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Evento sobre o FCO reúne 450 empresários no Museu Nacional

O balanço dos primeiros sete meses de 2009 relativo ao Fundo de Financiamento Constitucional do Centro-Oeste (FCO) traz dados positivos quanto à tomada de empréstimo feita pelo setor produtivo do DF e RIDE. Segundo o Banco do Brasil, de janeiro a julho deste ano, foram liberados R$ 233,2 milhões contra R$ 123,2 milhões no mesmo período de 2008 – crescimento de 89,3% na comparação. Além disso, o número de operações também teve significativo aumento. O banco liberou informações do primeiro semestre do ano. Até junho deste ano, 2.050 operações haviam sido aprovadas. Já de janeiro a junho de 2008, apenas 1.035 operações foram contabilizadas. O dado revela que as micro e pequenas empresas têm demandado, em maior escala, recursos do FCO.

O desempenho do DF e da RIDE foi divulgado hoje pela manhã durante o evento FCO em Ação, realizado no Museu Nacional, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET) e parceiros como o Ministério da Integração Nacional, Banco do Brasil, BRB, Fibra, entre outros. O objetivo do evento foi apresentar detalhes do FCO, mostrando as possibilidades e vantagens de se obter um financiamento. Para tanto, uma palestra foi realizada pelo Banco do Brasil para os cerca de 450 empresários que compareceram ao local. Gargalos, dificuldades na execução do projeto, taxas de juros bem abaixo das oferecidas no mercado - que variam de 6,75% para micro empresa até 10% para grande empresa - além de facilidades como obter garantias por fundos de aval foram temas da apresentação.

“Queremos levar o FCO ao conhecimento, principalmente, das micro e pequenas empresas, já que ainda restam R$ 105,5 milhões dos recursos de 2009 para este público e eles são os grandes empregadores da cidade”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo em exercício, Adriano Amaral.

Na opinião do 1º vice-presidente da Fibra, Ricardo Caldas, o empresário industrial tem duas grandes dificuldades de buscar recursos do FCO: desenvolver bons projetos e as garantias. “Assim, a Fibra direcionou o combate a esse obstáculo ao criar o Escritório de Projetos – uma parceria IEL e Sebrae – como forma de apoiar os empresários a elaborar projetos que tenham viabilidade econômica e tragam, de fato, retorno para o empresário na busca por recurso. Por outro lado, as instituições estão  lutando e criando os fundos de aval, como o Fampe, que certamente dará resultados ainda neste ano”, ressaltou Caldas. 

Pleito por mais recursos

Em 2007, os recursos do FCO para o DF e a RIDE foram na ordem de R$ 340 milhões.  Em 2008, este valor subiu para R$ 600 milhões. Já em 2009, em função do contingenciamento do governo federal iniciado pela crise financeira, o montante da capital federal caiu para 500 milhões. Contudo, tendo em vista diversas mudanças de enquadramento do FCO, das medidas de incentivo e das diversas reuniões itinerantes realizadas para a divulgação do Fundo, o Governo do DF fará o pleito de R$ 800 milhões para 2010. A afirmação é do governador em exercício Paulo Octávio.

“Temos muito interesse que o setor produtivo do DF tome esse valor emprestado a fim de investir no DF. É retorno certo de emprego, renda e desenvolvimento da capital federal”, disse, na ocasião.

“O FCO existe há 20 anos. Nesse tempo, Brasília nunca utilizou todo recurso. Mas, em reunião no Ministério da Integração, obtive a informação que Brasília já liberou, somente de janeiro a julho, um valor maior do que Mato Grosso e Mato Grosso do Sul emprestaram juntos”, ressaltou o governador em exercício, inteirando que é possível fechar 2009 com o empréstimo do valor total o DF e RIDE.

Sala de Negócios
A Fibra e o Banco do Brasil têm uma Sala de Negócios, na sede da Federação. No local, os empresários do DF podem obter detalhadamente informações do FCO. O horário de funcionamento é das 9h às 12h e das 14h às 19h. A Fibra fica no SIA trecho 3, lote 225. Informações: 3362-8227

Suzana Leite
Assessoria de Imprensa

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