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2013: ano de retomada do crescimento

2013AnoDeRetomadaDoCrescimentoO setor industrial inicia 2013 com sentimentos comuns à chegada de um novo ano. É tempo de deixar pra trás o duro ano que se passou, retomar o fôlego, traçar metas de crescimento, produzir mais e, claro, confiar de que há um cenário positivo para os próximos doze meses, capaz de assegurar que os desejos para este ano se concretizem.

O ano de 2012 não foi fácil para a indústria. O fraco desempenho da economia brasileira, que obteve crescimento inferior a 1%, segundo estimativas, levará à indústria brasileira a amargar a queda de 0,6% no período em questão, de acordo com dados da CNI.

Aqui no DF, os indicadores industrias revelam quadro um pouco melhor do que o nacional, embora carregado com fortes efeitos estatísticos. Crescemos cerca de 10% em 2012. Parece um bom dado, caso sua base de comparação não fosse o resultado negativo obtido pela indústria brasiliense em 2011, ocasião em que registramos 0,32% de queda.

O mercado de trabalho da indústria do DF cresceu 1,94% - que indica cerca de 1,2 mil postos de trabalhos a mais – e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 66,52%, taxa 1,17 ponto percentual abaixo da verificada em igual período de 2011. O desempenho do setor, portanto, aponta uma indústria com pouca competitividade. Não é isso que queremos para 2013.

Embora na Europa e nos Estados Unidos ainda haja a continuidade da crise, por aqui, em terras tupiniquins, os ventos parecem ser melhores. A nossa expectativa é que os efeitos das medidas de estímulo à economia, como a manutenção da redução do IPI, a desoneração da folha de pagamento, a redução dos juros e das tarifas de energia, sejam sentidas nos próximos meses.

Fora isso, há a perspectiva de que o PIB, enfim, volte a crescer robustamente, alcançando os 4% em 2013. Isso, é claro, puxado pela indústria nacional, que deve ter expansão de 4,1%. Se essas previsões se tornarem concretas, os investimentos crescerão 7%, enquanto o consumo das famílias aumentará 3,8%.

Por aqui, na Capital Federal, continuo reforçando a necessidade de se elaborar uma política industrial que crie estímulos capazes de fortalecer e expandir a indústria local. Um bom exemplo, e que já considero uma vitória alcançada, é o Ideas, programa do Executivo de incentivo ao desenvolvimento econômico, aprovado em 13 de dezembro pela Câmara Legislativa. A nova lei institui o financiamento industrial concedido ao empreendimento produtivo cujo projeto seja destinado às instalações, capital de giro e produção. Urge, em 2013, que continuemos nos dedicando a este programa, focando nossa atenção na definição das regras para a regulamentação da lei. Este é o caminho.

Com esse conjunto de fatores, que englobariam as iniciativas dos governos federal e local, somando-se à confiança do empresário que o permite investir, produzir e contratar mais, teremos uma indústria mais competitiva e fazendo seu papel perante à economia brasileira: puxando o resultado do PIB consigo, uma vez que provou novamente que é o setor mais pujante e expressivo do País.

Desejo a todos que iniciemos 2013 com otimismo. Empreender é assim, precisamos ser persistentes e audaciosos, sem descuidar dos cenários econômicos, mas batalhar dia a dia para manter o negócio, gerando emprego, renda, inovando e fortalecendo ainda mais o nosso País. Um 2013 de muito sucesso e bons negócios a todo o setor produtivo do Distrito Federal, estes são os meus votos!


Antônio Rocha da Silva,
presidente do Sistema Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)

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