Notícias
Entrevista: Antônio Coelho diz que FCO é uma das prioridades em sua gestão
- Detalhes
- Publicado: Terça, 06 Julho 2010 00:28
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal, Antônio Coelho Sampaio, afirmou, em entrevista ao Jornal de Fibra, que as principais proposta de sua gestão à frente da secretaria são a criação de uma nova área de desenvolvimento econômico, situada na BR 060, na estrada que liga Brasília à Goiânia, e a ampliação da parcela de participação dos empresários da capital aos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Sobre o polêmico projeto de lei que objetiva transferir os recursos do fundo do DF para o Goiás, Coelho afirma que a posição da secretaria é contrária, já que “cada estado já tem o seu percentual, de 1,5% sobre o Fundo, de acordo com a Constituição”. Apesar do pouco tempo que resta de governo, o secretário acredita que quem assumir o Buriti em 2011 dará continuidade aos projetos em andamento na SDE. Confira a seguir.
Uma das bandeiras da Secretaria é divulgar as vantagens do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para todo o setor produtivo do DF. As reuniões itinerantes são o suficiente para que haja uma maior procura pelo financiamento? Quais os gargalos?
Não são suficientes. Só o FCO Itinerante não funciona. Estamos pensando em ações conjuntas com a CDL, Sindhobar e outros sindicatos para reforçar essa divulgação. A burocracia é mesmo o grande gargalo. O maior, eu diria. O Banco do Brasil se empenha em querer emprestar, mas todo empréstimo desse tipo tem que ter uma contrapartida. Outra opção, mas aí apenas para o micro e pequeno empresário, é o Fundo de Aval do Sebrae (Fampe), que oferece linha de crédito de até R$ 130 mil, e dá garantias aos micro negócios. Já aos grandes tomadores de empréstimos, o FCO é a melhor opção.
Há um projeto de lei que objetiva direcionar parte dos recursos do FCO do DF para o Entorno. Como a Secretaria se posiciona diante disso?
Somos contrários. Cada estado já tem o seu percentual, em 1,5%, e isso é constitucional. Já afirmei outras vezes. Transferir os recursos é uma visão distorcida de quem protocolou esse projeto de lei. No DF, além de emprestar para o empresário, serve para emprestar para o entorno, que nada mais é que o Goiás, o que acaba também ajudando no desenvolvimento de toda a região.
Até o fim da gestão do novo governo, quais outras medidas de fomento ao setor produtivo podem ser esperadas?
A nossa principal proposta é a criação de uma nova área de desenvolvimento econômico, chamada de Pólo Logístico, que fica na BR 060, no caminho de Goiânia. A proposta da Secretaria é trazer empresas de outros estados, sobretudo do Goiás, pela proximidade, para essa região. Não tenho certeza se dará tempo de consolidar o projeto, por conta da curta gestão até o próximo governo, mas a semente já está plantada para quem assumir o Buriti, em 2010. Queremos gerar emprego e renda.
Elton Pacheco
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF (Fibra)
61 3362-3883 // elton.pacheco@sistemafibra.org.br
Foto: Ascom/SDE