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Última Atualização: Terça, 15 Novembro 2022 18:10

A primeira quinzena de novembro foi de diversão e movimento nas escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Sobradinho e de Taguatinga. As unidades receberam festivais esportivos de duas iniciativas da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal — o Projeto de Inclusão Socioesportiva e o Centro de Excelência em Esporte. Ambas ocorrem por meio de convênio entre a pasta do governo local e a instituição.

O objetivo foi promover a interação entre os alunos atendidos pelas ações e lhes proporcionar um momento de lazer em família. A programação foi aberta ao público.

Nos dois últimos sábados, 5 e 12 de novembro, no Sesi Taguatinga, cerca de 460 crianças e adolescentes de 9 a 15 anos do Centro de Excelência em Esporte participaram de competições das modalidades de futebol, futevôlei, futsal, natação e voleibol. Todos receberam medalha e lanche.

“Festivais como esse funcionam como uma ferramenta prática do ensino esportivo, pois os alunos aplicam em campo o que aprendem nos treinos. Assim, conseguem colocar em jogo as habilidades adquiridas ou aperfeiçoadas ao longo do projeto”, explica Paulo Roberto Araújo, técnico em Lazer do Sesi-DF e responsável pela modalidade de futebol. O profissional destaca ainda o aprendizado proporcionado por uma competição. “Falamos sobre ganhar e perder, lidar com a frustação de uma derrota, respeito ao adversário e parceria com o time. É isso que fará deles grandes jogadores.  E, claro, parte fundamental desse processo é ter a família ao lado, essa torcida é enriquecedora.”

As disputas foram divididas por idade. No futebol, por exemplo, cada time disputou dois jogos. Os vencedores de cada um seguiram para a fase eliminatória. Amanda Sabrine de Sousa e Camille Gomes, ambas de 13 anos e estudantes da rede pública de ensino, se enfrentaram em uma das finais desse sábado (12). As duas foram as únicas meninas de suas equipes, que eram mistas.

“Eu sempre gostei de jogar, mas foi no Centro de Excelência que pude integrar um time e fazer jogadas alinhadas e estratégicas. Graças a isso, hoje sou mais veloz. É algo necessário para minha posição, lateral esquerda”, afirma Amanda. Já para Camille, que venceu a final, o esporte representa paixão. “É tão maravilhoso saber que nossos esforços deram certo. O trabalho em conjunto e a garra de todos foram o que nos deu o resultado positivo”, disse, emocionada.

Centro de Excelência em Esporte
Em funcionamento desde setembro de 2021, hoje tem mais de 900 meninas e meninos matriculados. O projeto gratuito busca fortalecer o esporte, despertar e motivar o interesse pela prática esportiva e contribuir para a melhoria do desempenho escolar.

O Centro de Excelência já promoveu outros dois festivais como o deste mês. São ações que integram o escopo da proposta, a fim de que os participantes vivenciem uma disputa e analisem o próprio desempenho.

Inclusão Socioesportiva
Sediado no Sesi Sobradinho, o projeto caminha no mesmo propósito do Centro de Excelência, que é possibilitar o acesso à prática de atividades aquáticas, auxiliar no combate ao sedentarismo e despertar o interesse de novos alunos para o esporte.

Em funcionamento desde fevereiro, atende de forma gratuita estudantes das redes de ensino pública e privada e a comunidade em geral em aulas de natação e de hidroginástica.

Em 5 de novembro, ocorreu o primeiro aquathlon do Inclusão Socioesportiva. Oitenta e oito alunos da iniciativa participaram de uma corrida de mil metros, com cinco voltas no campo society, e de uma prova de 500 metros de natação. Eles puderam competir individualmente ou em dupla. Nesse último caso, uma pessoa correu e a outra nadou, sem limite de idade.

Na categoria individual, os participantes foram divididos por idade — júnior, de 14 a 19 anos; líder, de 20 a 29 anos; veterano, de 30 a 39 anos; master, de 40 a 49 anos; sênior, de 50 a 59 anos; e sênior pleno, a partir de 60 anos. Os três primeiros colocados de cada categoria foram premiados.

Cláudio Ribeiro, de 42 anos, e o filho Arthur Braga, de 8, fizeram a prova em dupla. “O festival é uma ação de lazer, mas eu o vejo de uma forma ainda mais grandiosa por participar ao lado do meu filho”, disse o servidor público. “Graças ao projeto, meu desempenho na piscina melhorou e estou com o meu bem-estar em dia. Já o Arthur aprendeu a nadar no Sesi. É um ambiente totalmente familiar.”