Sesi-DF tem projeto aprovado no programa Garotas STEM
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- Publicado: Sexta, 16 Setembro 2022 17:07
A escola de Taguatinga do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) está entre as 30 instituições que tiveram projeto aprovado no programa Garotas STEM. A iniciativa é do instituto British Council, da Fundação Carlos Chagas e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem o objetivo de apoiar atividades científicas e tecnológicas que estimulem a participação de meninas.
O nome STEM é um acrônimo em inglês formado pelas iniciais das palavras ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
É oferecido apoio técnico e financeiro, de até R$ 15 mil aos trabalhos selecionados. Para isso, as entidades que foram aprovadas terão de promover ações nas áreas de ciências exatas e naturais, de engenharias ou de computação para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. Além disso, terão de abordar as temáticas gênero e raça.
Um dos requisitos para participar do Garotas STEM foi que o projeto contemplado estivesse sendo executado há pelo menos dois anos em escolas, universidades, museus de ciência e organizações sociais, tendo como público-alvo alunas de escolas brasileiras.
No caso do Sesi Taguatinga, a professora de Ciências da Natureza Edilane Ferreira inscreveu o projeto O Protagonismo Juvenil nas Ações Sustentáveis do Meio Ambiente. A aprovação ocorreu em março deste ano e as atividades, que começaram este mês, devem ser finalizadas até dezembro.
Foram elencados cinco subtemas a serem desenvolvidos. O primeiro trata da revitalização de canteiros com mecanismo de irrigação automatizada e da construção de um biodigestor caseiro e de uma composteira simples com sobras de alimentos disponíveis no refeitório da escola.
Na segunda e na terça-feira, 12 e 13 de setembro, instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar-DF) ministraram uma oficina na escola para turmas do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental. Divididos em grupos, os estudantes aprenderam sobre agroecologia e iniciaram o processo de revitalização, com higienização de canteiros, preparação de composto para a terra e plantio de mudas e sementes. Entre os alimentos plantados estão alface, cebolinha, cenoura e cheiro verde. O próximo passo é o desenvolvimento de um mecanismo de irrigação automatizada pelas estudantes que fazem parte do projeto e que farão a gestão do espaço.
Conheça os outros quatros subtemas:
As alunas atendidas no projeto são voluntárias e realizam as ações no período contrário ao das aulas regulares:
- Reaproveitar o resíduo do coco verde para cultivo de plantas e construir um mecanismo de irrigação automatizado com a fibra da casca do alimento;
- Produzir sabão em barra e líquido com o reaproveitamento de óleo de frituras;
- Construir uma mini oficina de reciclagem para produzir itens de ecopapelaria e de artesanato sustentável;
- Desenvolver nas alunas o comportamento empreendedor com produção e venda ou troca de produtos sustentáveis.
“Com a ação, buscamos incentivar a solução de problemas a partir do protagonismo feminino e permitir que essas adolescentes possam ser multiplicadoras de conhecimentos”, explica a professora Edilane. Ela coordena o projeto com o apoio das docentes Karina Silva e Priscila Rios, que ensinam Matemática e Ciências da Natureza, respectivamente.