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Fibra promove conscientização sobre a Coleta Seletiva
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- Publicado: Quarta, 26 Março 2014 23:00
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou, no mês passado, a Coleta Seletiva no Distrito Federal. A iniciativa faz parte da Política de Resíduos Sólidos do DF e tem meta ousada de reciclar 15% do lixo seco recolhido no período de um ano. Embora a população já tenha conhecimento da Coleta Seletiva por meio da mídia em geral, há, ainda, muita dúvida em como separar corretamente o lixo e quando esperar os caminhões específicos deste serviço. Para tanto, a Diretoria de Assuntos de Meio Ambiente promoveu ontem (26/3), na Fibra, mais um encontro do Programa EcoSistema Fibra, com representante do SLU, para esclarecer aos empregados da Casa todas as dúvidas relativas à nova Coleta.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema enfrentado na capital federal, são gerados, por dia, 2,7 mil toneladas de lixo doméstico e comerciais, fora os resíduos da Construção Civil, que alcança as 6 mil toneladas, e o chamado "lixo hospitalar", que gera 280 toneladas. "Os resíduos domésticos e comerciais, além dos advindos da construção civil, seguem para o Aterro Sanitário do Jóquei (Lixão da Estrutural)", explicou Geraldo Vieira, analista de atividades de Meio Ambiente do SLU.
Segundo Vieira, a Coleta Seletiva é o primeiro passo para o fechamento definitivo do Lixão da Estrutural. "Para que isso ocorra, trabalhamos com três pilares, que é a implantação da coleta seletiva; a construção do primeiro aterro sanitário do DF; e a construção dos centros de triagem, ambas as obras em andamento", ressaltou.
E para começar o trabalho de conscientização da população, a proposta inicial do SLU é simples. Trata-se da separação do lixo orgânico (úmido) do lixo seco. "Papel, plástico, metal e vidro é o que buscamos na Coleta Seletiva. Já o lixo orgânico, com restos de comida, guardanapos usados, papéis sujos, resíduos de banheiro, entre outros, é o lixo coletado diariamente – sem alteração de horário e itinerário - pelo serviço convencional do SLU", esclareceu.
Presente ao evento, o diretor de Assuntos de Meio Ambiente da Fibra, Dario Clementino, parabenizou o trabalho realizado pelo SLU. "Aos poucos, nos aproximamos de países de primeiro mundo", ressaltou. Dario contou que, em sua residência, já separa o lixo seco e orgânico há cerca de 15 anos. "A cooperativa que recebe meu lixo fica muito feliz", disse, com humor, na ocasião.
As cooperativas já estão recebendo o lixo seco separado pela população. Após a triagem dos resíduos, o material será vendido às indústrias de reciclagem. "Assim, os catadores saem do aterro sanitário e poderão trabalhar num ambiente salubre, mantendo suas rendas", antecipou.
Vieira também disse, na oportunidade, que óleo de cozinha e lixos eletrônicos como pilhas, baterias e lâmpadas não estão elencadas nesse momento pelo SLU e devem ser levados a pontos de coleta específicos, como supermercados, por exemplo.
Os dias e horários destinados à Coleta Seletiva podem ser conferidos no site: www.slu.gdf.gov.br. As reclamações e/ou dúvidas acerca do serviço devem ser feitas por meio da ouvidoria do SLU, no telefone: 3213-0153 ou mediante o e-mail ouvidoria@slu.df.gov.br
Balanço
Somente no primeiro mês, o SLU recolheu 3,5 mil toneladas de lixo seco. Na primeira semana do novo serviço, 5,1% dos resíduos coletados na capital federal eram de lixo seco. Já na quarta semana, este percentual pulou para 7,21%.
Suzana Leite
Foto:Nilson Carvalho/Fibra
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Distrito Federal - Fibra