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Publicado: Terça, 05 Julho 2011 00:00

As expectativas dos empresários entrevistados para os próximos seis meses, contados a partir de maio, revelam cenário otimista para a atividade industrial no DF. De acordo com pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do DF (Fibra) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), praticamente todas as variáveis pesquisadas apresentaram indicadores acima da linha divisória dos 50 pontos, cabendo destacar as perspectivas para a demanda por produtos industriais, que alcançou 67,4 pontos. “Tivemos um período de freio no consumo, mas o brasileiro terá condições de voltar a comprar como antes”, avalia o presidente da Fibra, Antônio Rocha. Desta forma, visando a produção, o indicador de expectativas para compra de matérias-primas alcançou 63,3 pontos em maio.

Diante de uma possibilidade de aumento na produção, os empresários pesquisados sinalizaram uma predisposição em expandir o nível de emprego. O indicador de perspectivas para o número de empregados alcançou 56,9 pontos. “A tendência é de contratação de mão de obra”, confirma Rocha. A exceção foi o mercado externo. O indicador da quantidade exportada ficou em 50 pontos, o que representa estabilidade.

CENÁRIO ATUAL - A produção industrial aumentou pelo segundo mês consecutivo na capital federal. O indicador de evolução da produção alcançou 60,4 pontos em maio frente a abril (52 pontos), situando-se acima da linha divisória de 50 pontos. A manutenção do indicador acima da linha divisória sugere uma provável expansão da produção.

Apesar da possibilidade de expansão da produção em maio frente a abril, nota-se que a utilização da capacidade efetiva instalada ficou abaixo do considerado usual pelos empresários. O indicador de UCI sitou-se em 49,5 pontos. Já os estoques de produtos em maio situaram-se pouco acima do nível planejado. O indicador de volume de estoques industriais alcançou 51,6 pontos. Por sua vez, o indicador de evolução de pessoal se manteve, pelo segundo mês consecutivo, acima da linha divisória dos 50 pontos. Isso sinaliza expansão da oferta de vagas. Em maio, o indicador de emprego alcançou 52,2 pontos.

“O primeiro semestre de 2011 terminou com alguns motivos para comemorar. Embora estivéssemos em um ambiente de incertezas, o DF registrou a menor taxa de desemprego da série histórica em maio (segundo o Dieese). Na indústria, apesar do faturamento apresentar altas e baixas, as exportações estão em ascensão e o setor encontra-se otimista para este semestre que se inicia”, disse Antônio Rocha em seu blog (www.blogdoantoniorocha.com.br).

Patrick Selvatti
Assessoria de Imprensa
Sistema Federação das Indústrias do DF (Fibra)
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