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Exporta DF – Sabores da Capital realiza primeira capacitação

workshop Compreendendo o Mercado Global FotoBrunoFrauzino SistemaFibra 7.5.2025 2A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-DF), realizou nessa quarta-feira, 7 de maio, a primeira atividade do programa Exporta DF – Sabores da Capital. O workshop Compreendendo o Mercado Global: Como a Exportação Pode Impulsionar seu Negócio foi na sede da Federação, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

Os primeiros passos para exportar, as vantagens da exportação direta e os desafios do mercado internacional foram alguns dos assuntos abordados. Além disso, a equipe do CIN-DF detalhou as etapas do programa aos representantes das empresas participantes. O Exporta DF está na segunda edição.

O vice-diretor de Assuntos Institucionais e Governamentais da Fibra, Paulo Eduardo Montenegro de Ávila e Silva, que coordena o CIN-DF, destacou a necessidade de um plano estruturado e de estudo de cenário para uma entrada efetiva em outros países. “A trilha do Exporta DF é pensada nas etapas estratégicas para chegar ao mercado externo — desde a adequação do produto até a documentação necessária e os trâmites para envio. É preciso definir um processo e pensar na continuidade dele.”

Aumento da competitividade, diminuição da carga tributária — pela não incidência de alguns impostos —, diversificação de mercados, aperfeiçoamento de processos e promoção da marca e da imagem da empresa são alguns dos ganhos ao exportar. “O mercado interno já é um ambiente altamente competitivo. A busca por novos mercados torna-se de vital importância para a sobrevivência do negócio”, argumentou a gerente do CIN-DF, Viviane Brunelly.

O objetivo do Exporta DF é facilitar a entrada de indústrias brasilienses no mercado internacional. O programa é organizado em uma trilha, dividida em três etapas que os participantes percorrerão ao longo do ano: ciclo de oficinas práticas, que inclui também a elaboração do plano de exportação de cada empresa participante; imersão de conhecimento para adequação de produto ao mercado externo; e conexão com empresas de outros países para prospecção de tendências e negócios. Serão trabalhados temas como habilitação para exportação, formação de preço, logística internacional e produtividade.

Nesta última temática, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), um dos parceiros da iniciativa, oferecerá em paralelo o projeto Jornada da Produtividade, que busca melhorar a eficiência das empresas por meio da maturidade de processos produtivos. “Será em formato de consultoria individualizada, a fim de promover a adoção de práticas que impulsionem o crescimento sustentável das indústrias. Gestão eficiente, redução de desperdícios e de custos e melhoria na capacidade de inovação são algumas das operações que poderão ser aprimoradas”, adiantou a analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Claudia Alves.

Na edição de 2025, também são parceiros do Exporta DF a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a ApexBrasil, a Secretaria de Relações Internacionais do DF, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF), o Banco de Brasília (BRB), a Universidade Católica de Brasília (UCB) e os Correios, além dos sindicatos que representam no DF os setores atendidos: Sindicato das Indústrias de Alimentação de Brasília (Siab) e Sindicato das Indústrias de Beneficiamento, Moagem, Torrefação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do DF (Sindigrãos-DF).workshop Compreendendo o Mercado Global FotoBrunoFrauzino SistemaFibra 7.5.2025

Passo a passo do sucesso
Definir o produto e a capacidade de produção e estabelecer o investimento financeiro são os primeiros passos do caminho da exportação. Em seguida, é preciso aplicar técnicas e conhecer as formas de exportar e as nomenclaturas das transações. Estudar o mercado de ingresso e participar de rodadas de negócio também é de suma importância. A etapa de negociação entra ao fim, e inclui estudos de aspectos cultural e de logística e entrega de portfólio do produto.

Há 12 anos no mercado, a Sucopira, conhecida em Brasília pelos sucos naturais, é uma das 20 empresas atendidas pelo Exporta DF – Sabores da Capital. O sócio Felipe Fleury conta que há pouco mais de um ano eles passaram a produzir também kombucha, que é uma bebida fermentada, e esse é o produto que pretendem levar ao mercado internacional. “É um sonho ter a marca em outros países e produzir em grande escala, mas sabemos que é algo que demanda estudo. Por isso, ter o apoio da Fibra para alcançar essa meta será primordial. Quero saber se meu produto pode ser internacionalizado, qual o melhor país para exportar, se há ou não restrição sanitária para os ingredientes que utilizamos, se a nossa embalagem é adequada. Enfim, o programa nos dará direcionamento para esses e outros tantos pontos”, afirma.

Texto: Dayane dos Santos
Fotos: Bruno Frauzino/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
  
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Exporta-DF — Compreendendo o Mercado Global: Como a Exportação Pode Impulsionar seu Negócio

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