Conheça os competidores de robótica que representam o DF
- Detalhes
- Última Atualização: Sábado, 18 Março 2017 11:11
Albatroid
Nome: Ana Carolina de Moraes Baia
Idade: 14 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
“Eu era muito tímida, tinha muita dificuldade de falar em público e de me relacionar com as pessoas. Depois da robótica, isso mudou”, definiu Ana Carolina de Moraes Baia. A jovem credita à robótica as principais mudanças em sua vida, como no jeito de falar, responsabilidade e autoconfiança.
A palavra robótica para Ana Carolina é sinônimo de crescimento. “Eu cresci fisicamente, intelectualmente, porque adquiri muito conhecimento, e também em relacionamentos porque a equipe se transforma em família”, explicou a jovem.
A robótica teve uma grande influência na escolha profissional de Ana Carolina. Depois de entrar para a equipe do Sesi-DF ela decidiu que, no futuro, vai optar por Engenharia Mecatrônica ou Bioengenharia. “Apesar da área da tecnologia estar avançando, tem muita gente que se encanta quando ouve falar da robótica. Eu acho que isso no mercado de trabalho vai influenciar bastante. Eu sou muito grata a essa oportunidade”, enfatizou Ana Carolina.
Para participar das equipes de robótica do Sesi-DF é preciso ter boas notas em todas as matérias escolares. Ana Carolina acredita que essa participação auxilia o jovem na gestão do tempo e incentiva para que eles se dediquem em todas as disciplinas. “Eu sou muito grata a Deus por ter essa oportunidade, é essencial para mim. Acredito que toda escola deveria ter a opção de robótica para os alunos porque ajuda bastante o rendimento dos estudantes e incentiva-os a estudar mais”, explicou Baia.
Nome: Gabriela de Lima Rizzi
Idade: 13 anos
Série: 9º ano do Ensino Fundamental do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
Gabriela Rizzi conta que toda sua realidade foi transformada depois que entrou na robótica. No começo, ela achava o estudo da robótica bem maçante, mas ao entrar em uma equipe de robótica ela conheceu o verdadeiro universo da disciplina e se apaixonou pelo mundo dos robôs.
Com a robótica, a pessoa ganha mais responsabilidade e aumente o espírito de equipe. “E não é só robô. Tem gente que sabe mais de robô do que outras pessoas aqui, mas também tem o projeto. E por isso, o trabalho em equipe é primordial”, comenta Gabriela.
Gabriela atua mais na parte do projeto do que do robô, propriamente dito. Isso fez com que ela valorizasse realidades completamente diferentes das dela. “Com nosso projeto, pretendemos mudar a vida de pessoas. Nós nos dedicamos bastante e queremos ajudar aqueles apicultores mais humildes e que sobrevivem com a renda de poucas colmeias”, relata a competidora.
Nome: Gabriel Antunes Alvares
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
Gabriel Antunes é o mais velho da equipe Albatroid e já está há três anos na robótica. Segundo o jovem, a paixão pela robótica fez com que ele se transformasse em um aluno mais dedicado aos estudos e mais esforçado no aprendizado sobre os robôs. “Melhorou muito na minha forma de se portar, de falar, de estudar, de viver. Eu sempre venho melhorando por causa da robótica”, conta Antunes.
O jovem divide sua rotina entre as disciplinas do curso básico, no período matutino, o curso técnico de automobilística, no Senai-DF, à tarde, e o treinamento para a robótica a noite. Nos intervalos, ele se dedica a estudar para as matérias da escola, já que precisa manter boas notas para poder continuar como integrante da equipe de robótica.
Terminando o Ensino Médio esse ano, Gabriel pretende buscar uma vaga em uma universidade pública no curso de Física ou de Medicina. “A robótica influenciou na minha escolha já que estou mais perto da área de exatas”, explica Antunes. Diariamente, Gabriel testa várias atividades do robô e realiza incontáveis testes nas garras e motores de cada robô.
Gabriel Antunes conta que a robótica é razão de muita emoção para ele: “acho até difícil falar, pois já chorei muito por causa da robótica. Ela transformou minha vida. Eu me dedico muito a isso e, as vezes não conseguimos o resultado alcançado, mas faz parte”.
Nome: Gabrielly Antonio
Idade: 14 anos
Série: 9º ano do Ensino Fundamental do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
A jovem acompanhava as histórias da robótica no Sesi Taguatinga e sempre sonhou em participar de uma das equipes, mas a timidez a atrapalhava de conquistar esse objetivo. Ano passado, ela conseguiu superar esse obstáculo e viu a mudança na sua vida. “Essa transformação foi ao extremo, antes não conseguia conversar com uma pessoa que eu não conhecia, por exemplo. Hoje, faço isso com tranquilidade. É muito notória a transformação que a Robótica fez em mim”, explicou Gabrielly.
Para a jovem a expressão que melhor define a Robótica é o trabalho em equipe. A disciplina e a maneira de trabalhar que a robótica proporciona aos jovens é um grande diferencial para a vida dos estudantes. “Acho muito interessante essa oportunidade que o Sesi dá aos alunos, porque ajuda bastante os estudantes. A robótica é um grande meio deles ajudarem a gente para o futuro no mercado de trabalho”, afirma Gabrielly.
O sonho da jovem é se tornar engenheira civil e a Robótica ajudou Gabrielly a confirmar essa escolhe, por meio do contato mais próximo com a área de exatas. A estudante acredita que a participação na etapa nacional do torneio de robótica será um grande diferencial em seu currículo.
Nome: Geovana Mendonça dos Reis
Idade: 14 anos
Série: 9º ano do Ensino Fundamental do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
A robótica faz parte da vida da jovem Geovana desde 2014, e há três anos ela teve a vida transformada por ter aprendido a lidar com desafios e novas responsabilidades na vida. “Depois da robótica, eu descobri que eu sou capaz de executar certas atividades, eu vi que se você quer, você corre atrás e consegue”, relatou.
Assim como os outros colegas, a robótica mudou o jeito de ser a acabou com a timidez excessiva que atrapalhava a Geovana de se relacionar com os colegas do Sesi-DF. Isso fez com que ela passasse a tratar a robótica como uma segunda casa. Por isso, ela define a robótica como família. “A robótica para mim é o meu grande foco na vida, e defino todas as minhas atividades de acordo com os horários do treinamento”, conta Geovana. A jovem sonha em ser professora de matemática e conseguiu confirmar essa escolha depois de participar da Robótica.
Nome: Jéssica Vitória Parrine
Idade: 14 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
A curiosidade foi o pontapé inicial para que Jéssica Parrine participasse da Robótica no Sesi-DF. A aluna conta que a alegria com que os colegas contavam as histórias do torneio FLL foi o que despertou o interesse nela para também participar da equipe de robótica.
A jovem acredita que a oportunidade de participar de uma equipe de robótica pode trazer resultados em todos os aspectos da vida. “Robótica, para mim, é oportunidade. Com a robótica, eu aprendi o que eu quero pro futuro, como olhar pra ele e como trabalhar para alcançar meus desejos”, destacou Jéssica. Ela completou o pensamento dizendo o quanto se transformou depois que entrou para a Robótica: “A gente aprende a ser responsável e a trabalhar em equipe. Porque se você falta com alguma coisa, você não é prejudicado sozinho, mas o grupo todo é prejudicado junto”, relata Parrine.
Apesar de ainda estar no 1º ano do Ensino Médio, a garota acredita que a robótica auxiliou para que ela fizesse escolhas para o futuro. “Quero fazer o curso de Relações Internacionais ou Direito e a participação no Torneio me ajudou a ter essas escolhas, porque foi onde eu aprendi a falar em público, a realizar boas pesquisas e bons projetos, o que vou poder levar para faculdade e meu futuro emprego”, enfatiza Jéssica Parrine.
Nome: Maria Rita Lima Romeiro
Idade: 14 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
Maria Rita faz robótica desde 2014, é a mais antiga na equipe, e considera que teve a vida transformada com a participação no torneio. “Eu consegui falar mais, melhorar minha dicção, fiz novas amizades, além de adquirir novos conhecimentos da área de engenharia e do projeto”, explicou a jovem.
Maria Rita acredita que a robótica é uma experiência que o jovem leva para a vida toda. Segundo ela, além das amizades, os conhecimentos adquiridos no período serão lembrados por toda a vida. “Eu convivo mais com os integrantes da equipe do que com minha própria família. Então, eles viraram minha segunda família e quero eles sempre comigo”, destacou.
As expectativas da Maria Rita para o Torneio Nacional de Robótica são as melhores: “eu só penso no mundial, vamos com vontade de vencer o nacional e conquistar a vaga internacional”.
Para o futuro, Maria Rita quer seguir uma área de humanas, mas ainda está em dúvida entre Ciências Sociais e Comunicação Social. “A robótica me influenciou porque a FLL não é só robô, e o projeto de pesquisa me influenciou muito a escolher minha profissão”, explicou a jovem.
Nome: Vitória Jovêncio Zomer
Idade: 15 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Taguatinga
Equipe: Albatroid
Vitória Zomer entrou na robótica do Sesi-DF no ano passado e teve a oportunidade de ser “anjo” em um torneio nacional. A emoção, a reação dos jovens e o entusiasmo de cada participante durante a competição foi o que incentivou a jovem a participar do Torneio como competidor mesmo.
Por causa da experiência, em 2016, a expectativa de Vitória para o Nacional de 2017 é maior ainda: “a energia será fantástica”. Robótica, para a jovem, significa futuro. “Mesmo se eu não escolher algo relacionado aos robôs, tenho certeza que o tempo dedicado a robótica vai me ajudar de alguma forma no futuro”, explica Vitória, que sonha em ser uma médica de sucesso.
BISC8
Nome: Daniel Alves Oliveira
Idade: 16 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
Há 2 anos na robótica do Sesi Sobradinho, o jovem já tinha experiência advinda de outra escola que estudava. Quando descobriu que no Sesi também ofertava a disciplina, o aluno não hesitou em participar da equipe. “Apesar de ser muito corrido e cansativo, eu tenho certeza que é uma oportunidade ímpar de desenvolver habilidades e estar mais preparado para o mercado de trabalho”, ressalta Daniel.
Admirador da robótica, Daniel fala das habilidades desenvolvidas com a prática da disciplina. “O que me encanta é que criamos várias habilidades que a competição exige. É preciso montar um robô de lego, então temos que ser detalhistas; temos que fazer programação; estudar bastante para criar um projeto de pesquisa inovador e seguir o Core Values, que são os valores”, explica Daniel. Ele ainda ressalta as qualidades que a robótica proporcionou para a vida pessoal. “Eu aprendi a ser proativo, ser criativo, querer ajudar e ouvir a opinião dos outros”, completa.
Para o futuro, o jovem almeja o curso de Medicina. Mas conta que após as experiências vividas com a robótica, ele se identificou com programação e tem interesse no curso de Engenha Mecatrônica. “A robótica me ajudou a ser muito detalhista, pois era preciso construir robôs. Acredito que isso pode ser um diferencial para, futuramente, ser um Neurocirurgião” ressalta Daniel. Ele, ainda, garante que a robótica será um diferencial para ingressar no mercado de trabalho. “Você começa a entender como funciona o mercado de trabalho. Acredito que hoje, se eu for contratado por uma empresa, eles vão ter muito mais de mim, porque eu aprendi a ser dedicado com a robótica”, completa.
Nome: Guilherme da Cunha Sousa
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
Apenas sete meses na robótica e Guilherme já sente as mudanças advindas da disciplina. O jovem se via como uma pessoa sem autoestima, sem espirito de liderança, individualista e não sabia lidar com a opinião dos outros colegas. “Hoje eu tenho relacionamento bem melhor com o pessoal de equipe; penso mais nas outras pessoas, sei lidar com as funções que me são passadas e conclui-las com sucesso”, explica o aluno.
Apesar da pouca experiência, Guilherme ficou com a função de mentor da equipe - pessoa que inspira, estimula, cria ou orienta (ideias, ações, projetos e realizações). A função dele é de auxiliar os colegas em todas as categorias avaliadas pela competição da First Lego League (FLL). “Eu ajudo o pessoal no projeto de pesquisa, leio artigos e indico para eles; ajudo a montar o robô, para que fique com um designer bonito e auxilio na programação também” completa o aluno e afirma que a função exige muita dedicação, pois é necessário conhecer um pouco sobre todos os assuntos. Além disso, ele ressalta que a posição na equipe, o ajudou a se tornar mais comunicativo.
Próximo de concluir o Ensino Médio, o jovem já faz planos para o futuro. “Eu quero fazer faculdade de Ciência da Computação ou de Engenharia Eletrônica”. Ele conta que sempre teve afinidade com a área e a aulas de robótica aguçaram, ainda mais, o desejo pelos cursos.
Nome: Julia Alves Santos
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
A Júlia Santos é uma aluna muito mais focada, organizada e com bons planejamentos. E só ficou assim depois de entrar no Sesi Sobradinho e, especialmente, na equipe de robótica.
Por causa da robótica, os competidores precisam abrir mão de muita coisa, desde festas até encontros familiares. “Aqui é minha segunda casa, porque eu passo muito tempo aqui, e é um local que me acolhe e me aceita. Dentro da sala de robótica, eu consigo ser a Júlia de verdade”, relata.
Robótica para Júlia é mais do que aprender. É amor. Para ela, o processo de aprendizagem é contínuo, pois diariamente e, em todos os pontos do projeto, tem acréscimo de conhecimentos.
E a robótica mudou ainda a rotina de dentro da casa de Júlia. A jovem passou a dividir a casa, onde até então morava só com os pais, com uma nova colega, a Mariana. “Quando teve a primeira reunião da robótica, a mãe dela não ia deixar ela participar por morarem longe da escola. Como eu moro perto, a minha mãe convidou ela para dormir lá em casa. Assim, ela virou parte da família. Eu sou filha única, sempre foi só eu. Por causa da robótica, eu aprendi a dividir tudo e a Mariana virou uma irmã para mim”, explica Júlia.
Para o futuro, Júlia ainda está dúvida. Engenharia e Matemática são grandes paixões, mas ela ainda não sabe exatamente qual área vai seguir.
Nome: Luan Cauê Luz Pereira Moreira
Idade: 16 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
Luan Moreira viu sua vida transformada em todos os sentidos, nos últimos sete meses. Depois de ter a oportunidade de ser anjo no Torneio Nacional de 2016, aumentou a vontade de participar de uma equipe de robótica. Quando conseguiu a tão sonhada vaga, ele viu as mudanças principais: organização e criatividade.
Robótica para o Luan se resume em um bom projeto, pois foi o que mais somou na minha vida. “Isso não significa que o projeto de pesquisa seja mais importante que o robô, mas me tocou mais”, explica Moreira.
Para o futuro, Luan está em dúvida entre as áreas de Matemática e Física. “A robótica foi um impulso para que eu optasse por exatas. Tenho certeza que todo os conhecimentos adquiridos aqui poderão ser bem aplicados no meu futuro”, finaliza Lucas Moreira.
Nome: Mariana dos Santos Silva
Idade: 16 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
A experiência como “anjo” no último Torneio Nacional de Robótica FLL foi o que despertou a atenção de Mariana dos Santos Silva para a robótica. Segundo ela, a alegria, a parceria entre os competidores, a possibilidade de aprendizado são algumas das coisas que mais a encantam. “A robótica me mudou muito, principalmente, pela questão da timidez. Eu nunca pensei que eu fosse capaz de apresentar algo para muita gente, eu gaguejava em frente a uma sala, por exemplo”, conta Mariana.
Mais do que a questão do jeito de ser e da possibilidade de falar em público, a robótica mudou a vida da jovem em todos os sentidos. Para adquirir um bom resultado, os alunos da Bisc8 treinam diariamente até as 22h. Por morar muito longe da unidade Sesi/Senai Sobradinho, Mariana viu no horário e na questão da segurança um empecilho para o treinamento. Foi aí que surgiu uma nova amizade, ou melhor, uma nova família. “A robótica mudou minha vida em todos os sentidos. Por causa da robótica, eu ganhei uma grande amiga que se tornou uma irmã, já que estou dormindo na casa dela todos os dias da semana”, disse Mariana, se referindo a colega de equipe, Júlia.
A aluna enfatiza que a robótica não é só robô, como muita gente imagina. A jovem, que sonha em ser médica no futuro, conta que a robótica ajudou, inclusive, a escolher o que fazer profissionalmente. “A Robótica é tudo para mim: mudou minha vida completamente, mudou minha perspectiva para o futuro, fez eu perder minha timidez e ganhar novos amigos. Eu indico para todas as pessoas conhecerem a robótica porque é uma coisa muito boa”, finaliza Mariana.
Nome: Matheus Filipe Simplício Pereira
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
“Força de vontade, esforço e dedicação” são as palavras que definem a robótica para Matheus. “Eu sempre fui muito esforçado, mas depois que entrei na robótica, eu vi que podia ainda mais”, ressalta o aluno. O que mais atraiu Matheus na disciplina foi o fato de ter programação. “A cada programação que eu fazia para o robô, e via que dava certo, mais eu me apaixonava pela robótica”, completa.
Além da prática em programação, o jovem desenvolveu outras habilidades com a prática diária da disciplina. A robótica é uma atividade que envolve várias matérias. “A gente teve que estudar muito para ter conhecimento e desenvolver um projeto de pesquisa completo. E também temos que apresentar o trabalho, então aprendermos a perder um pouco da vergonha”, ressalta Matheus. Ele conta que antes da robótica, tinha vergonha e falar em público, ficava nervoso e gaguejava, mas que hoje fala tranquilamente.
Perguntando sobre o futuro eu descer, Matheus conta que sempre teve muita paixão sobre Agronomia. Em certo momento da vida, teve a certeza que seguiria na área. Após a experiência de três anos com a robótica, hoje ele ainda tem dúvida entre o sonho de criança e Tecnologia da Informação. “Depois da robótica eu percebi que me dou bem com programação. Então tenho muita afinidade pela área. Mas ainda tenho um tempo até decidir qual carreira seguir”, completa.
Nome: Mayra Christie de Oliveira Dias
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
Até o ano passado, Mayra Christie de Oliveira era uma aluna individualista e não gostava de trabalhar em grupo. Depois que entrou para a robótica, viu sua vida transformar. “Nos sete meses de treinamento eu mudei. Eu não gostava de fazer as coisas com os outros, porque achava que tudo tinha que ser do meu jeito. A robótica te obriga a compartilhar as tarefas com as outras pessoas. Então, eu comecei a trabalhar em equipe, a delegar função, a saber dividir a tarefa de cada um, aceitar a opinião do outro e trabalhar melhor assim”, explica Mayra.
Além dessa questão, o treinamento para o Torneio Nacional de Robótica ajudou a jovem na parte de organização. O bom planejamento necessário para o preparo da equipe fez com que ela aprendesse técnicas para melhor se organizar.
“Robótica, para mim, é determinação, é querer. Porque se você não tiver vontade, não adianta nem entrar. São muitas horas de treino, tem que ter vontade e muita garra”, explica Mayra Dias. A participação no projeto de pesquisa do Torneio de Robótica ajudou a jovem a perceber, de fato, o gosto pela leitura e escrita.
Para o Torneio Nacional de Robótica, a competidora da equipe Bisc8 está com ótimas expectativas. E está indo além disso: “estamos muito confiantes de que vamos passar em todas as três avaliações e acreditamos ter potencial para o internacional”.
Nome: Victor Domingos Antunes Vidal
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
O jovem, que foi encantado pela energia e alegria dos campeonatos de robótica, fala da admiração do torneio por estimular jovens a criarem ideias inovadoras que podem, de alguma forma, transformar o mundo. “Acho muito bacana também o respeito entre os competidores. Eles querem ver o melhor para todo mundo, não apenas para eles”, completa.
Antes de começar a participar da robótica, Victor afirma que era um jovem preguiçoso, desanimado e sem ânimo para novas atividades. Agora, apesar de cansado advindo da dedicação para os treinos que antecedem os torneios, o aluno se diz alegre e empolgado com as atividades. “A gente passa o dia todo trabalhando. Apesar de muito cansativo, nós estamos muito próximos do mundial, então vamos continuar batalhando para isto”, ressalta Victor. Ele acredita que o trabalho desenvolvido pela equipe pode ajudar muitos animais domésticos de morte prematura e abandono e os tutores com a criação dos bichinhos.
Para o futuro, Victor deseja cursar a faculdade de pedagogia, prestar concurso e seguir carreira pública.
Nome: Silas Adjalbas Barbosa dos Reis
Idade: 16 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Sobradinho
Equipe: Bisc8
A área de tecnologia e programação sempre encantou o jovem Silas dos Reis. Quando entrou no Sesi-DF, surgiu a oportunidade de atuar na robótica o que fez com que ele gostasse mais ainda de tudo isso. Ao entrar na equipe, além de enfatizar o gosto pela programação ele presenciou uma grande mudança em suas atitudes.
“O Silas de antes da robótica era bagunceiro, não servia como referencial para ninguém, tinha problemas com professores e com notas baixas. Por causa de todas essas características, eu fiquei fora da equipe de robótica, na primeira vez que eu quis participar. Então, eu passei a ser mais proativo e prestar atenção nas aulas, passei a ser um aluno e uma pessoa melhor”, relata Silas. O aluno de hoje é estudioso e dedicado. Essa transformação, segundo o jovem, ocorreu pelo amor que ele sente pela robótica.
A participação na equipe de robótica resultou ainda em uma evolução na sala de aula. Em disciplinas como matemática e física, Silas sentiu uma grande mudança, pois ele aprendeu a usar mais a lógica por trás do conteúdo. Para o futuro, Silas dos Reis pretende seguir alguma das engenharias. “Provavelmente, irei fazer Engenharia de Automação, por influência da robótica. Acho que ela pode me ajudar muito no meu trabalho futuro”, finaliza o jovem.
LEGOFIELD
Nome: Ana Claudia Alves Negri
Idade: 14 anos
Série: 9º ano do Ensino Fundamental do Sesi Gama
Equipe: Legofield
Ana Claudia sempre teve muito gosto por robôs e, ao descobrir que sua escola oferecia aulas de robótica, ela se esforçou para entrar na equipe. Sua primeira participação tem superado as expectativas ao descobrir um novo mundo e fazer novas amizades. “A equipe se tornou minha segunda família. Eu passo mais tempo com eles do que com minha própria família”, conta Ana. Ela afirma, ainda, que a robótica tem enriquecido e preparado para o mercado de trabalho, pois é incentivada a desenvolver novas ideias, adquirir conhecimentos, administrar o tempo, ajudar o próximo e nas relações interpessoais.
Ao ser perguntada do futuro profissional, Ana Claudia é enfática ao afirmar que será uma Microempresária. As características para isso já vêm sendo desenvolvidas com a participação na equipe de robótica Legofield. A jovem é responsável pelo projeto de pesquisa, no qual constataram que animais com deficiência não são os escolhidos em feiras de adoção e deram uma solução inovadora em que, por meio de uma plataforma, voluntários criam próteses e órteses para esses bichinhos, totalmente gratuitas. Ela é responsável também da área do Core Values – que trata dos valores que são aprendidos com a participação na robótica como: respeito ao próximo, trabalho em equipe, competição amigável, descobrir é mais importante que ganhar e compartilhar os conhecimentos.
Nome: Catharina Farias de Lima
Idade: 15 anos
Série: 2º ano do Ensino Médio do Sesi Gama
Equipe: Legofield
A ideia de poder fazer algo para melhorar o mundo, atraiu Catharina para a robótica. O projeto de pesquisa para participar dos torneios, consiste em criar soluções para problemas reais do mundo, de acordo com o tema apresentado. Para ela, além do contato com o mundo da tecnologia, a robótica permite ir além do comum. “Aqui você pode pensar algo diferente para poder ajudar, de alguma forma, o problema. Além disso, é uma ótima maneira para ter muito conhecimento em diversas áreas.
Antes do contato com a robótica, a jovem titulava-se como extremamente tímida e sem amizades. Além disso, só falava com as pessoas que eram bem próximas dela, as demais, havia resistência para contato. Ela, ainda, afirma que não tinha muita responsabilidade quanto a entrega de trabalhos na escola. Hoje, após 3 anos envolvida com a robótica, a jovem viu sua vida ser transformada. “Hoje eu consigo falar com as pessoas e fazer amizade com mais facilidade. Além disso, sou muito mais responsável na escola”, completa Catharina.
A aluna tem o desejo de cursar Biologia Marinha, e seguir carreira na área. Ela conta que desde pequena teve afinidade com animais e tinha o habito de assistir documentários sobre animais marinhos. Como o tema do Torneio de Robótica FLL desta temporada é “Animal Allies – a relação do homem com os animais – a aluna, aumentou, ainda mais, a sua paixão por bichos. “Para nosso trabalho, a gente visitou biólogos e veterinários e eu fiquei muito encantada com o trabalho deles. Então acho que estou ainda mais certa do quero seguir carreira”, finaliza.
Nome: Gabriel Álex de Almeida Serejo
Idade: 17 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Gama
Equipe: Legofield
“Gaguejar, suar frio e timidez” eram algumas das dificuldades enfrentadas pelo aluno ao apresentar trabalho em grupo. Mas, após o ingresso na robótica, que aconteceu há três anos, Gabriel sente mais confiança em si e mais facilidade em lidar com a timidez. “A robótica me ajudou muito nas relações interpessoais. Antes eu tinha medo de falar algo e errar. Com a robótica eu percebi que se eu errar, tenho a oportunidade de aprender, então vai auxiliar no meu desenvolvimento”, salienta Gabriel.
O jovem, que se prepara para o vestibular e a prova do ENEM, divide o tempo com o aprendizado da robótica e as competições. Ele afirma que a robótica tem sido um estimulo a mais para os estudos, tendo em vista que para participar das equipes, o aluno deve possuir notas acima da média. Além disso, Gabriel garante que, apesar do tempo estar corrido para escola, estudos, robótica, diversão e namorada, ele vê este momento como um investimento para sua vida profissional futuramente. “Eu vejo que vale muito a pensa todo o esforço até hoje, pois tem somado para meu profissional. Com apenas 17 anos, no meu currículo já tem curso no Senai, capacitação internacional, experiência em torneio de robótica nacional e internacional, tenho várias capacitações feitas na Universidade de Brasília. Então a robótica está me preparando para entrar no mercado de trabalho”, completa Álex.
Gabriel é responsável pela montagem e programação do robô, que deve fazer atividades de forma autônoma em uma mesa de disputa. Com a prática, Gabriel tomou gosto pela área de mecânica e deseja cursar faculdade de Engenharia Mecânica. Ele afirma que as parcerias que a robótica proporcionou, com faculdades do Distrito Federal deram a oportunidade de conhecer alunos e profissionais do segmento, incentivando-o a gostar ainda mais da área, o auxiliando a decidir qual carreira seguir. Por atingir a idade máxima permitida pela robótica, esta é a última temporada de Gabriel na equipe Lego Field, do Sesi Gama.
Nome: Isabelle Silva Rocha
Idade: 11 anos
Série: 7º ano do Ensino do Ensino Fundamental do Sesi Gama
Equipe: Legofield
Iniciante na robótica, Isabelle já consegue perceber as mudanças que ela proporciona. “Eu me vejo mais responsável e consigo me concentrar mais nas atividades que realizo”. Além disso, garante que todo esforço e tempo dedicado à robótica, é retribuído quando vê o resultado do trabalho. “É muito gratificante ver o resultado depois de tanto esforço. Sem contar que a gente aprende se divertindo”, conta ela, referindo-se ao projeto de pesquisa, em que os alunos criaram uma plataforma que reúne animais com deficiência a voluntários que produzem órteses e próteses, totalmente gratuitas. A equipe já produziu 10 órteses.
Para o futuro, a jovem almeja ser uma Neurocirurgiã e garante que a robótica já vem lhe proporcionando características importantes para a profissão. “A robótica me ajuda muito a ter responsabilidade e concentração”.
Nome: Lucas Alves Sampaio
Idade: 15 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Gama
Equipe: Legofield
“Mudança” é a palavra que define robótica para Lucas Sampaio. Antes um jovem tímido, retraído e cabisbaixo. Hoje, vemos um Lucas sorridente, alegre, desinibido e brincalhão. “Desde que entrei na robótica, enfrentei muitas mudanças. Todas me ajudam a ser melhor cada dia melhor”, afirma o aluno. As mudanças vividas pela robótica, garantiram ao jovem novas amizades e aprendizados para o futuro. “Meu pai sempre fala que até as dificuldades que passamos aqui, é experiência para quando eu entrar no mercado de trabalho. Eu aprendi que nem tudo vai ser sempre do meu jeito. Então a gente passa a respeitar a opinião dos outros também”, ressalta Lucas.
O jovem tem um dia corrido e divide o tempo entre escola, deveres de casa, robótica, curso de Inglês, Espanhol e diversão. Apesar do pouco tempo para a última, ele tem certeza de que a robótica está auxiliando nos estudos e vai garantir que seja um profissional diferenciado. “A robótica me ajuda muito nos estudos. Os técnicos também são professores, então tiram nossas dúvidas. E até mesmo os amigos da equipe. Alguns são mais velhos, então, quando estou em dúvida com alguma matéria, peço ajuda deles”, conta Lucas.
Ainda em dúvida sobre qual carreira seguir, o aluno está dividido entre Engenharia de Software ou Música, por ter o habito de tocar violão e teclado. Apesar de serem distintas, ele afirma que a robótica está sendo decisiva para o perfil profissional em cada uma das áreas. “A robótica deixa a gente desinibido, característica que uma pessoa que se apresenta em palco precisa ter. Com a prática do robô e das programações, eu também já adquiri um bom conhecimento de softwares”, explica Sampaio.
Nome: Matheus Queiroz de Assis
Idade: 15 anos
Série: 1º ano do Ensino Médio do Sesi Gama
Equipe: Legofield
O veterano da equipe garante que a robótica foi um divisor de águas em sua vida. “Antes eu não era uma pessoa muito sociável. Hoje me acho mais comunicativo e fiz muitas amizades”, afirma Matheus, que participa há quatro anos da equipe de robótica do Sesi Gama. Além disso, ele garante que ao longo desses anos pôde conhecer várias pessoas e novas culturas. “A robótica também nos proporciona conhecer pessoas de cidades diferentes e as tradições e costumes deles”, completa.
O jovem, que tem apreço pela área de humanas e o desejo de cursar História ou Jornalismo, conta que a robótica mudou a visão que tinha sobre as matérias de exatas. “Eu não era muito chegado em Matemática e Física. Desde que comecei com a robótica vejo com outros olhos essas disciplinas. Vi que tem maneiras lúdicas de ensinar, então o aprendizado fica mais fácil”, explica.
Nome: Wallesca Maysa Pessoa Borges
Idade: 16 anos
Série: 3º ano do Ensino Médio do Sesi Gama
Equipe: Legofield
Durante os três últimos anos, a robótica foi uma das prioridades na vida da Wallesca. Dedicação, disponibilidade e muita força de vontade foram algumas características que a jovem desenvolveu para conciliar a robótica com a escola e a preparação para o vestibular. “A gente treina todos os dias para a robótica, inclusive aos sábados e feriados, mas sem perder o foco nos estudos e manter a média alta para continuar fazendo parte da equipe. Além disso, o Sesi disponibiliza aulas para preparação para o ENEM aos sábados. Então, apesar de corrido, eu ainda consigo me preparar para o vestibular.
Apesar de não se considerar uma pessoa muito tímida, a aluna afirma que por ter um jeito fechada e não gostar de falar muito com as pessoas, ela tinha dificuldade em fazer amizade. “A robótica me deixou bem mais desinibida”, afirma Wallesca que é sempre vista na escola rodeada de amigos e ser tida como a responsável por arrancar gargalhadas dos outros.
A jovem já pensa longe ao afirmar que deseja cursar História e, futuramente, uma especialização em História da Arte. Para tanto, Wallesca precisa ter muita leitura, boa interpretação de texto e imaginação. Características já apresentada pela jovem ao desenvolver o projeto de pesquisa da equipe junto aos demais alunos. “Eu gosto muito de ler, então isso facilitou para eu fazer as pesquisar e no projeto que apresentamos para esta temporada”, explica.