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Começam as obras de infraestrutura do Setor Noroeste
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- Publicado: Terça, 22 Setembro 2009 12:43
O GDF deu início, no dia 22 de setembro, às obras de infraestrutura do Setor Habitacional Noroeste, o primeiro bairro ecológico do Brasil, com investimentos de R$ 144,8 milhões. As construtoras CD Engenharia, Basevi, Trier e Via Engenharia venceram o processo de licitação e deverão entregar o local urbanizado dentro de 18 meses. O governo local usará parte dos R$ 675,4 milhões obtidos com as duas primeiras licitações de terrenos realizadas em janeiro e março deste ano. Na próxima quinta-feira (24), serão colocadas em disputa mais 30 projeções.
Para marcar o processo de urbanização do Noroeste, o governador José Roberto Arruda e o vice-governador Paulo Octávio promoveram uma cerimônia de assinatura das ordens de serviço no terreno onde em janeiro deste ano serviu de marco para o lançamento do bairro mais sofisticado e que terá o metro quadrado de área construída como sendo um dos mais caros do País. Os recursos serão repassados pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) por meio de convênios firmados com a Secretaria de Estado de Obras e a Novacap.
“As obras começam hoje e não param mais. Aqui não teremos os mesmos problemas verificados no Sudoeste e em Águas Claras”, afirmou Arruda, de microfone em punho, arrancando aplausos de simpatizantes e empresários que participaram da cerimônia. O governador referiu-se aos dois bairros da capital federal cujas construções se iniciaram sem a existência de infraestrutura.
As obras no Noroeste
De acordo com a Terracap, as obras de infraestrutura englobam o sistema viário do bairro, inclusive com abertura de ruas, pavimentação com asfalto e blocos de concreto, meios-fios, gramados, sinalização das vias e drenagem pluvial. As obras serão numa área de 830 mil metros quadrados e começam pelas dez primeiras quadras já licitadas. “Isso equivale a 83 campos de futebol”, vangloriou-se Arruda.
No início da solenidade, o governador destacou a importância da parceria entre o GDF e o setor privado. Arruda destacou o apoio recebido pelo presidente do Sinduscon-DF, Élson Ribeiro e Povoa, e da Ademi-DF, Adalberto Cleber Valadão. Ele contou que, no início de seu governo, em 2007, manteve reuniões com os empresários e, a partir dos entendimentos, o projeto do Setor Noroeste ganhou forma com “a superação das burocracias em tempo recorde”. E acrescentou: “Conseguimos porque trabalhamos juntos. O que fizemos em Brasília foi gerar mais empregos.”
Arruda enfatizou que, “quando o governo faz obras”, os investimentos são traduzidos na melhora da cidade e “porque empregamos também carpinteiros, pedreiros, dentre outros profissionais”. Do tablado onde discursava, o governador buscou informações sobre os primeiros empreendimentos das construtoras. A Brasal lançou uma edificação de 84 apartamentos e, em apenas três dias, vendeu 80 unidades, equivalente a 95,23% do projeto. A Via Engenharia informou o lançamento de três blocos.
“É por isso que a crise financeira mundial fez uma curva e não passou em Brasília. Estamos com 1.923 obras em curso no DF. Outro dia fui conversar com um empresário sobre se ele teria condições de cumprir o contrato, e me informou que em função da demanda das obras, estava com dificuldades de máquinas”, explicou Arruda, para ilustrar o boom do setor da construção civil da capital brasileira.
Após a cerimônia, Arruda e Paulo Octávio, na companhia dos empresários e operários, se deslocaram até os tratores que foram acionados como forma de marcar o começo das obras de infraestrutura. Apenas as construtoras que vão trabalhar na urbanização do bairro oferecerão dois mil empregos diretos e indiretos em dois anos e meio.
Texto/Foto
Roberto Cordeiro
Assessor de Imprensa
Federação das Indústrias do DF
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