Entenda os quesitos avaliados no Torneio de Robótica FLL
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- Última Atualização: Terça, 06 Março 2018 14:42
As quatro equipes do Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF) que competirão no Torneio Nacional de Robótica First Lego League (FLL) – Albatroid, Legofield, Lego of Olympus e MegaZord – correm contra o tempo para aperfeiçoar seus projetos e estratégias e conquistar o Champion’s Award. O título será dado às três equipes mais bem avaliadas no torneio, que será de 16 a 18 de março, em Curitiba (PR).
O tema da atual temporada é a água. Desde agosto passado, as equipes trabalham em soluções para a forma como o recurso é encontrado, transportado, usado ou descartado. Para chegar ao pódio, vão precisar se destacar nos quatro quesitos da competição: Projeto de Pesquisa, Desafio do Robô, Design do Robô e Core Values. As categorias têm o mesmo peso e são avaliadas por equipes diferentes de juízes.
Veja como será a prova e os desafios a ser superados para que as equipes cheguem aos torneios internacionais:
Projeto de Pesquisa
Com base no tema proposto pela FLL, as equipes precisam pensar, pesquisar e oferecer soluções inovadoras para problemas do cotidiano. Como parte da avaliação, os competidores devem compartilhar suas descobertas, por meio das redes sociais, de notícias em veículos de comunicação ou levando os projetos à iniciativa privada e ao poder público, como a participação das equipes no Fórum Mundial da Água. Na hora da competição, os projetos serão avaliados quanto aos aspectos de viabilidade, inovação e acessibilidade. O tema da atual temporada motivou os estudantes a pesquisar, por exemplo, como economizar água na agricultura e como diminuir o desperdício residencial com controladores de fluxo de água nas torneiras. Durante o torneio, as equipes montarão espaços, os chamados pits, para apresentar os projetos ao público e aos juízes. Além disso, elas se revezarão durante toda a competição para fazerem apresentações oficiais a um grupo de juízes.
Desafio do Robô
É um dos pontos altos da competição. No início da temporada as equipes receberam da FLL a mesa com as missões – comuns a todas as equipes do mundo – que os robôs deverão executar. Os estudantes construíram e programaram robôs de Lego para cumprir essas missões. Cada ação executada, como transportar peças e superar obstáculos, recebem uma pontuação. As equipes terão direito a três rounds de 2 minutos e 30 segundos cada um. O round em que a equipe conquistar mais pontos será considerado para a pontuação final.
Design do Robô
A categoria analisa o projeto visual dos robôs. Cada equipe tem um, com vários equipamentos para realizar as tarefas da mesa. Os robôs devem ser feitos inteiramente com peças de Lego e ser capazes de realizar todas as tarefas propostas. Os times podem utilizar sensores de movimento, controladores e motores – tudo isso fornecido pela Lego. Os competidores também precisam pensar na harmonia das cores e nos movimentos para não prejudicar o andamento das missões.
Core Values
Todos os envolvidos – competidores, mentores, técnicos, juízes, professores, pais – devem praticar os Core Values (valores fundamentais). Trata-se de manter uma competição amigável, compartilhando conhecimento e trabalhando em equipe. O quesito verifica se os alunos trabalham em equipe e avalia a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico. A proposta da FLL é que todos pratiquem o famoso Gracious Professionalism. Essa expressão em inglês é comum aos participantes da FLL de todo o mundo. Gracious pode ser representado por cordialidade, respeito, compaixão, empatia. Já o Professional caracteriza-se pela responsabilidade com o conhecimento.
Texto: Marcus Fogaça
Foto: Cristiano Costa/Sistema Fibra