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Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação

 

Fibra promove ações para fortalecer a capacidade de inovar no setor industrial

Em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, o que diferencia as empresas é a capacidade de inovar. Ciente disso, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) promove iniciativas para fortalecer a inovação no setor. Nesta sexta-feira (8), a entidade aderiu a Rede de Núcleos da Inovação (RNI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A adesão foi protocolada durante a realização do 2º Encontro Empresarial de 2010, que culminou com o lançamento do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do DF (NAGI).

A Rede de Núcleos de Inovação serve para motivar as empresas a adquirir conhecimentos e condições necessárias para implantar ferramentas de gestão inovadora. Na visão do setor industrial, agregar valor às várias fases da cadeia produtiva é uma ação necessária para o Brasil superar os desafios do crescimento. Segundo levantamentos da CNI, países como Suécia, Estados Unidos e Coréia investem mais de 5% de suas riquezas em pesquisa e desenvolvimento. Já no Brasil, esse investimento não corresponde a 1% do PIB. A indústria quer ampliar esse montante.

Em alinhamento a essa estratégia nacional, o Sistema Fibra lançou em Brasília o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do DF (NAGI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Entendemos que facilitar o financiamento e promover a inovação é fundamental para a indústria crescer, principalmente em um país onde as micro e pequenas empresas correspondem a 99% do total das empresas do País”, explica o presidente da Fibra, Antônio Rocha.

O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do DF terá como finalidade realizar planos de inovação nas micro e pequenas empresas industriais por meio de ações de mobilização, capacitação, consultoria e assessoria. Ele deve entrar em funcionamento até o fim do mês. O termo de adesão da Fibra a Rede de Núcleos de Inovação foi assinado pelo vice-diretor de Assuntos de Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Ubirajara Alves Costa, e pelo analista de políticas e indústrias da CNI, Rafael Leão. O protocolo para implantação do NAGI foi assinado por Alves Costa e pelo diretor do Sebrae no DF, Rodrigo de Oliveira Sá.

Como parte dessa ampla estratégia, nos próximos três anos, as micro e pequenas indústrias brasileiras terão R$ 48,7 milhões para promover a inovação. Os recursos serão desembolsados pela CNI e pelo Sebrae. O orçamento será executado a partir da análise de planos de trabalho elaborados por núcleos de inovação instalados em federações de indústrias, como o NAGI-DF. Com os recursos aprovados pelas gerências, os núcleos criarão um portfólio de produtos disponível para as empresas.

A expectativa é que, até 2013, 35 núcleos sejam lançados em todo o País, 30 mil empresas sejam sensibilizadas e 630 eventos sobre inovação sejam realizados. Nesta sexta-feira, durante o 2º Encontro Empresarial de 2010, na Fibra, o professor paquistanês e empreendedor radicado no Vale do Silício, nos Estados Unidos, Naeem Zafar ministrou a palestra “Da inovação a produção – transformando uma ideia em negócio”. Mais de 50 empresários participaram do evento.

Palestra

Durante a palestra, Naeem Zafar explicou que a inovação é um processo que consiste em gerar uma idéia nova e convertê-la em um produto. Para isso, é necessário ter uma cultura também empreendedora. “A filosofia geral no Vale do Silício é resolver por nós mesmos e não procurar o governo”, disse. Na opinião do palestrante, os brasileiros são muito sociáveis e gostam de interagir, isso facilitar a criação de uma cultura de valorização da inovação. Segundo ele, falta no País, no entanto, uma política que facilite a abertura e o fechamento de empresas. “O fracasso não é uma coisa negativa. É uma experiência de aprendizagem. Temos que celebrar o fracasso”, afirmou.

Naeem Zafar mostrou os fatores que transformaram o Vale do Silício em um centro de inovação tecnológica e analisou ações e circunstâncias que levam uma empresa a ser considerada mais inovadora do que outras. Zafar leciona Empreendedorismo e Inovação no programa de MBA da Haas School of Business, na Universidade da California, em Berkeley. É sócio-fundador da Concordia Ventures, empresa que presta consultoria a empreendedores em todo o mundo sobre os mais diversos aspectos relativos à fundação e administração de empresas.

Diego Recena
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF (Fibra)
61 3362-3815 // 8185-7047
Foto: Cristiano Costa/ Unicom-Fibra

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