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Última Atualização: Quinta, 12 Setembro 2019 19:15

As equipes Tech Hero e Techno Geek, formadas por alunos da escola de Taguatinga do Serviço Social da Indústria (Sesi), participaram neste sábado, 24 de agosto, da etapa regional do Distrito Federal da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica, no Centro de Educação Profissional Articulado do Guará. Elas foram desafiadas a simular um resgate de vítimas de um incêndio sem interferência humana. A missão tinha de ser cumprida por um robô completamente autônomo.

A Techno Geek ficou em 4º lugar e a Tech Hero na 5º colocação. A competição reúne escolas públicas e privadas. O grupo mais bem classificado de cada nível segue para a etapa nacional, que ocorrerá de 22 a 26 de outubro, em Rio Grande (RS). A coordenação geral é da Universidade Federal de São Carlos (SP) e a realização local é da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O Sesi-DF é um dos apoiadores.

Foram três níveis de disputa, com equipes de dois a quatro integrantes: Nível 0 (estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental – os participantes não avançam para a fase nacional); Nível 1 (do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental); e Nível 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Ensino Técnico). Os estudantes que defenderam o Sesi Taguatinga são do 6º e do 7º ano do Ensino Fundamental – tanto a Tech Hero quanto a Techno Geek são compostas por quatro alunos cada uma.

Alex Vitor Marcolino, de 12 anos, da Techno Geek, aprendeu a programar durante os treinos e a unir disciplinas como Matemática e Física nos métodos para operar um robô. “Estudei e me dediquei nos últimos meses para poder mostrar meu potencial e com a minha equipe aprendi que o trabalho conjunto e a simplicidade são essenciais”, conta. Foi a primeira vez que ele participou de uma competição de robótica.

Também iniciante no universo da inovação, Isabele Vieira, de 12 anos, da Tech Hero, estava empolgada e ansiosa a cada prova. “A tecnologia é o futuro, por isso acredito que a robótica vá ser usada para ajudar as pessoas. Aprender técnicas tão cedo vai me colocar um passo à frente numa futura profissão”, acredita.

Na simulação do incêndio, os robôs precisaram percorrer terrenos irregulares, caminhos desconhecidos, escombros e montanhas até chegar ao lugar onde estavam as vítimas do desastre. Programados, eles tinham a missão de transportá-las para uma região segura.

O professor de Matemática e de Robótica André Alcântara afirma que o raciocínio lógico, a memorização e o pensamento estratégico são estimulados nessas atividades. “A evolução do desempenho escolar é percebida logo que uma criança começa a trabalhar com robótica. Ela aprende habilidades que a destacam na sala de aula.”

Festival de Robótica

A fase local da olimpíada ocorreu dentro da programação da segunda edição do Festival de Robótica Educacional do DF. Houve palestras e oficinas sobre inteligência artificial, pensamento computacional, sistemas inteligentes, drones, programação e softwares, além de uma mostra de trabalhos de robótica.

“É um evento de integração da comunidade escolar em prol do conhecimento, da educação e da criação de um ambiente de inovação”, definiu o subsecretário de Educação Básica, da Secretaria de Educação, Helber Vieira, durante a cerimônia de abertura do festival.

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