Conheça as equipes do Sesi-DF no torneio regional de robótica de 2023

Está chegando a hora das batalhas de robôs! Daqui a uma semana, nos dias 10 e 11 de fevereiro, o ginásio da unidade de Taguatinga do Serviço Social da Indústria (Sesi) será palco da etapa do Distrito Federal do Torneio Sesi de Robótica First Lego League (FLL) Challenge. A competição desafia estudantes de 9 a 16 anos a buscar soluções para problemas reais da sociedade.

Energize é o tema da temporada 2022/2023 de competições da First, em que crianças e adolescentes de vários países foram convidados a reimaginar o futuro da energia sustentável. O tema também está relacionado ao sétimo objetivo de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca assegurar o acesso à energia limpa. Na FLL, o desafio foi intitulado Super Powered e os grupos explorarão a origem, a distribuição, o armazenamento e a utilização de energia.

Na disputa, além de desenvolver robôs que cumprirão missões, as equipes terão de apresentar projetos de inovação. Veja quais são: 

albageek robotica participantes 2023

Albageek
O grupo, do Sesi Taguatinga, apresentará no torneio o projeto SMIILE — Sistema de Monitoramento Inteligente Identificador de Ligações Clandestinas de Energia. “Aqui no Distrito Federal ocorrem muitos furtos de ligação e de cabos de energia. Uma ligação clandestina pode ser tanto de um bairro inteiro quanto de uma só pessoa. No final, o bairro ou algumas famílias se prejudicam”, justifica o estudante Guilherme Martins, de 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental.

Como potenciais clientes da invenção estão consumidores e concessionárias de energia elétrica, que poderão identificar fuga de corrente em casa e problemas pontuais na prestação de serviço, respectivamente. No equipamento, sensores integrados a módulos de wi-fi e SMS informarão os dados. “No caso da concessionária, por exemplo, se um transformador estoura, o SMIILE já manda automaticamente a informação de que naquela localização aconteceu alguma coisa”, completa Guilherme.

albatroid robotica participantes 2023

Albatroid
SOLAR é o nome do projeto pensado pelos integrantes da equipe, alunos do Sesi Taguatinga. É um acrônimo para Sistema Otimizado de Limpeza Automática Rápida. A ideia é uma solução para limpeza de placas solares. “As placas acumulam muita poeira e sujeira, o que acaba fazendo sombra nos módulos fotovoltaicos, levando a placa a perder até cerca de 30% da eficiência. Também há perda de dinheiro, porque ela deixa de produzir essa energia”, explica a estudante do 7º ano do Ensino Fundamental Júlia Miranda, de 12 anos.

Com o sistema instalado nas placas, a ideia é tornar a limpeza automatizada em intervalos de tempo definidos. “São basicamente jatos pressurizados. A gente usa bicos aspersores que soltam jatos e apenas com água conseguem limpar totalmente a placa”, detalha Júlia. Entre os benefícios está a diminuição do risco de acidentes em altura decorrentes do trabalho de limpeza dos equipamentos. “Não faz parte da nossa solução, mas, se a pessoa tiver calhas, poderá reutilizar a água para molhar plantas, por exemplo”, acrescenta.

bisc8 robotica participantes 2023

Bisc8
A equipe, integrada por estudantes do Sesi/Senai Sobradinho, pensou em melhorar o acesso à energia elétrica com recursos do cotidiano. Nesse sentido, os alunos criaram o projeto RELES (Reutilização de Energia de Lixo Eletrônico e Solar), que consiste em um conjunto de baterias plugadas a um painel fotovoltaico capaz de alimentar lâmpadas ou eletrodomésticos de baixa voltagem.

“Começamos pensando na problemática de como otimizar a energia elétrica com recursos do nosso cotidiano. O lixo eletrônico descartado de forma errada polui muito o meio ambiente, então a gente pensou em pegar placas solares quebradas, que ainda geram uma quantidade de energia, porém não o total, para produzir para uma pessoa que não tem acesso a isso”, conta Pedro Sampaio, de 15 anos, aluno da 2ª série do Novo Ensino Médio.

bono robotica participantes 2023

Bono
Formada por estudantes do Sesi/Senai Sobradinho, a equipe tem como foco o projeto Giro do Norte — uma roda d’água para gerar energia para comunidades ribeirinhas como a da Ilha das Onças, no Pará. A ideia surgiu a partir do relato da família de Bruna Lopes, de 15 anos, aluna da 2ª série do Novo Ensino Médio, que já viveu no local.

“Criamos uma roda d’água do tipo superficial, que ficará na beira dos rios e será feita de materiais recicláveis, para ser acessível para as famílias. Ela vai funcionar com a correnteza e vai conseguir gerar energia para três cômodos, uma geladeira e um congelador”, explica a estudante. “Nossos estudos foram voltados para o rio que banha a comunidade Ilha das Onças, mas o projeto pode ser aplicado em qualquer rio — basta analisar a correnteza.” Um sistema de nivelamento também foi previsto pelos alunos para que o equipamento não deixe de funcionar em épocas de enchente ou de cheia do rio.

lego field robotica participantes 2023

Lego Field
A equipe, do Sesi Gama, levará para o torneio o projeto Solar Protect Field, que os adolescentes chamam de SPF. A ideia consiste em um líquido transparente que cria uma película protetora para placas solares. “A placa tem uma temperatura ideal para estar em funcionamento e, se estiver acima disso, perde a capacidade de produção. Nossa película tem uma propriedade que faz com que ela libere o calor, o que vai diminuir o aquecimento”, explica João Paulo Borges, de 16 anos, aluno da 2ª série do Novo Ensino Médio.

“Ao secar, o líquido formará uma película, como se fosse um papel-filme, que não deixa grudar poeira, que também é um dos problemas da placa, pois bloqueia a percepção da luz”, completa o jovem. O produto tem PVC líquido como principal componente.

lego of olympus robotica participantes 2023

Lego of Olympus
Os integrantes da equipe, formada por alunos do Sesi Gama, apostam em uma pulseira chamada Move Plus, que transformará energias produzidas pelo corpo humano em energia para o carregamento de aparelhos. “A partir de pastilhas, a gente vai conseguir converter as energias cinética e térmica em energia elétrica, que vai ser armazenada na pulseira. Assim, será possível carregar celulares por indução com praticidade, porque não será preciso o uso de tomadas e fios”, detalha a aluna da 1ª série do Novo Ensino Médio Amanda Oliveira, de 15 anos.

Na visão da equipe, a ideia também contribui para o meio ambiente. “Existem mais smartphones do que pessoas. Se pensarmos em todos os carregamentos necessários, é mais benéfico utilizar uma energia que estamos desperdiçando. Resolvemos investir em uma energia que produzimos o tempo inteiro sem perceber.”

Texto: Samira Pádua
Fotos: Victor Hugo Pessoa/Sesi-DF
Assessoria de Comunicação do Sesi-DF
 
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