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TRT da 10ª Região promove mesa redonda sobre a CLT

DebateTRT 1Na manhã de hoje (24/5), o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Antônio Rocha, participou de mesa redonda, parte do seminário comemorativo dos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), realizado pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região.

A mesa de debates foi mediada pelo desembargador Brasilino Santos Ramos, e também foi composta pelo do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), José Luciano Castilho e de Miguel Pereira e do diretor de organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), instituição vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Ao abrir a mesa, o desembargador Brasilino afirmou que a CLT representa um marco nas relações de trabalho. “Apesar de suas origens, a CLT é uma campeã de resistência e conteúdo. Ficou e está perpetrando no tempo, mesmo com mudanças pontuais”, disse o magistrado.

Em sua fala, o presidente da Fibra, Antônio Rocha, destacou alguns pontos importantes para a indústria nas discussões que envolvem a CLT, citando temas como a terceirização, o fracionamento da concessão de férias e a importância que as negociações coletivas têm na regulação das relações de trabalho diante de contextos específicos de cada classe.

O ministro do TST, José Luciano Castilho, fez uma contextualização histórica do trabalho no Brasil, desde os tempos colonias até os dias de hoje, passando pela criação da CLT. O ministro ainda reforçou a importância da CLT, que deixou de ser tratada como direito acessório e se tornou direito fundamental. Já o diretor da Contraf/CUT, Miguel Pereira, alertou para a necessidade de atualização na CLT, mas cobrou que as mudanças não afetem os direitos vigentes dos trabalhadores.

Na oportunidade, Rocha apresentou a publicação 101 Propostas para Modernização Trabalhista, estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que apresenta sugestões para reduzir a burocracia e os custos do emprego formal, propondo soluções para esse que é um dos maiores entraves da competitividade da indústria nacional. Rocha frisou a importância do trabalhador no processo produtivo e afirmou que “as alterações que sugeridas nessa publicação têm como foco o aumento da competitividade industrial, refletindo positivamente no nível de emprego, e no ganho do trabalhador”.

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Nilson Carvalho 

Assessoria de Imprensa
Fotos: Nilson Carvalho/Fibra Unicom 
 

Federação das Indústrias do Distrito Federal - Fibra

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