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Menor ritmo de obras faz com que construção civil caia

Sondagem do setor aponta queda no nível de atividade em outubro

dgthnO ano de 2011 não tem indicativos de que terminará de forma positiva para a indústria da construção civil no Distrito Federal. De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do DF (Fibra) em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), o nível de atividade do setor está em queda na Capital Federal. Em outubro de 2011, o indicador do segmento ficou em 47,2 pontos – frente aos 44,1 pontos registrados em setembro. Ambos os números estão abaixo dos 50 pontos, o que indica o desaquecimento do setor. O índice também está aquém do usual para os meses de outubro quando comparado aos anos anteriores. Com a retração do setor, o nível de emprego também é afetado. O indicador ficou em 46,7 pontos, o que indica queda.

Para o economista da Fibra, Diones Cerqueira, a desaceleração do setor da construção se deve a uma realidade comumente enfrentada nos primeiros anos de governo: a diminuição dos gastos. “A construção civil em Brasília depende de obras públicas em primeiro lugar e, em segundo, das edificações. Neste ano ocorreu a descontinuação de grandes obras e a construção civil acabou baseada apenas nas edificações”, avaliou. As maiores rendas vieram do setor Noroeste, que de acordo com a Fibra não apresentou um avanço tão significativo, e de Águas Claras - que é um termômetro da construção civil no DF e em 2011 também não despontou muito. “Acreditamos que essa situação será superada nos próximos anos”, complementou.

Mesmo com o cenário, os empresários do setor da construção se mostram otimistas para os próximos seis meses. A expectativa, no entanto, é menor do que a registrada em setembro. O mesmo vale para os indicadores de compra de insumos, matérias-primas e também novas contratações. O indicador de evolução da atividade situou-se em 55,7 pontos em outubro frente aos 60,2 pontos de setembro. Consequentemente, o empresário reviu suas expectativas para a compra de insumos e matérias-primas. O indicador para a compra de matérias-primas e insumos situou-se 54,1 pontos frente aos 59,3 pontos de setembro. Já as expectativas para novas contratações melhoraram. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 57,3 pontos frente aos 53,5 pontos de setembro.

 

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