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Última Atualização: Segunda, 12 Setembro 2016 15:18

O jovem alemão, expert em robótica, Tim Waibem que está realizando consultoria nas escolas do Serviço Social da Indústria no Distrito Federal (Sesi-DF) conheceu a estrutura e os alunos da unidade de Taguatinga. Na manhã desta terça-feira (30/08), ele conversou com estudantes do Ensino Fundamental II e teve maior contato com os integrantes da equipe Albatroid, que faz parte do Clube da Robótica do DF.

O rapaz de apenas 17 anos relatou sua experiência com a robótica, e incentivou todos os estudantes presentes a seguirem o caminho dos torneios da First Lego League. "A FLL é viciante, quando você começa, não consegue mais parar. Mas é um vício muito bom e que vai fazer muito bem para sua vida futura”, aconselha Waibem. As centenas de alunos que ouviram a tradução do alemão saíram do Centro Cultural Sesi, em Taguatinga, encantados com cada palavra do expert.

Tim Waibem demonstrou, durante a palestra, que os sete torneios de robótica em que participou, mudou sua vida e em vários aspectos. “Todos da FLL têm em comum a vontade de aprender sobre robô e isso é o diferencial do torneio. Essa comunicação e compartilhamento entre os jovens é o grande ponto da competição!”, enalteceu.

Parte desses benefícios gerados pela robótica já é percebido por sete alunos do Sesi que são integrantes do Clube de Robótica do Distrito Federal e estão acompanhando o jovem alemão na passagem por Brasília. Gabriel Antunes (19), estudante do 2º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga, conta que, depois que começou a participar ativamente das equipes de robótica, as mudanças foram perceptíveis. “Eu criei uma vontade de estudar, algo que surpreendeu até os professores do colégio, porque eu era um aluno muito bagunceiro e, hoje em dia, por causa da robótica e do Sesi, eu melhorei muito. Não tenho como agradecer tudo o que venho passando”, explica o rapaz.

Fora dos muros da escola, também é possível ver os benefícios da robótica na vida dos alunos. A estudante Ana Carolina de Moraes (14), do 9º ano do Sesi Taguatinga, relata que a robótica fez com que ela aprendesse a se relacionar bem com as pessoas. “Às vezes, a gente é muito tímido, por exemplo, eu não conseguia falar em público. A robótica, realmente, veio para mudar isso, ela fez com que eu falasse mais, com que eu conseguisse conversar melhor com as pessoas. Eu sou muito grata ao Sesi por conta disso, porque realmente ajuda, não só dentro da escola, como em qualquer lugar que eu vá”, afirma.

Teoria e prática juntos

Nas escolas de Rede Sesi de Educação, os alunos estudam robótica em todas as séries dos Ensinos Fundamental I e II e Ensino Médio. Segundo o professor de matemática e robótica da instituição, André Alcântara, a oportunidade de estudar o design e construção de robôs faz com que os alunos tenham mais facilidade em disciplinas consideradas difíceis por muitos estudantes.

“O Sesi busca lidar com um dos grandes desafios dos professores hoje em dia, que é adequar o que os alunos veem em sala de aula com a realidade. Com a robótica, ficam muito mais interessante, a matemática e a física, que são bichos papões para os alunos. E, na robótica, a gente mostra para os estudantes como a teoria pode ser aplicada na prática”, detalha o professor.

A oportunidade de estudar robótica é dada aos alunos do Sesi-DF nas três unidades. Para saber mais sobre o desenho curricular da rede de ensino, entre em contato com as centrais de atendimento do Gama, pelo telefone (61) 3484-9600; Taguatinga, no número (61) 3355-9500; e em Sobradinho pelo (61) 3487-8600.