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Publicado: Quinta, 24 Junho 2010 00:00

O diretor superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Distrito Federal, José Carlos Moreira De Luca, ressaltou nesta quinta-feira (24), em debate na Federação das Indústrias do DF (Fibra), a importância da regulamentação em Brasília da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Na visão dele, a medida é capaz de reduzir a informalidade e beneficiar os empreendedores brasilienses.

O projeto de regulamentação da Lei Geral das MPEs no DF foi encaminhado a Câmara Legislativa no final de 2009. Em maio deste ano, uma missão de representantes do setor produtivo, liderada pelo presidente da Fibra, Antônio Rocha, visitou a Casa. Os empresários pediram a votação da matéria. “Os deputados são favoráveis”, disse De Luca. “Infelizmente, a coisa não anda por causa do rito, da burocracia”, completou.

Segundo De Luca, a lei geral veio para gerar desenvolvimento econômico e reduzir os empecilhos burocráticos que dificultam a abertura e fechamento de empresas, entre outros objetivos. Os dados do Sebrae apontam que 16,9% dos empreendedores classificam a burocracia como maior dificuldade para se desenvolver. Em segundo lugar, com 16,7%, está a falta de dinheiro.

“O primeiro passo do sucesso é o planejamento. A falta dele, é a principal causa para a morte das empresas”, pondera De Luca. O planejamento envolve público alvo, orçamento, objetivos e metas. Brasília tem hoje 125 mil comerciantes informais. Esse público poderia estar gerando divisas para o Estado se estivesse na formalidade.

Também participou do debate, promovido pelo Jornal de Brasília, o diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), Luiz Otávio Neves. As discussões foram mediadas pela editora do Jornal de Brasília, Maria Eugênia. O tema do fórum foi empreendedorismo.

Diego Recena
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF (Fibra)
61 3362-3815 // 8185-7047
Foto: Cristiano Costa/ Unicom-Fibra