Alunos atingem idade limite para a FLL, mas levam a robótica para a vida

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Impossível transitar pelo Torneio Nacional de Robótica e não se emocionar com a competição, que reúne estudantes de todas as regiões do País em prol do desenvolvimento tecnológico, científico, cognitivo e social. A cada temporada, as equipes são desafiadas a pensar em soluções que beneficiem a humanidade, de maneira lúdica e descontraída. O resultado é uma explosão de cores, sorrisos, gentileza, conhecimento e a possibilidade de um futuro promissor.

lego field corpo materia CRI7147Chega uma hora que é preciso dizer adeus e partir para uma nova jornada e com a robótica não seria diferente. A temporada Animal Allies vai marcar a despedida de alguns alunos das escolas Sesi do Distrito Federal das competições. “O Sesi me ajudou muito e me mostrou um mundo novo. Abriu minha mente para outros mundos que eu não conhecia”, comenta Gabriel Serejo, da equipe Legofield. Após dois anos inserido no dia a dia da robótica, o estudante conquistou, junto aos colegas integrantes da Lego Field – equipe do Sesi Gama, o maior feito do DF até então na competição: uma vaga no internacional de 2016, disputado em Tenerife, na Espanha.

“A robótica é minha vida! Ela está no meu cotidiano. Hoje, quero ser um engenheiro mecânico, influenciado por tudo que aprendi no Sesi, que é um divisor de águas na minha história. Estar na robótica é trabalhoso e muito difícil. Sofro, choro, brinco. Vou carregar isso comigo para não perder o foco”, conta saudoso o jovem, que veio de escola pública para estudar no Sesi no primeiro ano do Ensino Médio.

wallescaQuem acompanhou Gabriel nas últimas duas temporadas foi a animada Wallesca Borges, que também chega ao seu último torneio. Em ambos os casos, os jovens alcançaram a data limite de idade nas competições de robótica, de acordo com as regras da FLL. Para participar da disputa, os componentes das equipes não podem ser maiores de 17 anos ainda no início da temporada.

Wallesca comenta que tem pensado bastante em sua última temporada na equipe Legofield. “Vivi dois dos melhores anos da minha vida mergulhada neste universo. Não tem como não ir sentindo saudades”, comenta a jovem, que não abre mão de tentar uma vaga na fase internacional da competição, para que, segundo ela mesmo define, possa encerrar sua participação nos torneio com chave de ouro. “Esse ano tem sido diferente. Esse tema me pegou de jeito, amo animais. É uma temporada que está me marcando muito. Confesso que não sei o que vou fazer depois que a temporada acabar. Ir para casa ao fim do dia sem treinar, será estranho”, brinca.

img siteA nostalgia também tem tomado conta da equipe do Sesi/Senai Sobradinho Bisc8. Isso porque toda a equipe deverá ser renovada ao fim da temporada 2016/2017. Todos os alunos da equipe estão no terceiro ano do Ensino Médio e vão concluir os estudos em 2017. “Nós evoluímos muito neste último ano. Nosso projeto é exemplo disso”, comenta Matheus Pereira, da equipe de Sobradinho. Esta é a primeira vez que a unidade classifica uma equipe para o torneio nacional e, segundo ele, isso faz da experiência ainda melhor. “Estamos dando nosso máximo para prolongar esse momento, por isso estamos trabalhando bastante para ir ao internacional”, comenta Matheus.

Robótica na escola

A educação tecnológica está inserida na formação acadêmica da rede Sesi de Educação, que tem colhido importantes resultados desde a implementação do projeto. Trata-se de um programa internacional, voltado para crianças de 9 a 16 anos. Por meio de uma experiência criativa, os competidores são desafiados a investigar problemas e buscar soluções inovadoras para situações da vida real, bem como programar robôs autônomos com a tecnologia LEGO® MINDSTORMS® para cumprir as missões da mesa de competições em 2'30".

Neste ano, a unidade do Gama expandiu o programa e passou a oferecer a metodologia Lego Educacional para os jovens moradores da região, que também podem ser inseridos no universo do Torneio de Robótica. A Escola de Robótica é destinada a alunos que cursam do 6º ano à 1ª série do Ensino Médio. As aulas são pagas e serão ministradas na unidade Sesi Gama, com dois encontros semanais e duração de 2 horas/aula.

Texto: Marcus Fogaça
Fotos: Cristiano Costa/Sistema Fibra
Assessoria de Imprensa do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF)

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