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Expansão da atividade industrial do DF diminui em maio

O ritmo de crescimento da atividade industrial brasiliense diminuiu no mês de maio. A pesquisa “Indicadores de Desempenho da Indústria do Distrito Federal”, divulgada nesta terça-feira (27/7), pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), revela um recuo no faturamento e no nível de utilização da capacidade instalada. Os dados relativos ao emprego também indicam uma trajetória de desaceleração nas contratações. Ainda assim, a comparação com 2009 mostra crescimento em todas as variáveis.

Em maio de 2010, o faturamento da indústria caiu 0,58% frente a abril. O indicador registrou queda pelo segundo mês consecutivo, após manifestar crescimento nos três primeiros meses do ano. “A redução na expansão da atividade industrial reflete uma acomodação da economia. Como o nível de emprego e de massa salarial permaneceu estável nos meses de abril e maio, não tivemos aumento no consumo da população, o que impactou a indústria”, explica o presidente da Fibra, Antônio Rocha.

Ele ressalta que apesar dos números apontarem para um recuo, todos os índices são positivos em relação ao ano passado. “Isso indica uma recuperação do nosso mercado interno após a crise internacional de 2009”, afirma Rocha. Na comparação com o ano passado, o faturamento da indústria cresceu 26,96%. No acumulado até maio, houve crescimento de 23,74% frente ao mesmo período do ano anterior.

Em relação ao pessoal empregado, em maio de 2010 o emprego industrial cresceu 0,29% na comparação com abril. Essa foi a menor taxa dos últimos três meses. Diante dessa trajetória, o indicador caminha para uma possível estabilidade. Em maio, o contingente de ocupados cresceu 7,02% frente ao mesmo período de 2009. No acumulado desse ano, o emprego industrial registrou até agora crescimento de 6,19% frente ao ano anterior, com destaque para geração de vagas nas atividades de alimentação (5,44%) e produtos de metal (4,27%).

Capacidade instalada
A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria brasiliense recuou 0,5 ponto percentual em maio na comparação com abril, situando-se em 69,24%. Esse recuo confirma a desaceleração da atividade industrial. Os comparativos com 2009, contudo, revelam uma intensificação no uso das máquinas e equipamentos, sinalizando a retomada da produção em 2010. Frente a igual período do ano passado, a UCI cresceu 6,64 pontos percentuais em maio.

“Há uma expectativa de que os números de junho sejam melhores, principalmente devido ao aquecimento da economia em função da Copa do Mundo”, aposta Antônio Rocha. No ano, o indicador médio da UCI cresceu 5,17 pontos percentuais e ficou em 67,86%. Em termos setoriais, quatro das seis atividades pesquisadas registraram resultado superior à média industrial, com destaque para atividade de fabricação de produtos alimentares (75,41%) e vestuário (72,57%).

A pesquisa “Indicadores de Desempenho da Indústria do DF” é realizada mensalmente pela Fibra, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/DF) e com apoio do Sebrae/DF.

Diego Recena
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF (Fibra)
61 3362-3815 // 8185-7047
Foto: Arquivo/ Unicom-Fibra


 

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