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Fibra e GDF buscam modelo europeu para Brasília


caidassa

O presidente da Fibra, Antônio Rocha, fez parte da comitiva que acompanhou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, em sua visita institucional à Europa entre os dias 11 e 19 de maio. O objetivo da viagem foi buscar projetos e investimentos para a Copa do Mundo de 2014, já que Brasília é uma das cidades-sede e a campanha para que receba a abertura já está em vigor. Além de visitar estádios famosos e modernos que já abrigaram jogos de outras edições do mundial, a comitiva conheceu projetos de transporte público e de gestão de resíduos sólidos, a exemplo do que se pretende instalar no DF.

 

Os locais escolhidos para a visita foram Espanha, Alemanha, França e Inglaterra. “Nossa presença nessa viagem foi de iniciativa própria da Federação. Além de visitar estádios e buscar inspiração para projetos de infraestrutura urbana, a indústria do DF vê a abertura de apresentar aos europeus as oportunidades de investimento na Capital Federal”, disse Rocha.

Espanha

Depois de ser recebida pelo embaixador do Brasil na Espanha, Paulo de Oliveira Campos, a comitiva brasiliense visitou o Centro de Controle de Trens e se reuniu com representantes de indústrias do setor ferroviário, imobiliário e de construção. Entre as empresas visitadas, estão a Renfe – rede estatal que explora a rede ferroviária espanhola – e a Talgo – indústria de trens. A intenção foi conhecer novas tecnologias de transporte público de alta velocidade. O Brasil necessita desse investimento. Brasília, por exemplo, já está carecendo de um sistema de integração entre as periferias para que nossos trabalhadores tenham maior conforto e agilidade no acesso ao seu local de trabalho.

França

Integração total entre as regiões metropolitanas, além de conforto e segurança para os passageiros, em geral trabalhadores. Esta é a realidade presenciada ao Centro de Controle e Operação do Metrô de Paris, na França. A proposta é criar um modelo parecido em Brasília, ligando a capital federal ao Entorno, facilitando o acesso da população que se desloca para cá a trabalho diariamente. Outro modelo que encheu os olhos dos representantes brasilienses foi a maneira como o lixo é tratado na capital francesa. Queremos trazer esse aprendizado para o DF, principalmente para os resíduos produzidos pela construção civil.

Alemanha

Em Berlim, visitamos o Estádio Olímpico da capital, com capacidade para 77 mil lugares e uma referência internacional em edificações do gênero. Construído em 1933 e modernizado para a Copa do Mundo de 2006, possui uma cobertura parcial de 44 mil metros quadrados e serviu como exemplo de uma arena multiuso. Anualmente, mais de 500 eventos são realizados no espaço. Já em FrankFurt, o estádio visitado foi o Commerzbank Arena. Com capacidade para 45 mil torcedores e um dos mais modernos da Europa, o estádio é dotado de moderna tecnologia, entre as quais uma cobertura retrátil.

Inglaterra

Em Londres, a delegação brasiliense conheceu o Millennium Dome, conhecida como O2 Arena. Os representantes da AEG Facilities – que detém a administração de 115 arenas pelo mundo, realizando seis mil eventos por ano – se interessaram, inclusive, em investir no Estádio Nacional de Brasília após o mundial de futebol, já que o projeto para a Copa de 2014 já prevê o pós. Trata-se do maior centro de entretenimento do Reino Unido e um dos maiores do mundo. A visita contemplou, ainda, o emblemático Estádio de Wembley, considerado o terceiro maior estádio europeu. Além de receber partidas de futebol, rugbi e atletismo, o espaço também é utilizado como arena multiuso para a realização de espetáculos e possui cobertura retrátil.

 

 

Patrick Selvatti
patrick.selvatti@sistemafibra.org.br
Ilustração: Davi Freitas 

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