma mudança de comportamento do setor”, afirmou o superintendente do Sindigraf, Antônio Navarro. Atualmente, 90% da produção das indústrias gráficas do DF é consumida somente na região. Entretanto, o potencial de atuação das empresas poderia ter maior alcance, o que para Navarro pode ser reflexo de problemas como falta de competitividade, problemas de gestão ou na qualidade do produto. “Temos que criar parcerias com empresas de outros locais e trabalhar para a empresa deixar de ser apenas uma prestadora de serviço e passar a apresentar resoluções para seus clientes. Desenvolver o produto, distribuir, analisar resultados. Enfim, oferecer um serviço mais completo”, acrescentou.

Os problemas de gestão foram apontados de forma unânime pelos empresários. Ainda de acordo com a classe, a nova era das mídias digitais afetou consideravelmente o setor, ao provocar efeitos como a redução da demanda por impressão de papel. “Temos que aprender a explorar demais materiais, reinventarmos o nosso negócio e apresentar para o cliente alternativas que aumentem seu faturamento”, disse João Batista, dono da Athalaia Gráfica.

Também proprietário de gráfica, Júlio César Oliveira ressaltou a necessidade de explorar o lado criativo das empresas, uma vez que, apesar da tecnologia ter tornado o papel ultrapassado, a informação que nele é veiculada continua sendo o instrumento de maior importância. “Houve redução do consumo de material impresso, mas a informação mantém sua relevância. Por isso, em tempos de advento da tecnologia, é preciso pensar fora da caixa”, lembrou ele.

Soluções

Na tentativa de apresentar resoluções para os problemas do setor gráfico, a FIBRA convidou para o evento, integrantes da Federação das Empresas Juniores do Distrito Federal, a Concentro, e acadêmicos da área de inovação da Universidade Católica de Brasília (UCB) e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB, Sindicato das Indústrias Fabricantes e de Reparação ou Manutenção de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais, Elétricos e Eletrônicos do Distrito Federal (Sindeletro), Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor) e Instituto Eldorado.

Segundo Emanuela Dias, analista de inovação da UCB, operacionalizar as demandas da indústria gráfica do DF e levar as informações para dentro do ambiente acadêmico é ainda uma forma de fazer com que o aluno saia da teoria e explore a prática.

Já para as empresas juniores, essa é uma oportunidade de diagnosticar os problemas do setor gráfico e lançar um desafio de propostas entre seus filiados. “A parte vantajosa é que a empresa pode adquirir um serviço que se encaixa em sua necessidade, por um preço menor do que o cobrado pelas grandes consultras”, explicou Fernanda Contandrade, da Concentro.

 

Imagens: Cristiano Costa/Sistema Fibra
Assessoria de Imprensa do Sistema Fibra

 

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