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DF terá primeira fábrica de insulina do hemisfério Sul

O maior parque fabril instalado no Distrito Federal, a União Química Farmacêutica Nacional S.A., recebeu, hoje pela manhã, o atestado de implantação definitiva, das mãos do governador em exercício, Paulo Octávio. Para tanto, a empresa teve que cumprir as exigências do programa, como construção da planta em dois anos e a geração de mais de 700 empregos diretos. Com o documento, a União Química pode comprar o terreno junto à Terracap. Para a instalação da fábrica no Pólo JK, localizado entre Gama e Santa Maria, a empresa de fármacos ganhou 80% de desconto no valor do terreno de 22.477 m² e terá que arcar com, apenas, os 20% restantes.

Na oportunidade, o presidente da União Química Farmacêutica Nacional S.A., Fernando Marques, disse que a sede da empresa genuína de São Paulo, agora passa a ser o Distrito Federal. “Estamos felizes e muito satisfeitos de termos vindo para Brasília”, afirmou o presidente diante dos convidados e de diversos funcionários.

Às margens da DF-040, a empresa construiu uma fábrica de 82 mil m² - um investimento de R$ 115 milhões. Antes da entrega do documento, os presentes fizeram uma visita às instalações da União Química. Segundo o governador em exercício, Paulo Octávio, não se trata de uma fábrica qualquer. “Um industrial de São Paulo acreditou em Brasília. Agora, a União Química é mais que uma referência, é uma propaganda para o DF”, disse na ocasião.

O governador em exercício lembrou que parte dos empregados daquela fábrica é de moradores de Santa Maria, o que revela a importância de trazer investimentos deste porte para o DF e Entorno. “Aproveito para convidar a empresa Artplack, também do grupo União Química, especializada em produzir embalagens para remédios, a se instalar também no Pólo JK”, concluiu Paulo Octávio.

Gigante produtora de insulina

No final deste ano, a União Química inicia a construção da maior fábrica de insulina do Hemisfério Sul. A insulina é o hormônio usado para reduzir níveis de açúcar no sangue, no tratamento de pessoas que sofrem diabetes. O laboratório terá capacidade de produzir cerca de 800 quilos de insulina por ano – quantidade, segundo Ministério da Saúde, suficiente para atender a demanda do Brasil, com margem de sobra para exportação.  Atualmente, apenas Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca produzem a substância em todo mundo.

Segundo o presidente Fernando Marques, além da insulina, a empresa produz cerca de 20 milhões de unidades entre cápsulas, cremes, pomadas e líquidos. Entre os medicamentos fabricados, a indústria produz genéricos, diuréticos, hormonais, anti-inflamatórios, antibióticos, antidepressivos, anti-histamínicos e anti-hipertensivos.

Suzana Leite
Assessoria de Imprensa

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