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Atividade industrial do DF sinaliza queda

_MG_5764Os principais indicadores de desempenho de nível de atividade industrial em junho no Distrito Federal apontam provável desaquecimento do setor. A pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o indicador de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 43,8 pontos, ficando muito abaixo da linha divisória de 50 pontos pelo segundo mês consecutivo. Isso mostra que a atividade da indústria brasiliense encontra-se abaixo da usual, seguindo a tendência da indústria brasileira, que também registrou utilização da capacidade instalada “aquém do usual”, com 44,7 pontos no mês passado.

O índice de evolução da produção situou-se em 47,8 pontos em junho, o que revela recuo na oferta de bens e serviços na comparação com o mês anterior. Além da queda da atividade, o volume de estoques encontra-se abaixo do nível planejado. O indicador de volume de estoques industriais alcançou 48,1 pontos, resultado também abaixo da linha dos 50 pontos. No cenário nacional, a produção também registrou 48,1 pontos. Entretanto, os estoques efetivos em relação ao planejado atingiram 53 pontos em todo o País, o maior valor desde 2009. Isso significa que, diferentemente do primeiro trimestre, a indústria acumulou estoques indesejados nos últimos três meses, sobretudo em junho.

IMG_7932Principais problemas - A Sondagem Industrial do DF apontou que os problemas permanecem os mesmos, ou seja, a carga tributária continua a ser o principal problema enfrentado pela indústria do DF, sendo apontada por 63,9% dos empresários entrevistados, seguida pela competição acirrada de mercado (47,2%) e pela falta de trabalhador qualificado (44,4%). Cabe destacar ainda o crescimento do percentual de empresários preocupados com o quesito “falta de demanda” (36,1%) frente aos 26,7% no primeiro trimestre de 2011. Essa questão admite mais de uma resposta.

“É um reflexo de todo o Brasil: a falta de demanda está intimamente relacionada a uma atividade econômica mais fraca. Além disso, há o problema do câmbio, que favorece cada vez mais os produtos importados”, avalia o presidente da Fibra, Antônio Rocha.

Expectativas - As expectativas dos empresários entrevistados para os próximos seis meses, contados a partir de junho, se tornaram menos favoráveis. O indicador de expectativas para compra de matérias-primas situou-se em 57,1 pontos em junho, queda de 6,2 pontos frente a maio. Já o indicador de perspectivas para a demanda por produtos situou-se em 63,1 pontos, registrando com isso, recuo de 4,3 pontos na comparação com o mês anterior. No que se refere ao emprego, o índice de expectativa teve recuo menor, de 1,7 pontos frente ao mês de maio, ficando em 55,2 pontos.

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