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Perfil Competidores Olimpíada do Conhecimento 2012

1) Competidor: Crislane Almeida da Silva
Ocupação: Confecção de roupas

Crislane Silva Confeccao de Roupas

Crislane Almeida da Silva (19) é uma jovem de poucas palavras. Mesmo assim, tem muitas histórias para contar. Seus pais, que exercem as profissões de pedreiro e costureira, criaram os nove filhos com o trabalho de suas mãos. “Certo dia, minha mãe me levou ao Senai e me inscreveu no curso de Costura. Ela, que é costureira, sabia que a partir deste curso, eu teria uma profissão”, conta a jovem.

A competidora conta, abertamente, que não desejava ser costureira. “Fui muito desmotivada, mas hoje só tenho que agradecer a minha mãe, porque eu só estou na Olimpíada do Conhecimento pela iniciativa dela”, descreve. Crislane diz, sorrindo, que mesmo a mãe sendo costureira há anos, hoje, ela mesma é sua professora. “Em casa, eu mostro a ela como trabalhar corretamente, dou toques, dicas”.

E para trabalhar nesta área não basta conhecer de moda, costura, tipos de panos. Hoje em dia, o maquinário do setor incorpora alta tecnologia digital e comandos eletrônicos. Os moldes, muitas vezes, são feitos diretamente no computador, por softwares CAD. E as provas incluem a interpretação de peças de vestuário com diferentes características, variando materiais como malhas e tecidos, e modelos do tradicional ao moderno.

“Tudo que treinei me tornou uma excelente profissional. Sei o que posso conquistar. Tenho certeza que minha adversária será eu mesma”, revela.
Além do ouro em São Paulo, Crislane pretende voltar ao Senai e se aprofundar na área do Vestuário. “Quero, ainda, poder transmitir meus conhecimentos dando aulas. Contudo, não poderei deixar de incrementar a confecção de roupas que já existe em minha casa”, pontua a competidora.


2) Competidor: Evandro José de Morais
Ocupação: Soldagem

Evandro-Morais SoldagemHerança de família. Assim pode ser definida a profissão do competidor Evandro José de Morais (21), representante do DF na ocupação Soldagem. Impossível o menino escolher outro caminho a seguir, tendo o pai por professor e o avô como mestre. É a linhagem Moraes comprovando a excelência quando o assunto é solda. “Como meu pai aprendeu o ofício do meu avô, praticamente desde que nasci eu tenho contato com a soldagem. Aos dez anos eu já ajudava meu pai em sua empresa. Com 18, tornei-me um profissional, com carteira assinada”, conta.

É óbvio, portanto, que Evandro entrou no Senai Gama para aprimorar seus conhecimentos na área, escolhendo o curso de Soldador. “Descobri a Olimpíada do Conhecimento e percebi que tinha grandes chances na competição”, descreve.

A modalidade de soldagem abrange o processo de união permanente de peças metálicas, permitindo a execução de montagem, fabricação e manutenção de equipamentos nas diversas áreas industriais. O profissional dessa área trabalha em conformidade com as normas e procedimentos técnicos de qualidade, de segurança, de higiene, de saúde e de preservação ambiental.

“A prova na Olimpíada envolverá a minha capacidade de planejamento. Terei de soldar os contornos de um vaso de pressão, para fazer com que este suporte 1.000 PSI. Além disso, tenho que realizar soldas nos três processos TIG, MIG e MAG e Eletrodo Revestido. Por fim, terei de trabalhar em um vaso de inox e um vaso de alumínio”, explica Evandro.

Evandro tem excelentes expectativas em relação ao nacional. “Tudo contribui para que eu tenha um bom resultado. Tenho anos de experiência na área, que pode ser um diferencial durante a prova; o Senai me proporcionou máquinas e ferramentas de última geração, que me permitirá trabalhar a solda perto da perfeição; fora as mais de 1,5 mil horas de treinamento aperfeiçoando meu conhecimento, ao ponto de poder treinar os funcionários do meu pai”, pontua.

Quando retornar da Olimpíada, o rapaz quer fazer curso de Inspetor de Solda, cursar faculdade de Engenharia e, claro, aproveitar toda a experiência adquirida para alavancar a empresa da família.


3) Competidor: Fellype Lorrã Freire Menezes
Ocupação: Eletrônica Industrial

Fellype-Lorra-Menezes Eletronica-IndustrialA curiosidade de descobrir como “as coisas funcionam” levava Fellype Lorrã Freire Menezes (19) a desmontar todos os seus brinquedos quando criança. Esta característica revelada na infância levou o jovem a fazer o curso técnico em Eletrotécnica e, assim, sanar as dúvidas de menino. “Minha irmã me apresentou ao Senai e essa iniciativa mudou a minha vida”, revela Fellype.
O competidor representará o DF na ocupação Eletrônica Industrial. O profissional que atua em eletrônica é responsável por planejar e executar projetos de equipamentos e sistemas eletroeletrônicos, realizar montagem, instalação e manutenção de máquinas, equipamentos e dispositivos eletrônicos, de acordo com projetos e documentos técnicos específicos, normas técnicas e legislação brasileira em vigor, em condições de qualidade, segurança e preservação ambiental.

“Essa ocupação exige raciocínio e boa memória. Estou me empenhando para dar o meu melhor. Hoje, posso dizer que 95% do meu tempo é para a Olimpíada e restam, apenas, 5% para a minha vida pessoal”, diz.

Fellype reitera que entrou na Olimpíada porque ela é uma vitrine de bons profissionais. “Eu sei o que quero. E o que quero é ser reconhecido como um bom profissional. Sei que esta oportunidade é única em minha vida”, responde o rapaz, que, embora lacônico, sabe muito bem aonde quer chegar.

Questionado acerca da Olimpíada, ele é assertivo. “Trarei o ouro. E, sem nenhum problema, darei mais um ano da minha vida me preparando para o WorldSkills” encerra.

4) Competidor: Francisco Anderson da Silva
Ocupação: Design Gráfico

Francisco-Silva Design-GráficoO jovem Francisco Anderson da Silva (20) é daqueles que não se contentam com a primeira tentativa de acertar o caminho profissional até descobrir sua aptidão. O rapaz fez dois semestres de Sistema da Informação e descobriu que não era isso que ele queria. Depois, entrou no Senai e matriculou-se em um curso da área da Construção Civil. Ainda durante as aulas, ouviu falar sobre a Olimpíada do Conhecimento e, ao contrário de todas as previsões, decidiu disputar na ocupação de Designer Gráfico.

“Na faculdade de Sistema da Informação, tive uma matéria de desenho e isso era o que eu mais gostava de fazer”, disse o rapaz. Segundo Francisco, as cerca de 11 horas de treinamentos diários para o a Olimpíada o tornarão mais que um competidor, e sim um grande profissional.
O aluno defenderá Brasília em uma das áreas mais visadas dentro da Olimpíada. Isso porque o Senai-DF levou, em 2009, a competidora Helena Simões para o WorldSkills, no Canadá, para defender o País nesta modalidade. Na ocasião, a moça provou sua eficiência conquistando um certificado de excelência. “Não me sinto pressionado. Sinto, sim, que tenho a melhor equipe técnica me ensinando e o melhor em tecnologia para me apoiar nos treinamentos”, destaca.

Na competição, Francisco terá que criar uma marca para uma determinada empresa e aplicar em produtos gráficos estipulados pelos avaliadores. Ele fará, ainda, o design de impressos editoriais, de embalagens e de publicidade.

Sobre seu sonho, ele fita o olhar no futuro: “Quero montar um estúdio pra mim”.


5) Competidor: Gabriel Sousa Cardoso
Ocupação: Mecânica de Refrigeração

Gabriel-Cardoso Mecanica-RefrigeracaoO jovem Gabriel Sousa Cardoso (19) é o competidor do DF que carrega, talvez, a maior responsabilidade quando o assunto é “medalha”. O competidor da ocupação Mecânica de Refrigeração, da Olimpíada do Conhecimento de 2010, realizada no Rio de Janeiro, William Grassioti, não só conquistou o ouro, como realizou a maior façanha de toda a história do Senai-DF. Foi pra o WorldSkills em 2011, em Londres, mostrou o que sabia e subiu, mais uma vez, ao lugar mais alto do pódio, consagrando-se como melhor profissional de Mecânica de Refrigeração do mundo.

“Sei que carrego a grande responsabilidade de manter o DF entre os melhores. Mas também tenho o melhor instrutor do mundo”, brincou o menino, que é acompanhado por William e por Joaquim Venâncio – que acompanhou Grassioti na edição passada.

Gabriel não entrou no Senai por acaso. O exemplo veio dentro de casa. Segundo relata, seu irmão também fez o curso de Elétrica Predial e, assim que saiu do Senai, conquistou o primeiro emprego. “Percebi que a empregabilidade para quem é técnico era grande, daí decidi seguir o mesmo caminho”, conta.

O treinamento do rapaz é constante. Mais de oito horas por dia no Senai-DF, sábados, feriados e, ainda, nas horas de descanso. “Em casa, procuro aprofundar a teoria, com livros e até com dicas que encontro na internet”, revela.

Sua meta, nem é preciso perguntar: “percorrer o mesmo caminho trilhado por William”.

6) Competidor: Geovane Oliveira da Silva
Ocupação: Aplicação de Revestimento Cerâmico

Geovane-Silva Aplicacao-Revestimento-CerâmicoGeovane Oliveira da Silva (20) é daqueles imigrantes que enxergam no Distrito Federal – a capital do País – a oportunidade de mudar suas vidas. O rapaz, nascido em Buritirama (Bahia), veio para Brasília trilhar o mesmo caminho do irmão, Jecivaldo Oliveira, que não só foi campeão da Olimpíada do Conhecimento 2010, como, em 2011, representou o País no mundial, ocorrido em Londres, conquistando Certificado de Excelência, na oportunidade.

“Com toda experiência adquirida pelo meu irmão e pelo enorme incentivo que ele me deu, eu não poderia ter tido outra escolha. Saí do interior de Buritirama e vim para Brasília repetir os passos de sucesso que ele deu”, ressalta.

O jovem fez o curso de Hidráulica no Senai Taguatinga, mas defenderá o DF na mesma ocupação de seu irmão: Aplicação de Revestimento Cerâmico. Desta forma, o jovem tem um diferencial diante de todos os competidores da Olimpíada, uma vez que Jecivaldo é o seu instrutor. “Os outros alunos encontram com os instrutores somente no Senai. Eu encontro com o meu em casa também. A prática eu faço no Senai, a teoria eu aprofundo em casa”, conta, com orgulho.
Surpreendentemente, Geovane revela que, no interior da Bahia, onde morava, sua casa simples, nem mesmo cerâmica tinha. “Portanto, eu praticamente não sabia o que era uma cerâmica. E hoje, após mais de 1,5 mil horas de treinamento, posso dizer que tenho uma profissão e me denominar um artista em cerâmica”, reitera.

Geovane quer que o ouro no nacional se torne tradição de família. “Sou bom no que faço e vou lutar pelo pódio”, diz. Embora o rapaz nutra o sonho de ser policial, agora, já pensa em ser Engenheiro Civil e trabalhar em uma grande indústria no DF. “O mercado de trabalho aqui é muito aquecido, sei que terei meu lugar ao sol, depois que participar da competição”, finaliza.

7) Competidor: Jady Pâmela Barbacena da Silva
Ocupação: Web Design

Jady-Pâmela Web-DesignJady Pâmela Barbacena da Silva (20) entendeu muito cedo que é a partir de muito estudo que vai conquistar as metas que planeja pra sua vida. Aos 16 anos, já fazia curso técnico no Senai, na área de Telecomunicações e outro na Escola Técnica de Ceilândia na área de TI. Atualmente, faz faculdade de Sistemas da Informação e divide seu tempo com o treinamento da Olimpíada do Conhecimento, na ocupação Web Design.

“Eu já havia tentado entrar na Olimpíada quando fiz o primeiro curso técnico no Senai. Mas a coordenadora não deixou porque eu não teria tempo pra me dedicar. Agora, em 2012, voltei na área de web, que foi a área pela qual eu me interessei mais depois que me aprofundei no estudo da informática”, relata.

A jovem explica que não desistiu de participar da Olimpíada do Conhecimento pelo currículo e prestígio que a competição pode proporcionar àqueles que se dedicam e que conquistam bons resultados. “Tenho a possibilidade de ganhar uma medalha de ouro e provar que sou realmente boa no que me propus fazer”, comenta. Durante a prova que realizará na competição, Jady será avaliada nas etapas de Planejamento, Processo de Execução e Produto na criação de websites.

Jady é ousada. Questionada sobre seu sonho, ela diz: “Tenho muitos sonhos. Minhas metas são, ao terminar a faculdade, conseguir um emprego para aprofundar minhas habilidades na área de informática. Depois vou passar num concurso público de seis horas e abrir uma empresa de informática. E mais para frente, eu pretendo cursar as faculdades de Direito, Administração e Ciência Política. Isso tudo porque, por volta dos 50 anos, eu serei a presidente deste País”, enaltece a competidora.

8) Competidor: Janaína da Silva Moureira
Ocupação: Jardinagem e Paisagismo

Janaina-Moreira Jardinagem-e-PaisagismoComeçar do zero não foi empecilho para a aluna Janaína da Silva Moureira (20) candidatar-se para a Olimpíada do Conhecimento. Diante da oportunidade de participar da maior competição de educação profissional das Américas, a estudante do curso técnico em Administração ousou e inscreveu-se na ocupação de Jardinagem e Paisagismo. Questionada sobre o porquê de escolher esta modalidade, ela não titubeou: “Para mim, a ocupação mais bela do torneio”.

A jovem trocou os computadores, as planilhas em Excel, os documentos do Word pelas ferramentas comuns à construção civil para trabalhar na criação de projetos paisagísticos. “Este é um trabalho pesado, mas completamente prazeroso de fazer”, explica a menina, que tem que conhecer muito sobre agronomia, plantio e poda de plantas, construção, instalação elétrica, hidráulica e marcenaria, e principalmente, noções de design e alinhamento para criar lindas paisagens em apenas 22 horas.

Para competir na Olimpíada, Janaína não estará sozinha. Esta é uma das ocupações realizadas em dupla. Seu parceiro será Rafael Douglas Oliveira e parece que eles se completam. “Cada um tem uma habilidade diferente. Sou boa em alvenaria, pavimento, piso. Já o Rafael é excelente no manuseio da madeira, em construir deck, cascata”, relata a moça.

A dupla terá uma missão difícil no Nacional. Nas três edições anteriores, o Senai-DF trouxe, nada mais nada menos, que o ouro para Brasília. Em 2007, a dupla Luis Alberto Silva e Yarlei Fernandes representou o Brasil no WorldSkills, realizado no Japão.

Ela não se intimida: “Temos treinado muito para fazer o melhor em São Paulo. Não vamos lá pela prata, vamos atrás do quarto ouro do Senai-DF”, finaliza.

9) Competidor: Jefferson de Carvalho de Almeida
Ocupação: Construção em alvenaria

Jefferson-Almeida AlvenariaO competidor Jefferson de Carvalho de Almeida (19) tem, em casa, todo o incentivo que precisa para ser um campeão. Por causa da mãe, entrou no Senai para fazer o curso de auxiliar administrativo. Já por causa do pai, que é Projetista de Plantas, escolheu a ocupação Construção em Alvenaria para participar do torneio. E, se depender desta torcida organizada, o rapaz já pode contar com o pódio na Olimpíada do Conhecimento 2012.

O jovem diz que, quando era pequeno, seu pai o ensinou a fazer plantas, desenhos. Além disso, a mãe, que adorava fazer reformas em casa, o fazia ter contato com o mundo da construção civil. “No curso de auxiliar administrativo, tive que fazer a planta de uma casa. Como eu já tinha os conceitos passados pelo meu pai, fiz um bom trabalho. A professora, portanto, percebeu que eu tinha aptidão e acabou por me indicar para a Olimpíada do Conhecimento”, explica.

Mesmo sem nenhuma experiência, o menino comprovou que tem dom mesmo. Com suas mãos são habilidosas, Jefferson é capaz de criar paredes de jardins, caminhos, arcos, lareiras, chaminés, exaustores e outras estruturas utilizando tijolos, blocos de concreto, blocos cerâmicos, entre outros, que enchem os olhos dos que comparecem ao Senai Taguatinga e que podem ver seu trabalho in loco. “Para tanto, tenho que interpretar projetos de arquitetura; ter conhecimento de design; saber manusear os materiais, ferramentas característicos da construção civil; aplicar tijolos corretamente e preparar argamassas; cortar blocos, pedras e outros materiais de alvenaria”, sinaliza.

Jefferson deixa claro suas expectativas para a Olimpíada: “Vou conquistar o ouro. Após isso, pretendo treinar intensamente para ir à Alemanha”, revela. Os planos pós-olimpíada já foram feitos também. Ele quer cursar faculdade de Engenharia Civil ou Arquitetura e abrir uma empresa no ramo da construção civil.

10) Competidor: Júlio Cézar Domingos Ramos
Ocupação: TI (Soluções de Software)

Julio-Ramos TICom apenas 20 anos de idade, o competidor Júlio Cézar Domingos Ramos já tem um currículo de causar inveja em qualquer jovem. Capacitação é a ordem do aluno, que encontrou no Senai grande oportunidade de aprendizado. Embora seja representante do DF na ocupação de Tecnologia da Informação, ele possui qualificação em muitas outras áreas: Elétrica de Autos; Construtor de Edificações; Desenhista de Arquitetura e Administração.

“No curso técnico de Administração, fiz um módulo de informática, que chamou muito minha atenção. Com isso, aproveitei a oportunidade da Olimpíada e me inscrevi numa ocupação de TI. Como pode ver, não tenho medo de aprender”, esclarece.

O trabalho do profissional de TI vai muito além da configuração correta das máquinas. Ele é responsável pela escolha de plataformas e sistemas operacionais, compra de licenças de softwares, por auxiliar colaboradores em tarefas complexas de interatividade, conhecer e operar com excelência programas de escritório, como Microsoft Office (Word, Excel, Powerpoint) e similares, bem como ferramentas gráficas e sistemas que proporcionem maior agilidade operacional ao ambiente de trabalho.

Diante desse desafio, Júlio Cezar deixa a modéstia de lado: “Sou bom em programação. O tempo, no entanto, é o meu maior adversário”, revela.

E, mesmo tendo qualificação em inúmeras áreas, em função da grande experiência que adquiriu pela Olimpíada do Conhecimento, ele conta que seu sonho é cursar a faculdade de Engenharia de Software. “Mas, isso, somente depois que eu subir no pódio, em São Paulo”, antecipa.


11) Competidor: Luciely de Lima Alves 
Ocupação: Segurança do Trabalho

Luciely-Alves Segurança-do-TrabalhoO nome “Senai” levou a brasiliense Luciely de Lima Alves (21) a dividir seu tempo entre a faculdade de Engenharia Civil com o curso técnico de Segurança do Trabalho. Para a jovem, fazer este curso numa instituição renomada, encurtaria o caminho percorrido até o mercado de trabalho.

Mas Luciely não sabia que a grande oportunidade de sua vida estava por vir. Tratava-se da Olimpíada do Conhecimento, maior vitrine profissional que a Casa pode oferecer para um aluno. “Eu, portanto, quis aproveitar essa chance de me tornar a melhor na minha área”, diz.
Luciely explica que para obter o melhor resultado possível em São Paulo, tem estudado cerca de 10 horas por dia. “Tenho me debruçado sobre os livros, porque a minha ocupação demanda muito mais leitura e interpretação de texto do que colocar a mão na massa como as demais modalidades da Olimpíada”, descreve. A competidora explica que precisa conhecer a legislação vigente, as normas reguladoras para atestar o conhecimento durante a prova que será aplicada na competição.

O profissional de Segurança do Trabalho é responsável por minimizar chances de acidentes e garantir a saúde dos colaboradores. E é isso que a jovem vai fazer nas 22 horas que compreendem sua avaliação. Ela passará por prova teórica que abordada as normas; analisará todos os riscos ocupacionais de um determinado setor; montará um Mapa de Riscos; assim como terá que fazer um Relatório de Técnico apontando os riscos encontrados no ambiente e propondo medidas de controle para sinalizar, neutralizar ou sanar tais perigos.

Diante desse desafio, Luciely não titubeia: “estou pronta para dar o meu melhor, falou a menina, que, em horas vagas, solta a voz para espantar os males e alegrar o dia”.

12) Competidor: Luíz Fernando Cardoso Xavier
Ocupação: Marcenaria

Luiz-Fernando MarcenariaFilho de peixe, peixinho é. O ditado popular se encaixa facilmente ao aluno Luiz Fernando Cardoso Xavier (21), que irá representar o DF na ocupação de Marcenaria, na Olimpíada do Conhecimento 2012. O jovem tomou gosto pela área ainda dentro de casa - “desde molequinho”, como ele próprio define, vendo o pai transformar a madeira em móveis, como um artesão.

Luiz Fernando buscou as salas de aula do Senai por reconhecer na instituição um “local em que poderia se qualificar e obter ‘status na carreira’, com a finalidade de crescer profissionalmente e conquistar uma vaga no concorrido mercado de trabalho”. O jovem fez o curso técnico em Administração, mas viu na Olimpíada do Conhecimento a grande oportunidade de se qualificar na área que sempre foi “apaixonado”, a Marcenaria. Ele diz, orgulhosamente, que alguns conhecimentos trouxe de casa, outros faz questão de tentar dividir com o pai, Seu Sebastião, mesmo a distância, uma vez que ele mora em Minas Gerais.

O Senai-DF já teve dois ouros em Marcenaria (2002 e 2006), além de duas pratas (2004 e 2010). Luiz Fernando diz não se sentir pressionado. “Brasília já tem tradição de sempre brigar pelo pódio nesta ocupação. Para a etapa nacional, estou dando 100%. Tenho certeza que realizarei um bom trabalho”, define.

O rapaz não faz planos pequenos para o futuro. “Montar uma empresa familiar com o meu pai é um sonho; trabalhar no Senai como instrutor, uma possibilidade; continuar os estudos e fazer uma carreira na área de Arquitetura ou Engenharia Civil, uma realidade”, diz.

13) Competidor: Natália Barreto Ribeiro Santiago
Ocupação: Tecnologia da Moda

Natalia-Santiago Tecnologia-da-ModaNatália Barreto Ribeiro Santiago (19) sempre sonhou em cursar faculdade de Design de Moda. Mas escolher a futura profissão não é uma decisão qualquer. Tem que ser pensada, estudada e, após ponderar os pós e os contras, definir o que fazer. Assim Natália agiu. Para resolver se era essa a área para qual ela dedicaria parte de sua vida, a jovem decidiu, primeiro, fazer um curso de Modelagem no Senai-DF. “Me apaixonei completamente”, salienta.

Mal terminou de fazer o curso de Modelagem, Natália se inscreveu na capacitação de Corte e Costura. No decorrer das aulas, foi alertada e incentivada pela professora acerca da Olimpíada do Conhecimento. “Quando me fizeram a proposta eu percebi que podia ter capacidade para mergulhar na Olimpíada, em virtude do excelente aproveitamento que tive no curso de Modelagem. Falaram que eu ia estudar de domingo a domingo, que eu teria que abrir mão de muita coisa, não tive medo”, conta a aluna, que defenderá o DF na ocupação Tecnologia da Moda.

De fato, a rotina de Natália não é brincadeira. Ela pisa no Senai Taguatinga às 7h30 e só finaliza os trabalhos do dia às 22h. Sábado, domingo e feriados não são dias de descanso. E o treinamento se faz necessário. Muito além de um bom acabamento, o designer de moda lida diariamente com a criatividade e o bom-gosto na concepção de roupas e composição de peças. Para tanto, deve saber elaborar croquis de coleções de acordo com um tema, como a moda por estação, época e estilo, combinar tecidos, cores e texturas, elaborar fichas técnicas descritivas para a produção e defender as ideias perante uma banca examinadora.

Após a Olimpíada do Conhecimento, Natália pretende cursar a sonhada faculdade de Design de Moda e “ser uma profissional brilhante”, como ela própria define. “Isso se eu não for para o mundial”, completa.

14) Competidor: Rafael Douglas Oliveira e Cardoso
Ocupação: Jardinagem e Paisagismo

Rafael-Oliveira Jardinagem-PaisagismoDeterminação é a qualidade que define o competidor Rafael Douglas Oliveira e Cardoso (19), que defenderá o Distrito Federal na ocupação Jardinagem e Paisagismo, na Olimpíada do Conhecimento, em São Paulo.

O rapaz não desiste mesmo diante das dificuldades e do cansaço do dia a dia. “Antes do sol se levantar eu já tenho que estar de pé”, explica o aluno que mora em Aguas Lindas do Goiás e, em função da distância, tem que acordar às 5h pra seguir para o treinamento no Senai Taguatinga. “O serviço de Jardinagem e Paisagismo é braçal, portanto, ao fim do dia estou muito cansado. Mas esse sacrifício vale muito, muito a pena”, revela o jovem.

Rafael conta que entrou no Senai como jovem aprendiz para fazer um curso de Administração, na unidade do Gama. “Participei de uma palestra sobre a Olimpíada do Conhecimento, me interessei e percebi que não podia perder essa oportunidade. Como eu sempre gostei de arquitetura, resolvi me inscrever em Jardinagem e Paisagismo, mesmo sem ter nenhum conhecimento da área”, explica.

O caso do competidor é semelhante ao da aluna Janaína da Silva Moreira (21), que é sua parceira, uma vez que a modalidade é disputada em dupla. Ela fazia o curso técnico em Administração quando optou pela Olimpíada. “Aprendemos tudo juntos. Cada um tem seu dom e vamos explorar isso na prova”, diz.

Rafael gosta de arte. Músico e “aprendiz de desenhista”, sabia que nesta ocupação poderia trabalhar seu dom artístico, criando as mais belas paisagens. “Estamos preparados para montar jardins com cascatas, jardineiras, pérgulas, fontes, pavimentos, bancos, entre outros. Temos tudo para executar a prova e, ao fim, contemplar uma verdadeira obra de arte”, destaca.

Sobre o futuro, o jovem destaca: “O DF é tricampeão nesta modalidade. Portanto, o ouro pra mim é obrigação. Eu estou de olho mesmo é na Alemanha, no WorldSkills de 2013. Quando voltar, vou dar continuidade aos estudos, na faculdade de arquitetura e unir a prática à teoria”.

15) Competidor: Ramon Soares Alves dos Santos
Ocupação: Panificação

Ramon-Santos PanificacaoRamon Soares Alves dos Santos (21) não tem tranquilidade entre família e amigos. O rapaz descobriu sua habilidade com a culinária desde criança, quando já se arriscava a fazer pratos básicos. Agora, sempre que ele aparece, todos querem que mostre seus dotes gastronômicos. “Assim, me escolheram como “chef” de todo evento que aparece”, conta o rapaz.

E também foi da família que Ramon recebeu o incentivo para entrar no Senai. A tia, que já conhecia seu dom, recomendou ao jovem que fizesse o curso de Confeitaria. “Fiz o curso, descobri a Olimpíada do Conhecimento e me arrisquei na ocupação de Panificação”, diz.

Embora Ramon gostasse muito de cozinhar, nunca pensou em dedicar-se na área de Alimentos. Primeiro, o rapaz fez o curso técnico em Eletrônica. “Mas eu gostava mesmo era de ‘por a mão na massa’”, brinca o jovem.

As provas da ocupação de Panificação cobram diferentes técnicas, como a produção de pão francês, rústicos elaborados com fermento natural e até mesmo esculturas de massa. Uniformidade, peso, textura, sabor e atratividade ajudam a conquistar pontos.

“A nossa modalidade é diferente das outras porque temos que fazer uma pré-análise da farinha. Isso porque elas não são todas iguais. Dependendo do processo de batimento da farinha, utilizamos menos líquido, pois ela absorve mais; depende, ainda, da temperatura do ambiente; da fermentação. São vários processos que teremos que analisar hora da ambientação da prova. Dependo disso para fazer um bom trabalho”, explica.

O competidor está confiante. Ele está traçando suas expectativas com base no índice alcançado pelos campeões nos últimos nacionais. “Meu índice está bom. Em meus simulados, tenho realizado um ótimo trabalho. Espero, portanto, pelo ouro”, revela.

O futuro já é certo: “Quero fazer faculdade de gastronomia e, após isso, abrir uma empresa no ramo”, antecipa.

16) Competidor: Uálison Fernandes de Sousa
Ocupação: Eletricidade Industrial

Ualisson-Souza Eletricidade-IndustrialO curso Técnico em Eletrotécnica abriu as portas da Olimpíada do Conhecimento para o competidor Uálison Fernandes de Souza (20). Próximo de terminar a capacitação, o jovem descobriu a Olimpíada do Conhecimento e não perdeu tempo, inscrevendo-se para a ocupação de Eletricidade Industrial.

Sistemas elétricos de alta complexidade que permitem uma indústria funcionar. Este é o foco do profissional desta área, que deve conhecer sobre montagem de tubulações para passagem de fios e cabos, informática na automação de processos, acionamento de motores por meio de controladores lógicos programáveis - CLP e muito mais para levar energia à produção.

“Esta é uma área em constante evolução. Os sistemas elétricos estão, a cada dia, mais complexos, integrando redes de alimentação, iluminação, automação e segurança. É preciso muita energia para se manter atualizado”, salienta.

Sobre a Olimpíada, o rapaz diz estar animado. “O DF nunca trouxe uma medalha na ocupação de Eletricidade Industrial. Estou mais que esperançoso, estou confiante em quebrar esse paradigma”, diz.

Suas metas estão bem definidas: “Subir no ponto mais alto do pódio em São Paulo, ir para o mundial, cursar faculdade de Engenharia Elétrica e, após essas conquistas, trabalhar em uma grande indústria”, finaliza.

17) Competidor: Victor Luiz Santos Silvano
Ocupação: Mecânica de Automóveis

Victor-Silvano Mecânico-de-AutomoveisVictor Luiz Santos Silvano (19) escolheu o Senai para iniciar a sua carreira profissional incentivado pela mãe, que já havia feito o curso Técnico de Edificações na entidade. Ele, então, escolheu o curso técnico em Manutenção Automotiva por gostar de carros. “Ao fazer o curso, percebi que tinha mais aptidão do que imaginava e passei a gostar mais ainda de automóveis, daí surgiu a oportunidade de entrar na Olimpíada do Conhecimento e eu não perdi esta chance”, revela o aluno.

O competidor sabe que a Olimpíada daria a ele o aprofundamento na ocupação, aumentando, significativamente, seus conhecimentos na área. “Assim, serei um profissional muito melhor após o torneio”, sentencia. O jovem acrescenta que, em função dos treinos da Olimpíada, teve a oportunidade de experimentar o mercado de trabalho, com estágios feitos em empresas do ramo. “Assim, vivi situações que eu não teria ocorrido somente nas salas de aula”, completa.

Houve um dia em que motores eram compostos de sistemas mecânicos separados e o diagnóstico era mais fácil. Hoje, o mercado automotivo está mais sofisticado e moderno, e há grande integração entre todos os componentes. Uma falha no motor pode resultar de uma infinidade de problemas, sejam eles mecânicos ou eletrônicos. Por isso, as provas cobram conhecimento destas tecnologias, operação de softwares de diagnóstico e tudo que envolve o dia a dia deste profissional, da precificação à entrega de uma solução ao cliente.

A habilidade com as mãos não se resume à mecânica. Victor diz, com grande entusiasmo, que tem uma banda e que nela é o baterista. “Tanto uma quanto a outra exigem precisão, né? Se eu tocar errado, o som não sai bom. Se consertar um motor errado ele não vai funcionar”, conta, sorridente.

O sonho de Victor se repete com o dos demais: “Arrebentar em São Paulo, conquistar uma vaga no WorldSkills e, claro, defender o País na Alemanha”. Após isso, ele quer cursar a faculdade de Engenharia Mecânica.


18) Competidor: Willyston Rême Dantas Ferreira
Ocupação: Eletricidade Predial

Willyston-Ferreira Instalação-Elétrica-PredialWillyston Rême Dantas Ferreira (18) não parece perder tempo quando o assunto é qualificação profissional. Diante do sonho de cursar Engenharia, o mais jovem competidor do DF refletiu, analisou o mercado e concluiu: era melhor fazer o curso técnico em Edificações, voltado para a área da construção civil. Somar a prática à teoria é uma equação cujo resultado é sempre vantajoso.

A oportunidade de ser um aluno “olímpico” abriu, mais uma vez, os olhos do jovem. “Vendo toda a estrutura que envolve a preparação para uma Olimpíada do Conhecimento, não pestanejei. Sabia que teria muito mais qualificação do que as 1,2 mil horas do curso técnico e que era uma oportunidade única de aperfeiçoar cada vez mais minhas habilidades”, conta. Willyston é representante do Senai-DF na área de Eletricidade Predial.

Durante o torneio, os competidores terão que executar um projeto que compreende as partes de planejamento e infraestrutura. “São três módulos. Um é o tradicional, direcionado à resistência, à instalação normal em uma residência, por exemplo; outro é com motor para acionamento de bombas; e mais um somente para encontrar os defeitos dentro de uma casa”, explica.

Questionado sobre seu sonho, o jovem não titubeia: o ouro em São Paulo e, após isso, a Alemanha. “Quero ser o melhor da minha área para, no futuro, conseguir um bom emprego, que agregue o que eu gosto de fazer com qualidade de vida!”

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